 
                | O CONGRESSO NACIONAL decreta: | |
| CAPÍTULO I | |
| DISPOSIÇÕES PRELIMINARES | |
| Art. 1º Esta Lei Complementar institui, nos termos do § 3º do art. 198   da Constituição Federal: | |
| I – o valor mínimo e normas de cálculo do montante mínimo a ser   aplicado, anualmente, pela União em ações e serviços públicos de saúde; | |
| II – percentuais mínimos do produto da arrecadação de impostos a serem   aplicados anualmente pelos Estados, pelo Distrito Federal e pelos Municípios   em ações e serviços públicos de saúde; | |
| III – critérios de rateio dos recursos da União vinculados à saúde   destinados aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, e dos Estados   destinados aos seus respectivos Municípios, visando à progressiva redução das   disparidades regionais; | |
| IV – normas de fiscalização, avaliação e controle das despesas com   saúde nas esferas federal, estadual, distrital e municipal. | |
| CAPÍTULO II | |
| DAS AÇÕES E DOS SERVIÇOS PÚBLICOS DE SAÚDE | |
| Art. 2º Para fins de apuração da aplicação dos recursos mínimos   estabelecidos nesta Lei Complementar, considerar-se-ão como despesas com   ações e serviços públicos de saúde aquelas voltadas para a promoção, proteção   e recuperação da saúde que atendam, simultaneamente, aos princípios   estatuídos no art. 7º da Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, e às   seguintes diretrizes: | COMENTÁRIO – GC:.PARA SER CONSIDERADO AÇÃO E   SERVIÇO DE SAÚDE DEVE ATENDER OS PRINCÍPIOS DA 8080,7 – IN TEGRALIDADE,   UNIVERSALIDADE, IGUALDADE, INTERSETORIALIDADE ETC. JÁ CLARO NA 8080... AQUI REPETE | 
| I – sejam destinadas às ações e serviços públicos de saúde de acesso   universal, igualitário e gratuito; | COMENTÁRIO – GC:.EXPLICITA QUE SÓ SE PODE GASTAR   COM SERVIÇOS DE ACESSO UNIVERSAL... MAIS UM ARGUMENTO CONTRA A DUPLA PORTA E   SERVIÇOS DE SAÚDE PRÓPRIOS DE SERVIDORES PÚBLICOS | 
| II – estejam em conformidade com objetivos e metas explicitados nos   Planos de Saúde de cada ente da Federação; e | COMENTÁRIO – GC:. JÁ CLARO NA 8080 QUE COLOCA O   PLANO COMO CENTRAL PARA O USO DO DINHEIRO | 
| III – sejam de responsabilidade específica do setor da saúde, não se   aplicando a despesas relacionadas a outras políticas públicas que atuam sobre   determinantes sociais e econômicos, ainda que incidentes sobre as condições   de saúde da população. | COMENTÁRIO – GC:. UM REFORÇO MA IDÉIA DE QUE NÃO   SE PODE GASTAR DINHEIRO DA SAÚDE EM CONDICIONANTES E DETERMINANTES COM O   REFORÇO EXPLÍCITO DE QUE NÃO PODEM SER INCLUÍDOS, MESMO SE MELHORAREM AS   CONDIÇÕES DE SAÚDE DA POPULAÇÃO. UM ASSUNTO EXTREMAMENTE POLÊMICO QUANDO A   SAÚDE SOFRE TODO TIPO DE ASSÉDIO PARA INVESTIR EM ÁREAS QUE NÃO A SUA SOB O   ARGUMENTO DE QUE MELHORAM AS CONDIÇÕES DE SAÚDE: EDUCAÇÃO, SANEAMENTO,   DESPORTO, MEIO AMBIENTE ETC. | 
| Parágrafo único. Além de atender aos critérios estabelecidos nocaput,   as despesas com ações e serviços públicos de saúde realizadas pela União,   pelos Estados, pelo Distrito Federal e pelos Municípios deverão ser   financiadas com recursos movimentados por meio dos respectivos fundos de   saúde. | COMENTÁRIO – GC:. REFORÇA O TEXTO DA CF-ADCT-77,3   DE QUE TODOS OS RECURSOS DEVAM ESTAR DENTRO DO FUNDO DE SAÚDE. VALE PARA A   UNIÃO QUE NÃO MANTÉM O DINHEIRO NO FUNDO DE SAÚDE, MAS APENAS A   CONTABILIDADE; VALE PARA ESTADOS E MUNICÍPIOS QUE NÃO PASSAM AO FUNDO DE   SAÚDE SEUS RECURSOS PRÓPRIOS. DISPENSÁVEL ESTE TEXTO POR JÁ ESTAR NA CF; | 
