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2013 - 27 - 674 - DOMINGUEIRA - GRIPE INFLUENZA A

PONTO ZERO:  
CONTRA A RE-RE-ELEIÇÃO DO PRESIDENTE DO CONASEMS. AGUARDA-SE UM GESTO DE GRANDEZA E ÉTICA.
INICIO, COM DOIS MESES DE ANTECEDÊNCIA, UMA CAMPANHA CONTRA A RE-RE-ELEIÇÃO DO PRESIDENTE DO CONASEMS ANTONIO CARLOS NARDI..
NÃO SE TRATA DE UMA BANDEIRA CONTRA O NARDI, PRETENDENTE À RE-RE-ELEIÇÃO. CONHEÇO O NARDI MUITO ANTES DO QUE A MAIORIA DO COLEGIADO VOTANTE. EXISTE UM APREÇO MÚTUO. 
ANTES DESTE POSICIONAMENTO MEU, ENTREI EM CONTATO COM ELE (PESSOALMENTE E POR ESCRITO) PERGUNTANDO SE HAVIA DISPONIBILIDADE E INTERESSE DE DISCUTIR A QUESTÃO. COM SUA CONCORDÂNCIA APRESENTEI A ELE O TEXTO ANEXO AGUARDANDO E PEDINDO INÚMERAS VEZES QUE ME MANDASSE UMA RESPOSTA OU COMENTÁRIO. PASSADOS DOIS MESES, DIANTE DE SEU SILÊNCIO TOTAL, SINTO-ME DESIMPEDIDO PARA MANIFESTAR-ME PUBLICAMENTE CONTRA SUA RE-RE-ELEIÇÃO. 
O SER CONTRA MAIS UMA RE-RE-ELEIÇÃO É A DEFESA INTRANSIGENTE DOS PRINCÍPIOS QUE PROFESSO ENTRE OS QUAIS, O DA NÃO PERPETUAÇÃO NO PODER DO MESMO PRESIDENTE OU GRUPO, NUMA INSTITUIÇÃO PLURAL EM PARTIDOS, DIMENSÕES, INTERESSES E DE EFEMERIDADE DOS PARES (EM GERAL NO MÁXIMO QUATRO ANOS!)
SEI QUE, MAIS UMA VEZ, ESTOU ENTRANDO NUMA LUTA APARENTEMENTE PERDIDA ENTRE DAVI E GOLIAS. AO QUE PARECE, PELO ANDAR DA CARRUAGEM, NÃO TENHO A MÍNIMA CHANCE DE SUCESSO. MAIS UMA VEZ TEREI A CONSCIÊNCIA TRANQUILA DE TER CUMPRIDO COM MEU DEVER DE NÃO CALAR-ME DIANTE DAQUILO QUE AGRIDA MINHA CONSCIÊNCIA E CONVICÇÕES. ASSIM SERÁ ATÉ O DIA DA ELEIÇÃO.
VÁRIOS APOIOS E DOIS ARGUMENTOS CONTRA, QUE ME ENVIARAM:   1)  "ESTÁ NO REGIMENTO QUE PODE HAVER REELEIÇÕES INFINITAS PORTANTO É LEGAL".  GC: DISSE E REPITO: QUEM COLOCOU ISTO LÁ? COMO FOI O PROCESSO DE DISCUSSÃO? COMO FOI A VOTAÇÃO? MINHA RESPOSTA REPITO: É LEGAL, MAS ILEGÍTIMO E POUCO ÉTICO. O FATO DE TER A AUTORIZAÇÃO LEGAL NÃO SIGNIFICA A OBRIGAÇÃO DE SEGUIR, POIS NESTE CASO O MANDADO LEGAL É APENAS AUTORIZATIVO.   ESTOU DISCUTINDO: POLÍTICA, ÉTICA, GRANDEZAS!  2) "VÁRIOS COSEMS NOS ESTADOS TAMBÉM TÊM ESTE DISPOSITIVO DE RE-RE-ELEIÇÕES INFINITAS". GC: REALMENTE EXISTEM VARIOS COSEMS QUE MUDARAM SEUS ESTATUTOS PARA PERMITIR A RE-RE-ELEIÇÃO INFINITA. MEUS ARGUMENTOS  CONTRA SÃO OS MESMOS. 
EM BREVE PUBLICAREMOS TEXTOS  DE OUTROS ATORES HISTÓRICOS DA MUNICIPALIZAÇÃO e DE QUANTOS QUISEREM SE MANIFESTAR CONTRA A RE-RE-ELEIÇÃO.
NÃO PUBLICAREI NENHUMA MENSAGEM DE CUNHO PESSOAL CONTRA A RE-RE-ELEIÇÃO. ESTAMOS CONTRA A TESE E NÃO CONTRA AS PESSOAS QUE A DEFENDEM.
 
