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2014 - 27 - 706 - DOMINGUEIRA - 100 ANOS DE MARGARIDA - 5-1-2014

  1. PÁGINA PRIMEIRA – TEXTOS DE GILSON CARVALHO
100 ANOS DE MINHA MÃE MARGARIDA (1914-2014)
 
Gilson Carvalho
 
Neste janeiro de 2014 fazem cem anos de nascimento de minha mãe Margarida. Ela faleceu na metade desses 100 anos. Lembrança de mãe todos temos e na grande maioria das vezes são boas recordações. Também as guardo.
De mamãe não precisaria dizer mais nada do que apenas que ela gerou 16 filhos e criou 15 deles. Só por aí já se pode aquilatar seu valor, sabedoria e o imenso trabalho que teve com todos nós. Uma normalista depois funcionária dos correios, casada com outro funcionário público.
De mamãe só posso comentar alguma coisa a partir de meu estado de consciência que deve ter acontecido a partir dos sete anos de idade, com vagas lembranças de tempos anteriores a isto. Sou o nono dos filhos e o sexto e último filho homem.
Uma lembrança curiosa foi do nascimento de algumas de minhas seis irmãs abaixo de mim. Morávamos num velho casarão estilo colonial mineiro, com muitas janelas e com paredes internas ainda de pau-a-pique (como ainda hoje!). O quarto da mamãe era a saída natural dos demais quartos ondeficávamos as meninas e nós pequenos. Havia apenas uma saída estratégica fechada e sem uso. O estilo do gineceu grego. Todos para sairmos do quarto tínhamos que passar pelo quarto dela. Essa rotina só era mudada quando mamãe dava a luz a uma nova criança o que acontecia em nossa casa, em geral com parteira. Aí não passávamos pelo quarto dela e tínhamos duas alegrias. Uma não ir à escola naquele dia e outra sair de casa em casa avisando que tínhamos ganho mais uma irmãzinho. Depois, quando tudo estava arrumado no quarto de mamãe, vinha a apresentação do bebe para todos nós. Outra recordação do pós parto era mamãe tomando canja de galinha e um cálice de vinho do porto comprado por papai.
Dos tempos mais remotos lembro-me de mamãe aprontando os que iam mais cedo para a escola. Depois fazia as tarefas de casa e começava a aprontar a segunda leva dos que estudavam à tarde. Almoçava cedo sozinha ou com quem estudava de tarde. Saía para o trabalho antes de que chegassem os outros. Sua entrada em serviço na Tesouraria nos Correios e Telégrafos era às 11 h com turno de seis horas de trabalho.
Antes disso cuidava de um canário belga amarelo clarinho que vivia em cativeiro como todos os exóticos que não pertenciam à nossa fauna e não sobreviveriam senão em cativeiro. Dava alpiste, uma folha de couve e vez por outra um pedaço de ovo cozido. Antes havia o ritual da limpeza do fundo da gaiola forrada depois com um pedaço de jornal. Olhe que o canarinho cantava bonito e constantemente. Dizia que havia recebido de presente. Não assisti seu fim. Em casa também tivemos papagaio vindo do norte mas que mesmo com todos tentando ensinar nunca foi conversador. O cachorro era o BOB um mestiço de basset com vira lata e que vivia dentro de casa, na rua e no quintal. Bob era inofensivo e brincava com todos nós. Gostava de lugares quentinhos para repousar: ou debaixo do fogão à lenha ou na sala exatamenteonde batia sol pela janela.
Por vezes mamãe passava rapidamente em casa na hora do lanche de café com leite e bolo de fubá, feito na forma retangular. Morávamos a uma quadra e meia de seu trabalho.
Pela tardezinha lá vinha mamãe do serviço agora acompanhada por uma colega de trabalho que morava perto de casa. Era infalível a parada na esquina debaixo de um jasmineiro, onde ficavam conversando até se separarem. Ao final, Laís continuava ladeira abaixo e mamãe virava à esquerda rumo a nossa casa. Mamãe colhia alguns jasmins e trazia para enfeitar o oratório de Nossa Senhora. Vez por outra, sabedores desta rotina, íamos encontrá-la debaixo do jasmineiro e acabávamos de chegar em casa juntos. Dentro das histórias de mamãe existiam aquelas ocorridas  no trabalho onde tinha colegas muito interessantes e conhecidos na cidade como contadores de causos. Dizíamos que mamãe descansava no seu trabalho em que ficava sentada, mexendo com os papéis. Com certeza menos cansativo que correr atrás de crianças pela casa e de cuidar de prover tudo para todos.