| Art. 3º Observadas as disposições do art. 200 da Constituição Federal,   do art. 6º da Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, e do art. 2º desta Lei   Complementar, para efeito da apuração da aplicação dos recursos mínimos aqui   estabelecidos, serão consideradas despesas com ações e serviços públicos de   saúde as referentes a: | COMENTÁRIO – GC:. MOSTRA MAIS UM VEZ A   DESNECESSIDADE DESTE ARTIGO CONSIDERANDO QUE JÁ ESTAVA CLARO EM DISPOSITIVOS   CONSTITUCIONAIS E LEGAIS. | 
| I – vigilância em saúde, incluindo a epidemiológica e a sanitária; | COMENTÁRIO – GC:. USOU O TERMO VIGILÂNCIA À SAÚDE   PELA PRIMEIRA VEZ EM UMA LEI, MAS REDUZINDO-A A APENAS DUAS DE CINCO DE SUAS   ÁREAS. | 
| II – atenção integral e universal à saúde em todos os níveis de   complexidade, incluindo assistência terapêutica e recuperação de deficiências   nutricionais; | COMENTÁRIO – GC:. JÁ CLARO NA CF E NA 8080 | 
| III – capacitação do pessoal de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS); | COMENTÁRIO – GC:. NOVIDADE EXPLICITADA. | 
| IV – desenvolvimento científico e tecnológico e controle de qualidade   promovidos por instituições do SUS; | COMENTÁRIO – GC:. JÁ NA CF E 8080 | 
| V – produção, aquisição e distribuição de insumos específicos dos   serviços de saúde do SUS, tais como: imunobiológicos, sangue e hemoderivados,   medicamentos e equipamentos médico-odontológicos; | COMENTÁRIO – GC:. JÁ NA CF E 8080 | 
| VI – saneamento básico de domicílios ou de pequenas comunidades, desde   que seja aprovado pelo Conselho de Saúde do ente da Federação financiador da   ação e esteja de acordo com as diretrizes das demais determinações previstas   nesta Lei Complementar; | COMENTÁRIO – GC:. UMA AÇÃO JÁ DESENVOLVIDA PELO   MS PRINCIPALMENTE FUNASA E QUE AGORA DEVERÁ TER A APROVAÇÃO DO CONSELHO DE   SAÚDE. | 
| VII – saneamento básico dos distritos sanitários especiais indígenas e   de comunidades remanescentes de quilombos; | COMENTÁRIO – GC:. A SAÚDE VAI CUIDAR DE TODAS AS   AÇÕES DE SANEAMENTO DE COMUNIDADES INDÍGENAS E QUILOMBOLAS? | 
| VIII – manejo ambiental vinculado diretamente ao controle de vetores   de doenças; | COMENTÁRIO – GC:. QUESTÃO PERIGOSA POIS NESTA DE   CONTROLE DE VETORES CABEM INÚMERAS AÇÕES EM ÁREAS DIVERSAS DA SAÚDE; | 
| IX – investimento na rede física do SUS, incluindo a execução de obras   de recuperação, reforma, ampliação e construção de estabelecimentos públicos   de saúde; | COMENTÁRIO – GC:.SEMPRE ENTENDIDO ASSIM PELA   SAÚDE MAS NÃO PELOS ÓRGÃOS DE CONTROLE EXTERNO E INTERNO QUE INTERPRETAM   DIFERENTE. | 
| X – remuneração do pessoal ativo da área de saúde em atividade nas   ações de que trata este artigo, incluindo os encargos sociais; | COMENTÁRIO – GC:. SERÁ QUE ESTE ARTIGO PORÁ FIM A   QUESTÃO DE PAGAMENTO DE ENCARGOS SOCIAIS COM RECURSOS DE TRANSFERÊNCIAS   FEDERAIS DO SUS? | 
| XI – ações de apoio administrativo realizadas pelas instituições   públicas do SUS e imprescindíveis à execução das ações e serviços públicos de   saúde; e | COMENTÁRIO – GC:.SEMPRE ENTENDIDO ASSIM PELA   SAÚDE MAS NÃO PELOS ÓRGÃOS DE CONTROLE INTERNO E EXTERNO QUE JULGAVAM QUE   ESTAS DESPESAS NÃO ERAM DE SAÚDE. | 