PS. ATÉ 11/2012 FUI CONSULTOR DO CONASEMS. OPTEI PELA NÃO RENOVAÇÃO DE CONTRATO POR QUESTÕES DE FORO ÍNTIMO. AO DEFENDER A TESE CONTRA A RE-RE-ELEIÇÃO NÃO TENHO NENHUM CONFLITO DE INTERESSES POIS NÃO ESTOU APOIANDO, NEM INFORMALMENTE, NENHUMA PESSOA OU GRUPO PRETENDENTE À PRESIDÊNCIA A NÃO SER A INSTITUIÇÃO CONASEMS, DA QUAL FAÇO PARTE DESDE SUA PRÉ-HISTÓRIA.
 
1.PRIMEIRA PÁGINA – TEXTOS DE GILSON CARVALHO
GRIPE A (H1 N1)
 Tamiflu deve estar em todas as unidades de saúde, diz médico  - O VALE – JORNAL DIÁRIO DA REGIÃO METROPOLITANA DO VALE DO PARAÍBA
DOMINGO 26/5/2013
 
 
O médico Gilson Carvalho, especialista em saúde pública - Foto: Arquivo
 
Para Gilson Carvalho, desburocratizar a dispensação do medicamento é fundamental para agilizar o combate à gripe A
Marcelo Pedroso
Editor de Cidades

Contra o pânico, informação. Contra as mortes provocadas pela gripe A, mais agilidade no fornecimento do Tamiflu. Estas são as prioridades defendidas por Gilson Carvalho, médico pediatra, especialista em saúde pública  , para impedir o avanço do vírus H1N1.
Confira abaixo trechos da entrevista concedida pelo especialista a O VALE.
O Estado de São Paulo concentrou 90% das 62 mortes pela gripe A no país. Destas, 10 ocorreram no Vale do Paraíba. O que aconteceu?
Uma análise detalhada do que está ocorrendo requer a busca de dados: qual a população sujeita ao risco de contrair a gripe e, daqueles que contraíram, que parte foi a óbito. Em 2012 os Estados com maior incidência foram os da região sul e São Paulo, o que se repete neste ano.

Uma suspeita levantada pelo Ministério da Saúde é de que a aplicação do Tamiflu não esteja ocorrendo logo nas primeiras horas. Isto é possível?
O protocolo de uso do Tamiflu é de até 48 horas a partir do aparecimento dos sintomas e diante da suspeita. É possível que este prazo esteja sendo superado, não se contando o tempo a partir dos sintomas, mas a partir da suspeita. Outro fator é a dificuldade de distribuição. O remédio deveria ser distribuído em todos os pontos de saúde mediante receita médica, tanto no público como no privado. Desburocratizar a dispensação do medicamento é fundamental para que o tratamento seja feito o mais precocemente possível.
O senhor defende mais agilidade na liberação do Tamiflu e ampliação do número de postos que possam oferecer o medicamento?
Se o Tamiflu - pelo conhecimento científico- é uma maneira de abordar a gripe em seu início, este medicamento tem que estar disponível em todos os serviços públicos de saúde. Alguns lugares querem reduzir esta distribuição exclusivamente aos postos de saúde. A estratégia é exatamente ao contrário: distribuir em hospitais, pronto-socorros, unidades de pronto atendimento e postos de saúde. Quem suspeitar do diagnóstico prescreve e já deve fornecer o medicamento. Hospitais e consultórios privados devem fazer a receita em duas vias e encaminhar para retirar o medicamento em unidades públicas.

