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Sarampo preocupa Saúde durante a Copa

08 de junho de 2014
 
DE SÃO PAULO
 
Temor é que turista traga vírus ao país; viajante não imunizado também corre risco ao ir ao exterior, diz médico
 
Levantamento de 2007 mostra que número de crianças não imunizadas é maior na classe A do que na E
 
O Ministério da Saúde alerta para o grande fluxo de turistas que virão para o Brasil durante a Copa do Mundo.
 
"O principal temor é o sarampo, que ainda tem grande incidência na Europa, onde o movimento antivacina é forte, e na África e na Ásia", diz o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa.
 
Antes controlado no Brasil, o sarampo voltou a aparecer nos últimos anos. Em 2012, foram notificados dois casos da doença, transmitida por via respiratória. Neste ano, já são mais de cem.
 
No Mundial, haverá um centro para reunir dados sobre a circulação de doenças, coordenar o atendimento e cuidar da vigilância sanitária nos pontos de entrada no país, entre outras ações.
 
Segundo José Cássio Moraes, professor da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa, há risco também quando alguém não imunizado viaja para o exterior.
 
Segundo ele, esse perigo pode ser potencializado se alguém não vacinado viajar, infectar-se em um lugar onde a doença não foi erradicada, voltar ao Brasil sem sintomas e transmitir a moléstia.
 
"Esta semana mesmo eu recebi na clínica uma mãe de um bebê de dez meses que ainda não recebeu nenhuma vacina", conta.
 
"Ela agora resolveu imunizá-lo contra sarampo porque ficou com medo por conta do volume de turistas que vão chegar para a Copa."
 
Levantamento feito em 2007 a pedido do Ministério da Saúde mostrava que 82,6% das crianças brasileiras haviam tomado todas as vacinas recomendadas até os 18 meses de idade.
 
Mas em São Paulo, por exemplo, só 71% das crianças da classe A tinham recebido a imunização completa --enquanto na classe E eram 81%.
 
O ministério pretende refazer a pesquisa neste ano. "Existe uma certa resistência às vacinas nas classes mais altas, alguns pais acham que elas podem fazer mal e que essas doenças praticamente não existem mais", afirma Moraes, um dos coordenadores do estudo.
 
Para a pediatra Isabella Ballalai, da SBIm (Sociedade Brasileira de Imunizações), por mais especulações que existam entre vacinas e efeitos adversos, na grande maioria das vezes não é possível estabelecer um nexo entre as duas coisas.
 
(CC E PCM)
 
Fonte: Folha de S. Paulo


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