| XII – gestão do sistema público de saúde e operação de unidades   prestadoras de serviços públicos de saúde. | COMENTÁRIO – GC:. IDEM PARA ATIVIDADES DE GESTÃO   SEMPRE DA SAÚDE E NÃO ENTENDIDA PELO CONTROLE INTERNO E EXTERNO. | 
| Art. 4º Não constituirão despesas com ações e serviços públicos de   saúde, para fins de apuração dos percentuais mínimos de que trata esta Lei   Complementar, aquelas decorrentes de: | COMENTÁRIO – GC:.O QUE NÃO SERÁ CONSIDERADO   DESPESA DE SAÚDE = A MAIORIA JÁ PREVISTA NO ARTIGO 3 DA 8080 COMO   CONDICIONANTE E DETERMINANTE. | 
| I – pagamento de aposentadorias e pensões, inclusive dos servidores da   saúde; | COMENTÁRIO – GC:. JÁ CLARÍSSIMO NA CF QUANDO AS   ÁREAS DE PREVIDÊNCIA,SAÚDE E ASSISTÊNCIA SOCIAL, ESTÃO BEM DISTINTAS NA   SEGURIDADE SOCIAL ART.194-195 E NÃO SE PODE COLOCAR DINHEIRO DE UMA ÁREA EM   OUTRA | 
| II – pessoal ativo da área de saúde quando em atividade alheia à   referida área; | COMENTÁRIO – GC:. TIRA QUALQUER POSSIBILIDADE DE   PAGAMENTO COM DINHEIRO DA SAÚDE DE PESSOAL EM FUNÇÃO EM OUTRAS SECRETARIAS,   NO LEGISLATIVO E OUTROS LOCAIS (SITUAÇÃO COMUM E AGORA VEDADO   EXPLICITAMENTE). | 
| III – assistência à saúde que não atenda ao princípio de acesso   universal; | COMENTÁRIO – GC:.MAIS UM ARGUMENTO CONTRA DUPLA   PORTA E CONTRA PAGAMENTO PELO SUS DE SERVIÇOS DE SAÚDE PRÓPRIO DE SERVIDORES | 
| IV – merenda escolar e outros programas de alimentação, ainda que   executados em unidades do SUS, ressalvando-se o disposto no inciso II do art.   3º; | COMENTÁRIO – GC:.MAIS UM ARGUMENTO PARA ESTANCAR   ESTA SANGRIA NOS RECURSOS DA SAÚDE: ALIMENTAÇÃO DE DOENTES É DA SAÚDE E   ALIMENTAÇÃO SOCIAL NÃO É DA SAÚDE. | 
| V – saneamento básico, inclusive quanto às ações financiadas e   mantidas com recursos provenientes de taxas, tarifas ou preços públicos   instituídos para essa finalidade; | COMENTÁRIO – GC:.REAFIRMA O QUE JÁ ESTÁ NA LEI   8080; NÃO FINANCIAR SERVIÇOS TARIFADOS Art.32 § 3º As ações de   saneamento que venham a ser executadas supletivamente pelo Sistema Único de   Saúde (SUS), serão financiadas por recursos tarifários específicos e outros   da União, Estados, Distrito Federal, Municípios e, em particular, do Sistema   Financeiro da Habitação (SFH). | 
| VI – limpeza urbana e remoção de resíduos; | COMENTÁRIO – GC:.SEMPRE ASSIM ENTENDIDO PELA   SAÚDE E MUITAS VEZES INDEVIDAMENTE USADO PELAS ADMINISTRAÇÕES | 
| VII – preservação e correção do meio ambiente, realizadas pelos órgãos   de meio ambiente dos entes da Federação ou por entidades não governamentais; | COMENTÁRIO – GC:. PERIGOSO: NÃO SE PODE   TRANSFERIR OS RECURSOS PARA OUTROS FAZEREM MAS NA VERDADE NEM PARA REALIZAR   PELO PRÓPRIO PÚBLICO AS AÇÕES DE MEIO AMBIENTE PRINCIPALMENTE AS FALSAMENTE   ALEGADAS COMO DE CONTROLE DE VETORES. | 
| VIII – ações de assistência social; | COMENTÁRIO – GC:.PREVISTO NA CF COMO ASSISTÊNCIA   SOCIAL DISTINTA DA SAÚDE NA SEGURIDADE SOCIAL. SÓ FINANCIAMENTO DAS AÇÕES DE   ASSISTÊNCIA SOCIAL LIGADAS À SAÚDE E ADMINISTRADAS PELOS SERVIÇOS DE SAÚDE | 
