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Clínicas param de atender pelo SUS

21 de maio de 2013
 
DIVIDA MUNICIPAL
 
FRANCO ADAILTON
 
Uma dívida em torno de R$ 7,6 milhões entre a prefeitura e as clínicas particulares que atendem pelo Sistema Único de Saúde (SUS), na capital, levou parte desses estabelecimentos a suspender o atendimento gratuito à população e, em alguns casos, cortar o vínculo com o município.
 
O valor, equivalente aos meses de novembro e dezembro passado, deveria ter sido pago, no máximo, 60 dias após o vencimento de cada mês, conforme o previsto no termo de ajustamento de conduta firmado entre a prefeitura e o Ministério Público da Bahia em marco de 2012.
 
Desavisados, os pacientes que procuram tratamento em clínicas como o Insbot, no Barbalho, e a São Bernardo, em Brotas, não têm tido sucesso.
 
"Ando de um lado para o outro sem atendimento", reclamou o motorista autônomo Adenilson Nascimento, 43, com dores na coluna.
 
O agricultor Danilo Ribeiro, 59, saiu de Candeias (Grande Salvador), de ônibus, para tentar tratamento na capital, por conta de fortes dores no joelho.
 
"Chego aqui e não consigo ser atendido. Sou um trabalhador da roça, não tenho dinheiro para pagar particular", lamentou.
 
Suspensão
 
O vice-presidente da Associação de Hospitais e Serviços de Saúde da Bahia (Ahseb), Marcelo Brito, diz que a suspensão do serviço se estende a 15% das 200 clínicas conveniadas com o SUS.
 
"No entanto, não há sinal de interrupção do atendimento nas demais unidades. O que queremos é a quitação das dívidas. Nosso contrato é com a Prefeitura de Salvador, não com a gestão", cobra.
 
Por meio de nota, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) afirma que tem pagado em dia "todos os compromissos assumidos pela atual administração"
 
Quanto ao referido débito, a nota da SMS informa que o assunto está em discussão com o Ministério da Saúde, "uma vez que a única forma de honrá-lo é com o aporte de novos recursos federais".
 
"Pelo SUS, eu esperei um ano para fazer uma ressonância magnética"
 
ADENILSON NASCIMENTO, motorista
 
"Em Candeias, nao consegui atendimento. Vim a Salvador e não adiantou"
 
DANILO RIBEIRO, agricultor
 
"Nosso contrarto foi feito com a Prefeitura de Salvador, não com a gestão"
 
MARCELO BRITO, dirigente da Ahseb
 
Fonte: A Tarde


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