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Em quatro anos, 11.447 vagas de Medicina no país

25 de junho de 2013
 
Presidenta diz que vai tentar destinar 100% dos royalties do petróleo para o ensino público. Especialistas estão divididos em relação ao pacotão na Saúde e na Educação
 
Nos próximos quatro anos o Ministério da Saúde abrirá 11.447 vagas em cursos de graduação em Medicina e outras 12.376 para médicos residentes. Vai importar profissionais estrangeiros para atuar em unidades de saúde em regiões remotas e nas periferias das grandes cidades. E vai tentar destinar 100% dos royalties do petróleo para o ensino público brasileiro.
 
As medidas foram anunciadas ontem pela presidenta Dilma Rousseff, em cadeia nacional, como parte do pacote de melhorias nas áreas de Saúde e Educação cobradas nas ruas por milhares de brasileiros. As declarações dividiram entidades médicas e educadores. "É louvável ampliar a oferta de médicos e o intercâmbio com estrangeiros", elogiou o clínico Alcindo Feria, presidente da Rede Unida.
 
Para o presidente do Sindicato dos Médicos, Jorge Darze, o que dificulta a fixação dos profissionais são as condições de trabalho precárias e os salários pagos pelas prefeituras, que são muito baixos, de R$ 1,3 mil e R$ 1,8 mil. "Culpar o médico, dizendo que ele não quer trabalhar em regiões mais distantes é mais fácil" aponta Darze, afirmando que a luta da categoria é pela carreira pública.
 
29o/o DA DEMANDA
 
De acordo com o governo, apenas 29% da demanda nacional por 13 mil médicos foi atendida: 3,8 mil participantes foram para 1.307 municípios brasileiros. Dilma acrescentou que vai acelerar os investimentos contratados em hospitais, UPAs e Unidades Básicas de Saúde e ampliar a adesão dos hospitais filantrópicos ao programa que troca dívidas por mais atendimento. "Não vamos melhorar a saúde pública só com a contratação de médicos. Vamos melhorar as condições físicas da rede de atendimento", diz Dilma.
 
Segundo ela, o Brasil tem 1,8 médico para cada mil habitantes. Levantamento do Conselho Federal de Medicina (CFM) revela, no entanto, que a escassez de profissionais é culpa da má distribuição. A proporção no Rio é de 6,18.
 
Para o pesquisador e professor da Universidade Federal Fluminense (UFF), Nicholas Davies, o uso de royalties não resolve a crise educacional. "O governo pode triplicar o valor. Se não houver controle social sobre os gastos, não adiantará nada", garante.
 
DILMA ROUSSEFF
 
presidenta
 
"Não se trata, nem de longe, de uma medida hostil ou desrespeitosa aos nossos profissionais. Trata-se de uma ação emergencial"
 
Fonte: O Dia


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