| IX – obras de infraestrutura, ainda que realizadas para beneficiar   direta ou indiretamente a rede de saúde; e | COMENTÁRIO – GC:. VEDADO: ASFALTO NA FRENTE DA   UNIDADE DE SAÚDE; PONTE PARA PASSAR AMBULÂNCIA ETC. | 
| X – ações e serviços públicos de saúde custeados com recursos   distintos dos especificados na base de cálculo definida nesta Lei   Complementar ou vinculados a fundos específicos distintos daqueles da saúde. | COMENTÁRIO – GC:.AQUI SE REFERE DIRETAMENTE AOS   RECURSOS DO FUNDO DE COMBATE À POBREZA QUE SÓ PODEM SER UTILIZADOS NA SAÚDE   COMO UM RECURSO A MAIS E NÃO PARA ATINGIR O MÍNIMO; | 
| CAPÍTULO III | |
| DA APLICAÇÃO DE RECURSOS EM AÇÕES E SERVIÇOS PÚBLICOS DE SAÚDE | |
| Seção I | |
| Dos Recursos Mínimos | |
| Art. 5º A União aplicará, anualmente, em ações e serviços públicos de   saúde, o montante correspondente ao valor empenhado no exercício financeiro   anterior, apurado nos termos desta Lei Complementar, acrescido de, no mínimo,   o percentual correspondente à variação nominal do Produto Interno Bruto (PIB)   ocorrida no ano anterior ao da lei orçamentária anual. | COMENTÁRIO – GC:. REPETE O VIGENTE HOJE – A   GRANDE DERROTA DOS ÚLTIMOS OITO ANOS. CLAREOU DE ONDE VEM A BASE PARA SE CALCULAR A   VARIAÇÃO DO PIB. UMA DERROTA DE ÚLTIMA HORA POIS HAVIA AQUI UM TEXTO MELHOR,   COM MAIOR CLAREZA DE FORMA DE CÁLCULO. | 
| § 1º  | PERDA!!! COMENTÁRIO – GC:. CLAREOU AINDA QUE NÃO TENHA SE   FIXADO AS ALTERAÇÕES CONHECIDAS ATÉ  QUE ÉPOCA. O ENTEDIMENTO HOJE SERIA   DA CORREÇÃO DAS ALTERAÇÕES CONHECIDAS ATÉ O FINAL DO EXERCÍCIO EM EXECUÇÃO. Razões do veto Razões dos vetos “O Produto Interno Bruto apurado a cada ano passa por revisões   periódicas nos anos seguintes, conforme metodologia específica, de modo que a   necessidade de constante alteração nos valores a serem destinados à saúde   pela União pode gerar instabilidade na gestão fiscal e orçamentária.” | 
| § 2º Em caso de variação negativa do PIB, o valor de que trata ocaput não   poderá ser reduzido, em termos nominais, de um exercício financeiro para o   outro. | COMENTÁRIO – GC:.CLAREOU. | 
|  | OK. FAZ SENTIDO O VETO. COMENTÁRIO – GC:.SEM SENTIDO COM A NÃO APROVAÇÃO   DA CSS Razão ds veto “Os dispositivos se referem à aplicação da Contribuição Social para a   Saúde – CSS, cuja criação foi retirada do projeto durante a tramitação, e às   regras de aplicação progressiva para os Estados e Municípios com término   previsto para 2011, carecendo, assim, de qualquer efeito prático quando da   promulgação da Lei.” | 
|  | OK. FAZ SENTIDO O VETO. COMENTÁRIO – GC:. Razão do veto “Os dispositivos se referem à aplicação da Contribuição Social para a   Saúde – CSS, cuja criação foi retirada do projeto durante a tramitação, e às   regras de aplicação progressiva para os Estados e Municípios com término   previsto para 2011, carecendo, assim, de qualquer efeito prático quando da   promulgação da Lei.” | 
|  | OK. FAZ SENTIDO O VETO. COMENTÁRIO – GC:. Razão do veto “Os dispositivos se referem à aplicação da Contribuição Social para a   Saúde – CSS, cuja criação foi retirada do projeto durante a tramitação, e às   regras de aplicação progressiva para os Estados e Municípios com término   previsto para 2011, carecendo, assim, de qualquer efeito prático quando da   promulgação da Lei.” | 