À noite jantávamos todos juntos com mamãe. Ela ficava de pé, na lateral da mesa retangular, servindo a todos e depois se sentando. De um lado ela com alguns filhos maiores e os menores no lado oposto sentados em um grande banco de madeira com as costas na parede. Meu pai sentava-se à cabeceira. Havia um rito onde deveríamos comer de tudo, sem reclamar e não apenas a “mistura”. Criança não conversava à mesa. Só adultos ou os mais velhos podiam conversar. Quem puxava os assuntos era papai que o fazia com maestria para instigar os filhos mais crescidos a pensarem e às crianças a aprenderem, ouvindo. Conversava-se de tudo, desde política mundial, nacional, como as diatribes locais. Mamãe participava com suas opiniões mas estava mais de olho em nós crianças: se mastigávamos, comíamos de tudo e não ficávamos conversando nem provocando os outros. Quando todos acabávamos vinha o momento melhor: a sobremesa. Quando tinha, o que acontecia a maioria das vezes, dividíamos frutas da época, doces caseiros especialidade culinária de mamãe. Tinham as sobremesas improvisadas de solução caseira, como melado de rapadura servido às vezes com queijo, outras com mandioca e outras com simples farinha de mandioca. Também o mel ou o açúcar puro nas mesmas combinações. Tudo era delicioso. Mamãe caprichava na sobremesa dos domingos o dia de almoço de todos juntos e com roupa de ir à missa. Era mais típico algum prato mais sofisticado. A macarronada com carne ou frango era a mais comum. Tínhamos arroz doce, aletria (macarrão doce fininho chamado de cabelinho de anjo), doce de leite, doces de frutas da época, em compota ou secas e revestidas de açúcar. Sempre gostamos de doces. Uma família de “formigas” comandada por uma mãe doceira. A melhor e mais sofisticada sobremesa que adorava era a torta de banana. Mamãe sabia que eu gostava e quando queria, destacadamente, me agradar (na volta de colégio interno, por exemplo) fazia torta e pavê. A torta de banana era inigualável. Jamais comi uma igual e até hoje procuro quem a faça na família, mas nunca chegaram aos pés as tentativas feitas com o máximo de habilidade e carinho. Faltam sempre três ingredientes que ninguém consegue colocar: as mãos de minha mãe, o gosto da minha infância e o sentido simbólico daquele manjar dos deuses. Talvez um dia alguém consiga chegar perto, agora sempre mais difícil pois com o diabetes só posso usar adoçantes  e não o saboroso açúcar de cana!
Tinha um dia especial da “faxina” geral, incluindo a das crianças. Era o sábado. Mamãe fazia o banho supervisionado dos menores. Uma esfregada boa com bucha da roça. Uma limpeza meticulosa dos ouvidos. O melhor, inesquecível para mim, sentado no colo de minha mãe ou sustentado entre suas pernas se fazia o corte das unhas. Um momento gostoso de aconchego.
À noite mamãe via as tarefas conosco e haja caderno para ver! Dava conta como sempre. Uma bronca aqui, uma ajuda ali. Não éramos maus alunos.
Em geral era mamãe que nos levava para a cama quando dava oito horas da noite. Criança dorme cedo e levanta cedo, assim era a regra. Ao dormir havia um rito após a troca dos pijamas. Lembrando que uma casa com tantas crianças tinha cama compartilhada. Acomodados todos, mamãe, em geral, puxava o terço que, quando terminava, já estávamos todos dormindo. Muitas vezes ela mesma cochilava. Havia variação do terço quando ela ou papai contava alguma história. Umas intermináveis como a do macaco Simão e outras em que papai dormia antes de nós e tínhamos que acordá-lo para pegar o fim da história. Papai gostava também de contar a história de grandes santos e de grande homens. A história do lenhador Abraão Lincoln que chegara à presidência deixava a gente enlevado.
Depois que nos acomodava era hora de papai e mamãe conversarem. Outra coisa que mamãe gostava de fazer era escrever cartas com sua letra impecável puxando a gótico. Usava aquele papel de carta fininho acompanhado de envelope igualmente fino que era o usado para aviação. O bloco era lindo e tinha uma aeromoça de chapéu, estampada na capa. Assim escreviacarta para nós que estávamos fora, para sua mãe e irmãs e para suas amigas. Se colecionadas suas cartas dariam um livro.
Mamãe também era artista. Tocava bandolim, o que nunca tive privilégio de ouvir. Apenas via trancado no armário. Também fazia desenhos e pinturas a óleo. Estas duas manifestações desapareceram notempo gasto com os filhos. Bandolinava e pintava a óleo nossas vidas.