Há quem diga que o uso disseminado do medicamento poderia provocar resistência ao vírus. É verdade?
Neste momento circulam todas as versões de informação e contra-informação. Nada se faz em saúde sem que possam existir efeitos colaterais. Como exemplo, o uso de vacina de poliomielite salva milhões de brasileiros, já ha 30 anos, e por vezes suspeita-se que alguém tenha tido uma reação adversa à vacina, contraindo a doença. Esta teoria de tratamento em massa gerar resistência é real, relatada em trabalhos científicos. O que precisamos fazer é uma escolha de base técnica e assumir seus possíveis riscos. Outra recomendação é fazer o tratamento exatamente por 10 dias. O uso errado em dose e tempo pode induzir à resistência.

Como o senhor avalia a prorrogação, por duas vezes, da campanha de vacinação?
Parece até que a população já espera pela prorrogação. Virou cultura nossa. Se aumentar os prazos de imediato, continuarão aqueles que deixam para a última hora. Tem-se que avaliar a cobertura desejada por estudos epidemiológicos.

Por que houve um aumento tão grande da vacina nas unidades particulares, que chegou a custar R$ R$ 150?
No Brasil é livre a iniciativa privada. Os preços são ditados pelo mercado. A velha lei da oferta e procura. Quanto mais procura e menos disponibilidade, mais caro fica o produto. Ocorreu isto com a cadeia produtiva e de comercialização das vacinas contra a gripe. 

A situação no Vale e Estado de São Paulo pode ser considerada sob controle?

Os números têm que ser monitorados a cada dia. Não me consideraria confortável em dizer que a situação está controlada quando não temos ainda controle sobre o número real de casos de Gripe A. 
 
 
2. SEGUNDA PÁGINA – TEXTO DE CONVIDADOS    –    OS TEXTOS ASSINADOS SÃO DE RESPONSABILIDADE DOS AUTORES.
 
Ministro da Saúde aponta falha contra gripe A na região  O VALE – 26/5/2013
 
 
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, visitou o GACC e anunciou verba - Foto: Rogério Marques
 
Em visita a S. José, Alexandre Padilha diz que uso tardio de medicamente explica as 10 mortes no Vale
Renata del Vechio
São José dos Campos
Em visita ontem a São José, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse que as mortes causadas pela gripe A na região podem ter sido ocasionadas pelo uso tardio do medicamento Tamiflu. 
O ministro esteve na cidade para formalizar a adesão de 38 prefeituras do Vale ao PMAQ (Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica), um incentivo financeiro para as equipes de saúde que melhor atenderem a população.
Segundo Padilha, agentes técnicos da saúde serão encaminhados nos próximos dias para região para investigar as mortes por H1N1. O ministro apontou qual pode ser a principal causa das mortes no Vale. 
"A principal suspeita que o ministério tem é o mesmo que ocorreu no Rio Grande do Sul no ano passado, onde mais de 80% dos óbitos eram de pessoas que tinham algum tipo de doença e menos de 5% tinham iniciado o uso do Tamiflu nas primeiras 24 horas", disse. 
Apesar disso, ele afirmou que vacinar a população fora do grupo prioritário não é uma recomendação da OMS (Organização Mundial da Saúde). "O uso precoce do Tamiflu é o principal para reduzir o óbito e casos graves. Médicos devem prescrever a medicação o mais rápido possível. Não é para esperar sinais graves ou confirmação laboratorial." 

Agenda. 

Alexandre Padilha chegou ao Centro de Formação do Educador Professora Leny Bevilacqua, região norte, acompanhado do prefeito Carlinhos Almeida (PT). Representantes de vários municípios acompanharam a cerimônia. 

O prefeito afirmou que o ministro está à disposição da cidade para auxiliar no combate ao vírus H1N1. "O ministro garantiu todo o apoio necessário. Combinamos de comunicar qualquer nova situação." São José já teve seis mortes --no Vale, foram 10. 

Investimento. 

Padilha visitou o hospital do GACC para ajudar a instituição com investimento financeiro e programa de residência médica. "Temos programa para incentivo de hospitais do câncer. Foi apresentada proposta e encaminharemos ao Fundo Estadual de Saúde mais R$ 3 milhões por ano ao GACC."
 
São Paulo libera Tamiflu a particular

Para conter o avanço da doença na capital, a prefeitura vai oferecer gratuitamente o Tamiflu também a pacientes com receita fornecida por médicos da rede médica particular. A orientação é que pacientes, parentes ou responsáveis dirijam-se às unidades de saúde com a prescrição médica em mãos. A prefeitura mantém no site uma lista de postos que têm o medicamento.