| Art. 6º Os Estados e o Distrito Federal aplicarão, anualmente, em   ações e serviços públicos de saúde, no mínimo, 12% (doze por cento) da   arrecadação dos impostos a que se refere o art. 155 e dos recursos de que   tratam o art. 157, a alínea “a” do inciso I e o inciso II docaput do   art. 159, todos da Constituição Federal, deduzidas as parcelas que forem   transferidas aos respectivos Municípios. | COMENTÁRIO – GC:. MANTIDO O MESMO PARÂMETRO   ANTERIOR CONSTANTE DA EC-29 DE 2000. | 
|  | OK. FAZ SENTIDO O VETO MAS É INÓCUO POIS   ESGOTOU-SE O PRAZO EM 2011 PARA CUMPRIR OS MÍNIMOS. COMENTÁRIO – GC:. VERGONHA: ANISTIA PARA ESTADOS   QUE DESCUMPRIAM A LEI... ENTRETANTO, COMO A LEI DEMOROU A SER APROVADA, NÃO   SE APLICARÁ POIS O PRAZO DE TOLERÂNCIA TERMINOU EM 2011. PORTANTO EM 2011 E   2012 ESTADOS SÃO OBRIGADOS AO MÍNIMO DE 12%. Razão do veto “Os dispositivos se referem à aplicação da Contribuição Social para a   Saúde – CSS, cuja criação foi retirada do projeto durante a tramitação, e às   regras de aplicação progressiva para os Estados e Municípios com término   previsto para 2011, carecendo, assim, de qualquer efeito prático quando da   promulgação da Lei.” | 
| Art. 7º Os Municípios e o Distrito Federal aplicarão anualmente em   ações e serviços públicos de saúde, no mínimo, 15% (quinze por cento) da   arrecadação dos impostos a que se refere o art. 156 e dos recursos de que   tratam o art. 158 e a alínea “b” do inciso I do caput e o §   3º do art. 159, todos da Constituição Federal. | COMENTÁRIO – GC:. MANTIDO O MESMO PARÂMETRO   ANTERIOR CONSTANTE DA EC-29 DE 2000. | 
|  | OK. FAZ SENTIDO O VETO MAS É INÓCUO POIS   ESGOTOU-SE O PRAZO EM 2011 PARA CUMPRIR OS MÍNIMOS. COMENTÁRIO – GC:. VERGONHA: ANISTIA PARA   MUNICÍPIOS QUE DESCUMPRIAM A LEI... ENTRETANDO COMO A LEI DEMOROU A SER   APROVADA, NÃO SE APLICARÁ POIS O PRAZO DE TOLERÂNCIA TERMINOU EM 2011. EM   2011 E 2012 OS MUNICÍPIOS CONTINUAM COM A OBRIGAÇÃO DE ALOCAR NO MÍNIMO 15%   DE SUAS RECEITAS PARA A SAÚDE. Razão do veto “Os dispositivos se referem à aplicação da Contribuição Social para a   Saúde – CSS, cuja criação foi retirada do projeto durante a tramitação, e às   regras de aplicação progressiva para os Estados e Municípios com término   previsto para 2011, carecendo, assim, de qualquer efeito prático quando da   promulgação da Lei.” | 
| Art. 8º O Distrito Federal aplicará, anualmente, em ações e serviços   públicos de saúde, no mínimo, 12% (doze por cento) do produto da arrecadação   direta dos impostos que não possam ser segregados em base estadual e em base   municipal. | COMENTÁRIO – GC:. MANTIDO O MESMO PARÂMETRO   ANTERIOR CONSTANTE DA EC-29 DE 2000. | 
| Art. 9º Está compreendida na base de cálculo dos percentuais dos   Estados, do Distrito Federal e dos Municípios qualquer compensação financeira   proveniente de impostos e transferências constitucionais previstos no § 2º do   art. 198 da Constituição Federal, já instituída ou que vier a ser criada, bem   como a dívida ativa, a multa e os juros de mora decorrentes dos impostos   cobrados diretamente ou por meio de processo administrativo ou judicial. | COMENTÁRIO – GC:. UM AVANÇO PARA GARANTIR A BASE   FIXA EVITANDO-SE A EVASÃO DA BASE POR VÁRIOS ESTRATAGEMAS USADOS   PRINCIPALMENTE POR ESTADOS. APLICAM-SE À BASE OS 12 E 15% RESPECTIVAMENTE   REFERENTE À DÍVIDA ATIVA, KUROS DE MORA E MULTAS. | 
