Endereço: Rua José Antônio Marinho, 450
Barão Geraldo - Campinas, São Paulo - Brasil
Cep: 13084-783
Fone: +55 19 3289-5751
Email: idisa@idisa.org.br
Adicionar aos Favoritos | Indique esta Página

Entrar agora no IDISA online

OMS lança metas para reduzir mortes

28 de maio de 2013
 
Por Assis Moreira | De Genebra
 
Os 194 países membros da Organização Mundial da Saúde (OMS) adotaram ontem um plano de ação com nove metas para lutar contra câncer, diabetes, doença do coração e problemas respiratórios que terá impacto sobre o setor industrial.
 
Os países estabeleceram metas para reduzir em 30% o consumo diário de sal até 2025, cortar as taxas de uso de tabaco em 30%, reduzir em pelo menos 10% o consumo abusivo de álcool, além de propor programas para reduzir o sedentarismo e frear a alta de diabetes e obesidade. Outras metas propõem a redução de 25% na prevalência de pressão alta e para que pelo menos 50% das pessoas recebam terapias e aconselhamento para controlar a glicemia e prevenir ataques do coração.
 
Com isso, a OMS espera reduzir em 25% até 2025 as mortes prematuras causadas por doenças não transmissíveis. Elas são responsáveis por mais de 60% das mortes no mundo, ou seja, 36 milhões num total de 57 milhões. O número quase dobrará até 2030 se nada for feito. Os principais fatores de risco são tabagismo, má alimentação, inatividade e uso excessivo de álcool. Causam custos econômicos de alguns trilhões de dólares por ano em perdas de produtividade e tratamento médico.
 
Entre as opções recomendas pela OMS estão políticas para reduzir o marketing de alimentos para crianças e eliminar parcialmente óleos vegetais hidrogenados (que os tornam mais saturados) na oferta alimentar.
 
Segundo negociadores brasileiros, o Brasil já tem metas iguais ou mais avançadas no seu programa estratégico 2011-2022 para enfrentamento de doenças crônicas não transmissíveis. Já outras fontes acham que o Brasil, como vários outros países, vão ter de realmente implementar regulamentações para fazer as indústrias de alimentos e bebidas se adaptarem às novas exigências, ainda que o plano global seja voluntário.
 
As metas são resultado de negociações que vêm já de um bom tempo e que em 2011 estiveram na agenda da assembleia anual da Organização das Nações Unidas (ONU) para combater doenças consideradas ameaça para as economias de vários países.
 
O plano traz em um anexo 25 indicadores que foram negociados pelos governos para medir cada uma das metas. A partir de agora, os governos vão ter de fazer relatórios para a OMS para mostrar o avanço das medidas nacionais.
 
Para a OMS, o consumo de frutas e legumes deveria ser de pelo menos 400 gramas por dia por pessoa, para prevenir doenças crônicas não transmissíveis. Outra recomendação é de pelo menos 150 minutos de atividade física moderada por semana. Os países são aconselhados a também tornar acessíveis cada vez mais técnicas e medicamentos essenciais para combater as doenças.
 
Fonte: Valor Econômico


Meus Dados

Dados do Amigo

Copyright © . IDISA . Desenvolvido por W2F Publicidade