São José tem 6 mortos pela gripe
 
A Secretaria de Saúde de São José dos Campos confirmou a sexta morte causada pelo vírus H1N1 este ano na cidade --a décima na região. Com este caso, São José iguala número de mortes registrado em 2009, ano da pandemia do H1N1. A cidade contabiliza 26 casos confirmados da doença. Há ainda 67 pacientes com quadro suspeito.
 
3. PÁGINA NOTÍCIAS – RESPONSABILIDADE DAS FONTES
 
 
BOLSA FAMILIA ACERELA REDUCÃO DE MORTALIDADE INFANTIL – FSP –24/5/2013
 

Descrição: http://lb-hs-2.empauta.com/view/imagem.php?code=eJwzNDI2MzQyMqwxNLcwMqgxMjA01jUw1TUyqTE2NwJzDUyNzACniAif&maxsize=180
Os impactos do programa
Trabalho foi publico na revista científica inglesa 'The Lancet'Demétrio Weber
BRASÍLIA Um artigo publicado na versão on-line da revista científica inglesa "The Lancet" aponta que o Bolsa Família contribuiu com 17% para reduzir a mortalidade de crianças menores de 5 anos no período de 2004 a 2009. O estudo analisou dados de 2.853 municípios brasileiros e concluiu que os índices de mortalidade caíram mais nas cidades com maior proporção de beneficiários.
- Houve uma redução 17% mais alta na velocidade da queda nos municípios com maior cobertura. Ou, dito de outra forma, o Bolsa Família contribuiu com 17% da redução da mortalidade - disse um dos autores do artigo, o epidemiologista Maurício Barreto, da Universidade Federal da Bahia.
Barreto disse que as taxas de mortalidade na infância vêm caindo em todo o país e que há diversos fatores para isso. O objetivo do estudo, baseado em modelos econométricos, foi estimar o peso do Bolsa Família nessa diminuição.
Ao analisar a evolução média das taxas de mortalidade na infância nos 2,8 mil municípios, os pesquisadores constataram que houve redução de 19,4%. Uma das conclusões foi que a transferência de renda para a população miserável consegue diminuir a mortalidade na infância, evitando óbitos relacionados à pobreza, como os decorrentes de diarreia e subnutrição. O índice de cobertura do programa nos municípios avaliados cresceu 63,6% no mesmo período.
"Um programa de transferência de renda condicionada pode contribuir muito para diminuir a mortalidade na infância de um modo geral e, em particular, as mortes atribuíveis a causas relacionadas à pobreza, como subnutrição e diarreia num grande país de renda média como o Brasil", escreveram os autores.
Os pesquisadores constataram um vínculo entre a cobertura do Bolsa Família e os índices de mortalidade: quanto maior a parcela da população atendida no município, menores eram as taxas. E vice-versa.
- À medida que se aumenta a dose (cobertura do Bolsa Família), a redução da mortalidade é maior - afirmou Barreto.
Variáveis foram controladas
Segundo ele, o ideal seria poder comparar as taxas de mortalidade na infância entre grupos de beneficiários e não beneficiários dentro de cada município, no mesmo período de tempo. Do ponto de vista prático, porém, Barreto disse que isso não é possível. Para dar consistência ao estudo, os dados foram depurados, levando em conta outras variáveis socioeconômicas, incluindo a influência de outro programa do governo, oSaúde da Família, que consiste em enviar agentes às casas da população de baixa renda.
O estudo também mostrou que houve redução de 17,9% na taxa de mortalidade das chamadas causas externas, como acidentes e assassinatos. Nesse caso, sem influência do Bolsa Família.
De acordo com o estudo, a exigência de que beneficiários do Bolsa Família levem os filhos a postos de saúde para vacinação potencializa os efeitos doSaúde da Família, ajudando inclusive a diminuir as internações hospitalares. O mesmo vale para gestantes, que devem fazer consultas de pré-natal, sob risco de ter o benefício suspenso.
Publicado no último dia 15, o artigo foi tema de um seminário ontem em Brasília. Um dos autores do artigo é o ex-secretário-executivo do ministério Rômulo Paes-Sousa.


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