| Art. 10. Para efeito do cálculo do montante de recursos previsto no §   3º do art. 5º e nos arts. 6º e 7º, devem ser considerados os recursos   decorrentes da dívida ativa, da multa e dos juros de mora provenientes dos   impostos e da sua respectiva dívida ativa. | COMENTÁRIO – GC:. MELHOR DEFINIDO | 
| Art. 11. Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios deverão   observar o disposto nas respectivas Constituições ou Leis Orgânicas sempre   que os percentuais nelas estabelecidos forem superiores aos fixados nesta Lei   Complementar para aplicação em ações e serviços públicos de saúde. | COMENTÁRIO – GC:. SE LEIS ESTADUAIS E MUNICIPAIS   FALAREM DE PERCENTUAIS MAIORES QUE OS DA EC-29 DEVEM PREVALECER OS DAS LEIS   LOCAIS. | 
| Seção II | |
| Do Repasse e Aplicação dos Recursos Mínimos | |
| Art. 12. Os recursos da União serão repassados ao Fundo Nacional de   Saúde e às demais unidades orçamentárias que compõem o órgão Ministério da   Saúde, para ser aplicados em ações e serviços públicos de saúde. | COMENTÁRIO – GC:. PARECE QUE AINDA PERMANECE A   CONFUSÃO POIS O MF E O FNS ENTENDEM QUE NÃO PRECISA TRANSFERIR O DINHEIRO   NOMINALMENTE, MAS APENAS CONTABILMENTE. CONSEQUENTEMENTE, TODO O RESULTADO DA   APLICAÇÃO, COBRADO DE ESTADOS E MUNICÍPIOS, CONTINUA NÃO SENDO ATRIBUÍDA AO   MINISTÉRIO DA SAÚDE!!! | 
|  | PERDA!!! MAIS UMA VEZ: OS RIGORES PARA ESTADOS E   MUNICÍPIOS E AS FACILIDADES PARA A UNIÃO. COMENTÁRIO – GC:. ASSIM TEM SIDO COBRADO DE   ESTADOS E MUNICÍPIOS, MAS NUNCA APLICADO AO MINISTÉRIO DA SAÚDE. AGORA SERÁ? Razão do veto “As propostas contrariam o princípio da unidade de tesouraria que   orienta a contabilidade da União, nos termos do art. 164, § 3o da   Constituição e da Lei no 4.320, de 17 de março de   1964.” | 
| VETADO - | PERDA!!! MAIS UMA VEZ: OS RIGORES PARA ESTADOS E   MUNICÍPIOS E AS FACILIDADES PARA A UNIÃO. COMENTÁRIO – GC:. CLAREOU QUE NÃO SERÃO   COMPUTADOS DENTRO DOS MÍNIMOS AS RECEITAS DE APLICAÇÃO FINANCEIRA Razão do veto “As propostas contrariam o princípio da unidade de tesouraria que   orienta a contabilidade da União, nos termos do art. 164, § 3o da   Constituição e da Lei no 4.320, de 17 de março de   1964.” | 
| § 2º Os recursos da União previstos nesta Lei Complementar serão   transferidos aos demais entes da Federação e movimentados, até a sua   destinação final, em contas específicas mantidas em instituição financeira   oficial federal, observados os critérios e procedimentos definidos em ato   próprio do Chefe do Poder Executivo da União. | COMENTÁRIO – GC:. JÁ ASSIM. | 
|  | PERDA!!! COMENTÁRIO – GC:.MUDANÇA NAS ATUAIS CAIXINHAS E   BLOCOS – UFA!!! Razão do veto “As propostas contrariam o princípio da unidade de tesouraria que   orienta a contabilidade da União, nos termos do art. 164, § 3o da   Constituição e da Lei no 4.320, de 17 de março de   1964.” | 
|  | PERDA!!! COMENTÁRIO – GC:. RECURSOS PRÓPRIOS NUMA CONTA. | 
|  | PERDA!!! COMENTÁRIO – GC:. TRANSFERÊNCIAS FEDERAIS NUMA   ÚNICA CONTA. INACREDITÁVEL! | 
|  | PERDA!!! COMENTÁRIO – GC:. RECURSOS DE OUTROS ENTES   (ESTADOS E OUTROS MUNICÍPIOS) | 
|  | PERDA!!! COMENTÁRIO – GC:. OPERAÇÕES DE CRÉDITO | 
|  | PERDA!!! COMENTÁRIO – GC:.OUTRAS RECEITAS DA SAÚDE | 
