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Centros de Saúde da Copa começam a funcionar

29 de maio de 2014
 
Em São Paulo, Recife e Porto Alegre, kits e simulações de atentados terroristas
 
Demétrio Weber, Eduardo Barretto, Jaqueline Falcão, Flavio Ilha, Letícia Lins
 
Idealizado para ser a central de monitoramento das situações de risco, da demanda por atendimento médico e da vigilância epidemiológica e sanitária das cidades-sede da Copa do Mundo, o Centro Integrado de Operações Conjuntas da Saúde (Ciocs) começou a funcionar ontem em Brasília, no prédio do Ministério da Saúde. A equipe, que está mobilizada para trabalhar até o dia 23 de julho, deverá produzir boletins diários sobre a atuação de cerca de 1.500 profissionais de saúde que estarão em campo. A ideia é reproduzir o sistema da Copa das Confederações e na Jornada Mundial da Juventude.
 
Além de Brasília, Fortaleza e São Paulo também ativaram on-tem seus Ciocs. As outras cidades-sede, no entanto, só verão seus centros funcionando na semana que vem. De acordo com Wanderson Oliveira, coordenador-geral de Vigilância e Resposta às Emergências em Saúde Pública do ministério, os Ciocs estão em adaptação.
 
(Este) é um período de reconhecimento, assim como a seleção tem que fazer a concentração para os jogadores se entrosarem.
 
Concebidos em 2011, os centros deverão manter contato estreito entre eles e também com o Centro Integrado de Comando e Controle Nacional (CICCN), responsável pela segurança da Co-pa, no Rio. A comunicação será feita tanto por computador como por telefone e videoconferência.
 
Até o início do torneio, eles funcionarão em horário comercial, mas a estrutura estará de sobreaviso 24 horas por dia. Com base na experiência da Copa das Confederações e das Copas passadas, a expectativa do governo é de que apenas 1% ou 2% dos torcedores que comparecerão aos estádios necessitem de atendimento médico. Dos 796 mil torcedores que assistiram a jogos na última Copa das Confederações, 1.361 (0,17%) foram atendidos, e somente 35 precisaram ser removidos para hospitais.
 
EM SP, KTT BIOTERRORISMO
 
Em São Paulo, Recife e Porto Alegre, foram apresentadas ontem equipamentos e ações que serão implantados ante possíveis ata-ques terroristas.
 
Na capital paulista, a Secretaria Estadual de Saúde mostrou seu kit de bioterrorismo, que inclui duas barracas-chuveiro e dez chuveiros infláveis para eventuais processos de descontaminação de vítimas de emergências químicas. Se necessários, serão usados com ajuda dos Bombeiros e das Forças Armadas.
 
Segundo a secretaria, hospitais também receberão antídotos para envenenamento por cianeto e. até mesmo por armas químicas.
 
Felizmente, o Brasil não tem terrorismo, mas, nesse momento, passamos a ser palco e nos preparamos para ser palco de qualquer evento que aconteça disse o secretário de Saúde e infectologista David Uip.
 
Em Recife, depois de um exercício simulado na Arena Pernambuco, o Comando regional do Exército garantiu que o estado está preparado para montar uma operação de emergência, em caso de ataque terrorista.
 
Mais de 300 pessoas participaram da simulação, inclusive com uso de helicópteros para transporte de "feridos" para hospitais da capital pernambucana. No caso de um atentado real, pelo menos 800 seriam mobilizados, segundo o tenente-coronel Keunny Raniere, que faz parte da Sétima Divisão do Exército e tem especialidade em Defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear
 
Segundo o oficial, em caso de ataque, todo o esquema de atendimento às vítimas estaria montado em até 40 minutos. 
 
SIMULAÇÃO NO BEIRA-RIO
 
Em Porto Alegre, a preparação das equipes de segurança incluiu ontem a simulação de um ataque radioativo e químico no entorno do estádio Beira-Rio. A ação foi coordenada pelo Centro de Defesa de Área da Capital e teve participação do Corpo de Bombeiros, do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), da Defesa Civil, de policiais militares e do Exército. Ao todo, 200 homens participaram da operação.
 
Na ação simulada, 30 pessoas foram contaminadas por contato com cloreto de césio deixado no interior de uma maleta na Rua A, ao lado do estádio. As vítimas foram submetidas a um banho de descontaminação por cinco minutos e levadas a um posto avançado de atendimento de saúde no Parque Marinha do Brasil.
 
As pessoas contaminadas que não conseguiam caminhar foram colocadas em ambulâncias do Samu deslocadas só para o exercício. Um ferido considerado em estado grave foi levado de helicóptero para a área de queimados do Hospital de Pronto Socorro, que servirá como referência no atendimento de vítimas de conflitos ou atentados durante o Mundial.
 
O coronel Miguel Ângelo Dziechciarz, coordenador de Defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear de Porto Alegre (DQBRN), avaliou positivamente o exercício, mas ressaltou, sem detalhar, que ainda serão feitos ajustes.
 
Fonte: O Globo


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