Título: A Global View of Health – An Unfolding Series
Título traduzido: Uma visão expandida global da saúde
Autores: Harvey V. Fineberg (Institute of Medicine, Washington, DC); David J. Hunter (Harvard School of Public Health, Boston)
Idioma: Inglês
Referência: N Engl J Med 2013; 368:78-79 January 3, 2013 (acessível em: http://bit.ly/UBeVkD)
SÍNTESE:
Trata-se do primeiro artigo de uma série sobre a saúde no mundo atual, publicada na prestigiosa revista estadunidense New England Journal of Medicine, de Boston, Massachussets, EUA. A série em foco tem interesse especial para os praticantes da Atenção Primária à Saúde, bem como outros estudiosos e tomadores de decisão em saúde, ao demonstrar as ligações entre as condições de saúde no plano local e global, bem como das possibilidades de soluções para as mesmas, que fluem nas duas direções, ou seja, do particular para o global e deste para aquele.
O conceito adotado é o de “uma saúde pública para o Mundo”, no âmbito das populações, mais do que dos indivíduos ou das práticas médicas isoladamente, dentro do pressuposto de que existem determinantes populacionais e coletivos que devem ser considerados tanto quanto a efetiva oferta de cuidados médicos, embora sejam afetados por esta.
O primeiro dos referidos artigos é de autoria de Donald R. Hopkins (The Carter Center, Atlanta-USA) e versa sobre as campanhas de erradicação de doenças e pode ser gratuitamente acessado em http://bit.ly/TGHjiB. Nele são descritos os princípios-chave das intervenções de erradicação ou eliminação de doenças, traduzidos genericamente por: (1) necessidade de se agir em qualquer parte onde a situação ocorra, mesmo em condições remotas e de difícil acesso, bem como diante da eventual minimização relativa à percepção do problema pelas pessoas, em quaisquer dimensões de terreno; (2) flexibilidade e ação imediata nas respostas oferecidas, inclusive no monitoramento da situação; (3) definição de alvos e monitoramento da extensão das intervenções propostas; (4) foco irrenunciável na detenção da transmissão, mesmo quando o custo das ações aumenta em função da redução de casos.
São levantadas, também, algumas dificuldades comuns nas ações deste tipo, por exemplo, relativas à instabilidade institucional e política, à falta de recursos, à motivação deficiente dos agentes e da própria população afetada*.
ACESSE O TEXTO
*Nota produzida por Flávio Goulart para o Portal da Inovação na Gestão.