| § 4º A movimentação dos recursos repassados aos Fundos de Saúde dos   Estados, do Distrito Federal e dos Municípios deve realizar-se,   exclusivamente, mediante cheque nominativo, ordem bancária, transferência   eletrônica disponível ou outra modalidade de saque autorizada pelo Banco   Central do Brasil, em que fique identificada a sua destinação e, no caso de   pagamento, o credor. | COMENTÁRIO – GC:.ORIENTAÇÃO JÁ AGORA GERAL PARA   TODAS AS ÁREAS DE GOVERNO. | 
| Art. 14. O Fundo de Saúde, instituído por lei e mantido em   funcionamento pela administração direta da União, dos Estados, do Distrito   Federal e dos Municípios, constituir-se-á em unidade orçamentária e gestora   dos recursos destinados a ações e serviços públicos de saúde, ressalvados os   recursos repassados diretamente às unidades vinculadas ao Ministério da   Saúde. | COMENTÁRIO – GC:.AQUI AINDA NÃO FICA CLARA A   SITUAÇÃO DOS FUNDOS DE SAÚDE: UNIDADE ORÇAMENTÁRIA E GESTORA. NA PRÁTICA COMO   FICARÁ PARA A RECEITA? SERÁ AINDA O 120.1 DE FUNDOS CONTÁBEIS? MAIS UMA   BATALHA A SER TRAVADA. | 
|  | PERDA!!! PERDA!!! PERDA!!! PERDA!!! ABENÇOA-SE A UNIÃO E APERTA O CERCO SOBRE ESTADOS   E MUNICÍPIOS QUE TÊM QUE CONTRIBUIR SOBRE PERCENTUAL DA RECEITA... E AS TAXAS   JÁ CORREM POR FORA. COMENTÁRIO – GC:. O QUE SEMPRE ENTENDI E QUE O   MINISTÉRIO DA SAÚDE SEMPRE NEGOU. VAMOS TER MAIS ALGUNS RECURSOS FEDERAIS   POIS AQUELES PROVENIENTES DE TAXAS E OUTROS NÃO SERÃO COMPUTADOS NAS BASES   MÍNIMAS DE GASTOS COM SAÚDE. SERÃO RECURSOS A MAIS: RECEITA DE TAXAS E   MULTAS, DE VENDA DE MEDICAMENTOS (FIOCRUZ – FARMÁCIA POPULAR ETC). CABE UMA   GRANDE POLÊMICA: O RECURSO DO SEGURO OBRIGATÓRIO QUE É RECEITA PRÓPRIA E   SEMPRE FOI INCLUÍDO PARA COMPLETAR OS MÍNIMOS. Razão do veto “O dispositivo trata de maneira idêntica institutos jurídicos   tributários distintos, regrados por leis específicas.” | 
| Art. 16. O repasse dos recursos previstos nos arts. 6º a 8º será feito   diretamente ao Fundo de Saúde do respectivo ente da Federação e, no caso da   União, também às demais unidades orçamentárias do Ministério da Saúde. | COMENTÁRIO – GC:. TRANSFERÊNCIA FUNDO A FUNDO   AGORA NUMA LEI COMPLEMENTAR E DE CLAREZA MERIDIANA. | 
|  | PERDA!!! PERDA!!! PERDA!!! COMENTÁRIO – GC:. DATA DE TRANSFERÊNCIA;   LAMENTAVELMENTE AQUILO QUE ESTAVA DIRETA E AUTOMATICAMENTE AGORA TERÁ O PRAZO   DILATADO ATÉ O 10º DIA DO MÊS SEGUINTE. Razão do veto “As propostas contrariam o princípio da unidade de tesouraria que   orienta a contabilidade da União, nos termos do art. 164, § 3o da   Constituição e da Lei no 4.320, de 17 de março de   1964.” | 
|  | PERDA!!! PERDA!!! PERDA!!! PERDA!!! COMENTÁRIO – GC:.TRANSFERÊNCIAS CONSTITUCIONAIS   AO CHEGAREM AO ENTE (ESTADO E MUNICÍPIO) DEVERÃO SER REPASSADAS AO FUNDO DE   SAÚDE NA MESMA DATA. PODE-SE OPTAR PELA MODALIDADE AUTOMÁTICA DE REPASSE À   CONTA DO FUNDO. Razão do veto “As propostas contrariam o princípio da unidade de tesouraria que   orienta a contabilidade da União, nos termos do art. 164, § 3o da   Constituição e da Lei no 4.320, de 17 de março de   1964.” | 
