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2009 - 27-475-DOMINGUEIRA - PANDEMIA DO H1N1

1. NÓS E O TEMOR DA PANDEMIA DE UMA GRIPE - Gilson Carvalho[1] - TEXTO NA ÍNTEGRA EM ANEXO

A nova gripe já se espalhou mundo afora. A Organização Mundial da Saúde já não tem como meta a contagem de cada caso, a não ser os mais graves, pela desimportância da medida. No Brasil temos novo protocolo de abordagem da pandemia. Já abandonamos a estratégia de atender as pessoas rotineiramente em hospitais e centros de referência. Agora a estratégia é prestar o primeiro atendimento nos consultórios, clínicas, unidades de saúde e ambulatórios. Para os hospitais de referência devem ser encaminhados apenas os que necessitem de cuidados especiais.
A melhor medida a adotar é a busca precoce de um diagnóstico: buscar os serviços de saúde quando sinas e sintomas aparecerem. Eles são os mesmos das gripes comuns: febre, tosse, coriza, mal estar. Os casos mais graves apresentam-se com febre mais alta (acima de 38 graus), tosse, dificuldade para respirar apresentando respiração mais rápida. A pressão pode cair. A dificuldade para respirar pode se agravar e aparecerem movimentos das asas do nariz, mais comuns em criança que em adulto. As crianças podem também, apresentar vômitos, falta de apetite e irritabilidade. Existem circunstâncias que, a qualquer tempo e gripe, podem levar à maior gravidade. São denominados de fatores de risco: crianças menores de dois anos, idosos acima de 60 anos, doentes com doenças crônicas como diabetes, cardiopatias, pneumopatias, algumas doenças do sangue e dos rins e em pessoas imunodeprimidas (portadores de câncer, AIDS).
Que não se cuide apenas da atenção técnica, mas que ela seja feita com humanismo, respeitando-se angústias e temores das pessoas, diante do desconhecido.
Medidas preventivas mais efetivas são quase impossíveis, no ambiente e estilo de vida em que somos obrigados a viver. Os resfriados e gripados devem proteger a boca ao tossir ou espirrar. Lavar as mãos a cada vez. Se possível, evitar ambientes fechados (medida difícil: no inverno, no transporte coletivo, no ambiente de trabalho, escola, igreja...). Todos lavarmos sempre as mãos, sobra como medida universal mais viável, mas de efetividade menor.
Vigiar sem nos alarmarmos. A nós cidadãos, profissionais de saúde, prestadores de serviços e governos resta fazer o máximo possível para que menos pessoas adoeçam e as que adoecerem sejam bem socorridas, sarem logo e, sem seqüelas. Milagres não serão feitos, mas o possível de hoje será nossa tarefa para que nos ajudemos a viver mais e melhor.

2. OS ÓBITOS PELA GRIPE EM DIADEMA E A NOTA TÉCNICA DA CIDINHA SECRETÁRIA DE SAÚDE DE DIADEMA – ÍNTEGRA EM ANEXO
“Como é do conhecimento de todos, ocorreram dois óbitos por complicações da Influenza A ( H1N1) em Diadema.
Estamos enfrentando problemas para garantir atendimento aos pacientes com Sindrome Gripal, com aumento enorma da demanda; aumento de casos de DRAG "internados" no Pronto Socorro Central e no Hospital Municipal; necessidade de intensificar atividades orientação das medidas preventivas à população, e de capacitação das equipes com as novas orientações do CVE/SES-SP, e apoio aos profissionais, diante do agravamento da situação.
Além disso, estamos enfrentando o problema da midia não divulgar as informações que nossa Assessoria de Comunicação tem feito regularmente. A mídia escrita e televisiva tem dado, na maioria das vezes, espaço para os depoimentos dos familiares das vítimas, e omitido as informações da Secretaria Municipal de Saúde de Diadema. Diante deste fato decidimos repassar as notas para nossa rede de contatos, e pedimos que, por favor, repassem para os seus contatos
Atenciosamente. “ Aparecida Linhares Pimenta – Secretária de Saúde de Diadema - .

3. NOTÍCIAS

3.1 PROTOCOLO DE MANEJO DA IINFLUENZA A – MINISTÉRIO DA SAÚDE
Em anexo o novo protocolo para o manejo da GRIPE INFLUENZA A - elaborado pelo Ministério da Saúde. Divulgo a pedido e peço que divulguem, por favor, em suas listas e contatos.

3.2 PRÉ-CONGRESSO DE SAÚDE PÚBLICA – TAUBATÉ – UNITAU
Aconteceu na sexta-feira o Pré-Congresso de Saúde Pública realizado em Taubaté, pela Associação Paulista de Saúde Pública com o apoio da UNITAU. Foram cerca de 300 pessoas inscritas. Como no programa a manhã foi ocupada pela intervenção do Nelsão contando sua experiência de pesquisador de esquistossomose no Vale do Paraíba. Pesquisa e ação, pois a partir de seu trabalho e mesmo concomitante a ele foram sendo tomadas medidas de intervenção no meio ambiente e na atitude dos moradores de Roseira que foram capazes de eliminar os focos existentes no local. Apresentei uma resenha histórica da saúde no Vale do Paraíba desde os primórdios até os dias de hoje. Carlão, Carlos Rivoredo, fez um outro estudo de caso com dados epidemiológicos de Jacareí. Houve um debate interessante onde a platéia não se limitou a perguntar, mas fez excelentes intervenções complementares. À tarde houve o relato de algumas experiências locais uma parte sobre intervenções educativas (Unitau, Fatea, Jacareí, São Sebastião) e outra sobre intervenções de gestão e assistência (Pinda, Guará, Caraguatatuba, São José dos Campos).

3.3 CONGRESSO PAULISTA DE SAÚDE PÚBLICA – 22 A 26 AGOSTO EM SÃO JOSÉ DOS CAMPOS - Gostaria de divulgar e convidá-los a participar do 11o Congresso Paulista de Saúde Pública, que acontecerá em São José dos Campos de 22 a 26 de agosto. O tema do Congresso é "Saúde Pública e Crise(s): Fronteiras e Caminhos". Visitem o site - www.congressoapsp.com.br e participem! - as inscrições estão abertas; inscrições de trabalhos até ESTE DOMINGO 26 DE JULHO. “Esperamos vê-los por aqui” convida a Coordenadora Paula Carnevale - APSP / UNITAU.

DIADEMAEINLUENZAA
GC200907GRIPEH1N1
PROTOCOLOMANEJOVERSAOII

 



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