Saí de casa aos nove anos de idade e como ia para o seminário  tive uma dor de separação difícil de suportar. Acabou a custo suportada e quem ajudou foi aatenção de mamãe que citava o exemplo dos outros irmãos que também saíram cedo de casa e que já estudavam fora, em colégios internos. A dor de mamãe era provavelmente sublimada pela própria estória dela de ex-aluna interna e pela certeza de que seria para nosso bem.
Do lado de meu pai suas duas únicas irmãs foram para o convento e desenvolveram a vida inteira atividade de enfermagem em vários hospitais administrados pela congregação. Do lado de minha mãe havia um tio padre que se tornou bispo e depois arcebispo de Belo Horizonte. Além dele havia uma irmã de mamãe freira carmelita contemplativa. Eu, o último dos filhos homens, fui o escolhido para honrar a tradição familiar. O estudo em colégio interno somou-se à formação de casa. Foi uma excelente escola com todo o rigor típico da época a quem responsabilizo por vários hábitos meus como a disciplina, o foco e a responsabilidade de não deixar de fazer o que deve ser feito.
Mamãe se comunicava comigo por suas cartas, meio usual à época. As cartas eram por mim esperadas e recebidas com grandealegria. Passei os anos seguintes estudando fora. Tendo saído aos nove anos fui mudando de colégios e nunca mais voltei a morar em casa, mas apenas nas férias. Rotina em nossa família onde os meninos todos e as duas mais velhas  das meninas saíram cedo para estudar emcolégio interno. Depois três mais novas também saíram mas, já para estudo universitário e não mais para colégio interno.
Tenho várias cartas de mamãe que preciso encontrar em meus arquivos e um dia fazer alguns extratos dela para divulgação.
Mamãe era mais enérgica que meu pai. Natural pois a ela cabia controlar os 15  cada um com que estilo, suas vontades e suas idiossincrasias. Se assim não fosse jamais daria conta do recado! Meu pai viajava muito a serviço e o cuidado nosso era mais com ela.
Mamãe era muito religiosa e transformavasua crença em ações visíveis, exemplos para nós. No interior se tem o costume de atender às pessoas à porta das casas que ficam bem junto à calçada. Sábado era o dia dos pobres. Mamãe tinha a paciência de atendê-los e nos envolvia nisto. Foi uma grande experiência e exemplo de solidariedade para nós. Alémdisso mamãe era procurada por saber escutar e dar conselhos. Assim fazia naporta de casa, quando procurada pelos outros presencialmente ou ao telefone. Pertencia a algumas associações como a das Damas de Caridade com várias ações de serviço aos mais pobres.
Uma outra lembrança é de mamãe sorrindo e muitas vezes rindo  gostoso lembrando das traquinagens nossas ou das histórias de seus colegas de serviço.
Mamãe morreu moça ainda e repentinamente. Tinha apenas 53 anos. No dia anterior ainda trabalhara nos Correios e durante a noite provavelmente enfartou. Eu morava em Juiz de Fora. Por pura coincidência tinha visto mamãe quatro meses antes quando inesperadamente tive uma carona com amigos. Foi muito bom. Conversamos, rimos e prometi voltar assim que pudesse. Um estudante duro cuja mobilidade dependia de caronas de amigos ou pedidas nas estradas.
Para concluir quero lembrar um episódio que envolve mamãe. Minha mãe gostava de pescoço e pés de galinha. A gente achava estranho este gosto, mas a víamos chupar aqueles ossinhos com prazer. Só fui entender este gosto estranho de mamãe por pescoço e pés, quando virei pai e, junto com Emília, criamos nossos cinco filhos e alguns agregados. Imaginem o que sobrava de uma galinha que tinha que ser dividida com os 15!!! Coisas de mãe. Fazia isto e nunca a ouvi fazendo qualquer alusão à parte da galinha que sobrava para ela. Comia dizendo ser sua preferencia.
Mamãe não me viu médico, nem conheceu minha esposa Emília, nem meus filhos. Fica a lembrança dentro da gente e para mostrá-la aos filhos e netos estampada num quadro a óleo na sala de jantar do casarãoonde vivemos infância e juventude em Campanha, no sul de Minas Gerais. Hoje lá voltamos duas ou três vezes ao ano sendo a passagem de ano uma presença obrigatória, dando continuidade ao desejo de mamãe e papai que nos reunia a todos nesta data. Os de casa, os que estudavam ou trabalhavam fora.
Em janeiro de 2014, mais precisamente no dia 21, minha mãe completaria 100 anos de vida.  
 