| § 3º As instituições financeiras referidas no § 3º do art. 164 da   Constituição Federal são obrigadas a evidenciar, nos demonstrativos   financeiros das contas correntes do ente da Federação, divulgados inclusive   em meio eletrônico, os valores globais das transferências e as parcelas   correspondentes destinadas ao Fundo de Saúde, quando adotada a sistemática   prevista no § 2º deste artigo, observadas as normas editadas pelo Banco   Central do Brasil. | COMENTÁRIO – GC:. CLAREOU. | 
|  | PERDA!!! PERDA!!! PERDA!!! COMENTÁRIO – GC:. JÁ CLARO COMO ACIMA. Razão do veto “As propostas contrariam o princípio da unidade de tesouraria que   orienta a contabilidade da União, nos termos do art. 164, § 3o da   Constituição e da Lei no 4.320, de 17 de março de   1964.” | 
| Seção III | |
| Da Movimentação dos Recursos da União | |
| Art. 17. O rateio dos recursos da União vinculados a ações e serviços   públicos de saúde e repassados na forma do caput dos arts.   18 e 22 aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios observará as   necessidades de saúde da população, as dimensões epidemiológica, demográfica,   socioeconômica, espacial e de capacidade de oferta de ações e de serviços de   saúde e, ainda, o disposto no art. 35 da Lei nº 8.080, de 19 de setembro de   1990, de forma a atender os objetivos do inciso II do § 3º do art. 198 da   Constituição Federal. | COMENTÁRIO – GC:. MAIS ALGUNS CRITÉRIOS QUE AGORA   SERÃO ACRESCIDOS AQUELES DO 35: NECESSIDADES DE SAÚDE DIMENSÃO SOCIO-ECONÔMICA. ESPACIAL E CAPACIDADE   DE OFERTA DE SERVIÇOS. OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: NÃO HÁ MAIS ORBIGAÇÃO DE   QUE 50% SEJA TRANSFERIDO PELO CRITÉRIO PER CAPITA. | 
| § 1º O Ministério da Saúde definirá e publicará, anualmente,   utilizando metodologia pactuada na comissão intergestores tripartite e   aprovada pelo Conselho Nacional de Saúde, os montantes a serem transferidos a   cada Estado, ao Distrito Federal e a cada Município para custeio das ações e   serviços públicos de saúde. | COMENTÁRIO – GC:. MAIS PAPEL IMPORTANTE AO   CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE? UMA TAREFA HERCÚLEA NUNCA ANTES PRATICADA.   CONSEGUIRÁ? | 
| § 2º Os recursos destinados a investimentos terão sua programação   realizada anualmente e, em sua alocação, serão considerados prioritariamente   critérios que visem a reduzir as desigualdades na oferta de ações e serviços   públicos de saúde e garantir a integralidade da atenção à saúde. | COMENTÁRIO – GC:. CLAREOU A QUESTÃO DE   INVESTIMENTOS QUE TEM FICADO MUITO POR CONTA DE EMENDAS PARLAMENTARES OU DE   TRANSFERÊNCIAS VOLUNTÁRIAS OU POR ORDEM DE PLEITO.AGORA A BASE É A REDUÇÃO   DAS DESIGUALDADES. | 
| § 3º O Poder Executivo, na forma estabelecida no inciso I do caputdo   art. 9º da Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, manterá os Conselhos de   Saúde e os Tribunais de Contas de cada ente da Federação informados sobre o   montante de recursos previsto para transferência da União para Estados,   Distrito Federal e Municípios com base no Plano Nacional de Saúde, no termo   de compromisso de gestão firmado entre a União, Estados e Municípios. | COMENTÁRIO – GC:.INFORMAÇÃO SOBRE MONTANTE DE   RECURSOS PREVISTOS? AVANÇO. VOLTA A QUESTÃO DO TERMO DE COMPROMISSO ENTRE   UNIÃO, ESTADOS E MUNICÍPIOS??? OU PODERÁ SER ENTENDIDO COMO COAPS? | 
| Art. 18. Os recursos do Fundo Nacional de Saúde, dest | |
