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Contratadas alegam dificuldade em conseguir médicos

26 de maio de 2014
 
As OSSs culparam a dificuldade em contratar médicos e o não comparecimento dos pacientes às consultas pelo descumprimento das metas de atendimento. A Santa Marcelina afirmou que "existe um grande desafio na contratação de especiais tas" nas regiões de Cidade Tiradentes e Itaim Paulista e "tem reforçado a captação e seleção desses profissionais". Afirmou também que "o repasse de valores realizado pela Secretaria Municipal de Saúde não está relacionado ao cumprimento das metas de especialidades" e que "não é realizado quando a instituição parceira ainda possui valores disponíveis que atendam o valor mensal de repasse para a execução de suas atividades".
 
A Associação Congregação de Santa Catarina diz que "cumpre as metas globais estabelecidas para a gestão dos ambulatórios de especialidades de Socorro-Parelheiros e Cidade Ademar", mas que alguns fatoresfogem do controle da entidade, entre eles "a dificuldade de contratar profissionais dispostos a atuar nas regiões que são afastadas da área central e apresentam maior índice de vulnerabilidade". A entidade disse ainda que vem tentando amenizar o absenteísmo ao ampliar em uma hora o atendimento e fazendo trabalho de conscientização nas unidades. Sobre os pagamentos, a OSS dizque estão sendo feitos pela Prefeitura conforme "as regras contratuais".
 
ASPDM questionou os números levantados pela reportagem com base nos relatórios de produção disponíveis no Portal da Transparência da Prefeitura e afirmou que o índice de cumprimento foi de 77,8% na região da Vila Maria e variou entre 77% e 100% na região de Sapopemba. A OSS também apontou o absenteísmo como uma das causas para a não realização de todas as consultas previstas. Segundo aSPDM, em 2013 o ambulatório da Vila Maria teve entre 12% e 15% de pacientes faltosos.
 
A entidade também alegou que as licenças, férias e demissões de profissionais interferem no número de consultas previstas.
 
O Cejam afirma que seu índice de cumprimento ficou entre 74% e 90,5%, dependendo da unidade, e justificou que a meta não foi integralmente cumprida por causa do absenteísmo dos pacientes e porque "o critério adotado para definir essas metas não considera o real tempo disponível para as consultas". Também ressaltou a dificuldade em contratar médicos para áreas mais distantes do centro e com falta de segurança.Afirmou ainda que tem publicado anúncios de emprego em grandes jornais, sites e em universidades de Medicina.
 
AOSS Seconci também apontou o absenteísmo e a dificuldade na contratação de profissionais pelo não cumprimento das metas. Disse que publica semanalmente anúncios de vagas em jornais de grande circulação, mas que, mesmo assim, tem atualmente 26 vagas de médicos especialistas em aberto. Sobre os repasses, diz que "os recursos não utilizados ficam na conta da OSS em separado, à disposição da Prefeitura". / f.c.
 
Tempo de espera
 
O tempo médio de espera por uma consulta nas conveniadas era de sete meses, segundo dados da própria Prefeitura.
 
Fonte: O Estado de S. Paulo


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