 
2. PÁGINA SEGUNDA - TEXTOS SOB RESPONSABILIDADE DE OUTROS
 
 
QUINZE COISAS QUE SEU MÉDICO NÃO VAI LHE CONTAR SOBRE LONGEVIDADE
Emiliano Urbim
 
Fazer exercícios, controlar o estresse, maneirar no sal — estas regras você já sabe ou deveria saber, de tanto que os médicos repetem. Conheça agora ensinamentos para viver mais que não passam pelos consultórios.
 
Alimentação balanceada, exercícios regulares, álcool sob controle, cigarro à distância, muitas horas de sono. Se tudo isso já faz parte da sua rotina, parabéns: você cumpre alguns dos pré-requisitos para viver mais. Acontece que há muitos outros: bons hábitos e fatores externos que são fundamentais para se chegar a uma “melhor idade” digna do nome.
Boa parte dessas novas regras são desdobramentos de estudos que levam em conta a influência que a sua personalidade e o seu entorno podem ter na sua longevidade. O principal deles é um estudo da Universidade Stanford, na Califórnia, iniciado pelo médico Lewis Terman em 1921. Naquele ano, ele selecionou um grupo de 1 500 crianças para acompanhá-las durante os anos seguintes. Terman faleceu em 1958, mas seus assistentes (e os assistentes deles) seguiram acompanhando todo o grupo durante décadas, na alegria e na tristeza, na riqueza e na pobreza, até que suas mortes os separassem.
Em 2012, as conclusões foram apresentadas. Os conselhos clássicos de se manter ativo, bem alimentado e tranquilo continuam valendo, claro. Mas os pesquisadores chegaram a algumas informações surpreendentes: trabalhar muito é um caminho para viver muito, otimismo de mais pode ser prejudicial e a genética não é assim tão determinante para prever seu futuro.
Conheça essas e outras lições nas próximas páginas. Afinal, o negócio não é só chegar a 100: é chegar bem.
 
1- Nunca, nunca se aposente
Pesquisas que comparam trabalhadores e aposentados da mesma idade mostram: quem parou está pior. Claro, vai depender da sua rotina. Mas como sabemos que a poltrona é tentadora, fique esperto. Não precisa trabalhar muito, nem todo dia – ache um hobby, um curso, um compromisso regular. E, não, assistir TV não conta como hobby.
 
2. Passar fio dental faz bem para o coração
O que uma coisa tem a ver com a outra? Acompanhe o raciocínio: se você não passar fio dental, vai acumular placa bacteriana, que vai causar gengivite, que vai provocar a liberação de substâncias conhecidas como químicos da inflamação, que são os vilões por trás de várias doenças cardíacas. Mas se isso não for argumento suficiente pra você… poxa, gengiva inflamada, dentes em falta e mau hálito não ajudam ninguém na terceira idade.
 
3. Otimismo faz mal à saúde
Enxergar apenas o lado bom das coisas tem seu lado ruim. Pois é: pessoas otimistas tendem a subestimar riscos – um traço de personalidade que pode levar de ultrapassagens ousadas a longas ausências no médico. Além disso, otimismo além da conta deixa você frustrado demais com as dificuldades da vida. Ou seja: com um pé atrás, você vai mais longe.
 
4. Socializar é a fonte da juventude
Quanto mais velhos, menos saímos de casa. Lute contra isso: a ciência garante que conviver com outros é o gatilho de benefícios físicos e mentais que prolongam a vida.
 
5. Deus ajuda quem vai à igreja
Fato: quem comparece à missa, culto, centro espírita, sinagoga, terreiro etc. em geral vive mais. Dilema: religiosos vivem mais porque rezam ou rezam porque vivem mais? Os dados não permitem concluir se a saúde dos anciãos é beneficiada pela experiência ou se, na verdade, quem tem disposição para ritos religiosos são justamente os mais saudáveis. Moral da história: na dúvida, tenha fé em alguma coisa – nem que seja em Richard Dawkins.
 
