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Diagnóstico precoce

08 de abril de 2013
 
AUTISMO Ministério da Saúde lança diretrizes para capacitar profissionais de saúde a identificar e tratar a doença No Dia Mundial de Conscientização do Autismo, celebrado na terça-feira passada, o Ministério da Saúde lançou a primeira política de saúde pública voltada especificamente para esse grupo, com diretrizes especiais. Estima-se que 1% da população tenha algum grau de autismo.
 
Segundo o secretário de Atenção à Saúde, Helvécio Magalhães, o documento com as diretrizes demorou cerca de dois anos para ser elaborado. O objetivo do ministério é capacitar profissionais de saúde especialmente os da rede básica para focar no diagnóstico precoce e na reabilitação desses pacientes.
 
Esse documento será distribuído para todas as unidades de saúde do país para que os profissionais aprendam a identificar os sinais de alerta. Um próximo passo será traduzir essas orientações de forma mais didática às famílias diz.
 
Conforme Magalhães, os pacientes mais graves serão tratados em Centros Especializados de Reabilitação (CER). Hoje existem 22 CER em construção, 23 em habilitação e 11 convênios de qualificação para que entidades que passarão a receber repasse do ministério para esse atendimento. Ao todo, serão investidos R$ 41,2 milhões ao ano para o custeio.
 
Presidente da Associação Brasileira de Autismo (Abra), Marisa Fúrio Silva comenta que as entidades de pais de autistas esperaram por anos essa diretriz: Até então, não havia uma política específica de atendimento no SUS para essas pessoas. Elas eram atendidas por ONGs ou serviços de saúde mental. Esse reconhecimento era nossa grande luta.
 
De acordo com Marisa, o diagnóstico precoce é fundamental para que essas crianças sejam incluídas no meio social com mais facilidade.
 
Um dos principais problemas dos autistas é a dificuldade de comunicação. E o tratamento era muito caro. Agora, com o governo reconhecendo, o SUS deve liberar verbas para isso diz Marisa.
 
Saiba mais
 
O documento inclui uma lista com indicadores de desenvolvimento para serem observados em crianças de até três anos: interação social, linguagem, brincadeiras e alimentação.
 
O material mostra como ocorre o desenvolvimento esperado e apresenta os sinais de alerta. Por exemplo: após os três meses de idade, a criança já identifica a fala de seu cuidador, mostrando reações corporais e atenção. Já a criança com transtorno do espectro autista pode ignorar ou apresentar pouca resposta aos sons de fala, o que é um sinal.
 
FERNANDA BASSETTE | Estadão Conteúdo
 
Fonte: Zero Hora


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