6. Beba. E não precisa ser tacinha de vinho
Quando o assunto é álcool e longevidade, só se fala em vinho tinto. Preconceito: vinho branco, cerveja, uísque e outros fermentados e destilados também podem fazer bem. Há um índice menor de doenças cardiovasculares relacionado ao consumo diário de até duas doses – e de apenas uma para mulheres, ponto para os homens! Mas a ALFA e o Ministério da Saúde advertem: beba com moderação. Passou de duas doses, já vira problema.
 
7. Palavras cruzadas salvam vidas
Atividades que exercitam seu cérebro mantêm sua inteligência e prolongam sua lucidez. Opções não faltam: palavras cruzadas, xadrez, videogame, sudoku, qual-é-a-música. Detalhe: assim que estiver craque, troque de treino – seus neurônios só mantêm o frescor enfrentando novos desafios.
 
8. Mulher: o negócio é imitar
Elas vão mais ao médico, comem melhor, fumam menos, envolvem-se em menos acidentes e, assim, vivem mais. Então, deixe de frescura: seja mais feminino.
 
9. Não fique viúvo. Você não sabe se cuidar sozinho
Não bastasse haver cinco viúvas para cada viúvo no Brasil, elas ainda vivem muito mais depois de perder seus maridos do que nós após perdermos a esposa. A verdade é que, sozinhos, tendemos ao caos – o que aos 30 anos tem seu charme, mas em uma idade avançada é fatal. Então, não fique solteiro: sua saúde agradece.
 
10. Pare de se incomodar com bobagem
Mágoa, rancor, ressentimento: se ao ler essa lista você já recorda de vários exemplos pessoais, calma. Não é por aí. Se cultivados, esses sentimentos descambam na produção de cortisol, um hormônio que ataca seu coração, metabolismo e sistema imunológico. Diversos estudos relacionam uma alta taxa de cortisol a uma morte precoce. Portanto, aprenda a perdoar, relevar, deixar pra lá. Como dizia o guru indiano Meher Baba: Don’t worry, be happy – pois é, também achava que vinha daquela música.
 
11. Não confie nos seus genes
“Meu avô viveu 90 anos, não preciso me preocupar.” Precisa. Uma nova pesquisa concluiu que apenas 25% da duração da nossa vida podem ser atribuídos à herança genética; os outros 75% dependem de você. Se quiser chegar aos 90 como o seu avô, descubra como ele fez para chegar lá.
 
12. Não tenha amigos legais. Tenha amigos saudáveis
OK, eles não são excludentes. Mas o ponto é: da mesma maneira que, para ganhar dinheiro, é melhor se cercar de ricos, e para emagrecer convém conviver com magros, para se ter saúde a receita é arranjar uma turma saudável – você melhora sem querer querendo.
 
13. Tenha filhos – ou algo parecido, como cachorros
Caso tenha se ofendido, por favor, volte ao item 10. Pronto. É o seguinte: possuir uma conexão com alguém mais jovem que você (filho, enteado, sobrinho, neto) é algo que te mantém interessado pelo mundo à sua volta – e mais a fim de continuar vivendo nele. E, sim, cachorro e gato também contam: além de manter você conectado, curtir um animal de estimação libera ocitocina, o hormônio benéfico liberado na convivência pais e filhos.
 
14. Seja bom no que você faz. Ao menos tente
Quanto menos trabalho, melhor. Esse conselho, que parece vindo do personagem Macunaíma, de Mário de Andrade, foi durante muito tempo adotado pelos especialistas em longevidade. Acreditava-se que uma vida sem esforço seria uma vida longa. Mas os médicos observaram que parece haver uma relação entre longevidade e empenho profissional. Por incrível e justo que pareça, passar décadas se dedicando e evoluindo em algo que você valoriza, ou seja, ralando muito, pode lhe valer vários anos a mais. Ao menos, garantem os especialistas, em comparação com quem passar o mesmo bocado de tempo trabalhando no que não gosta – essa sim é uma receita garantida para viver menos e pior.
 
15. Ser um pouco hipocondríaco vale a pena
Você vai continuar sendo considerado chato pela maioria dos amigos, mas pesquisas apontam que quem desconfia mais da própria saúde vive mais. No caso, é melhor prevenir e se remediar.
 
Fonte: Revista Alfa FEVEREIRO 2013 
 
 GC-GC- MARGARIDA - 100 ANOS-DEZ-2013 
 
BOA SEMANA

 



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