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Comunidade indígena da Floresta Amazônica terá mutirão de cirurgias

28 de abril de 2013
 
Serão realizadas, até o dia 4 de maio, 250 cirurgias e mais de 2 mil atendimentos a uma comunidade com 52 mil indígenas.
 
BRASÍLIA - Um hospital de campanha com centro cirúrgico e equipamentos modernos instalado em plena Floresta Amazônica vai realizar 250 cirurgias e mais de 2 mil atendimentos a uma comunidade que reúne 52 mil indígenas até 4 de maio. A ação, lançada na sexta-feira,26, é fruto de uma parceria entre o Ministério da Saúde e a organização sem fins lucrativos Expedicionários da Saúde, que disponibilizaram a infraestrutura e os profissionais voluntários para realizar o mutirão de cirurgias e consultas médicas numa área de difícil acesso, o Vale do Javari e o Alto Rio Solimões. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, acompanhou de perto a ação ontem na Aldeia Santa Inês, no município de São Paulo de Olivença (AM), no Vale do Javari.
 
Essa ação é mais um esforço do ministério de aproximar os serviços de saúde das comunidades indígenas de difícil acesso. Fizemos um levantamento das necessidades de 52 mil indígenas da região para avaliar suas necessidades e oferecer atendimento sem que precisassem se deslocar a um hospital , disse o ministro. Essa parceria proporcionou a superação dos desafios geográficos em relação aos desafios geográficos da região desafios da logística da Amazônia.
 
Em nove dias, 22 médicos de diversas especialidades vão realizar cirurgias de cataratas, pterígios, hérnias, além de intervenções ortopédicas, ginecológicas e plásticas restauradoras para reparar lesões deformantes, defeitos congênitos ou adquiridos. Todos os 47.185 habitantes das 274 aldeias do Alto Rio Solimões e os 4.955 habitantes das 105 aldeias do Vale do Javari passaram por triagem. O mutirão complementa os atendimentos realizados em pelo Ministério da Saúde às populações indígenas assistidas pelosDistritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI) da região.
 
Os atendimentos serão feitos por cinco cirurgiões gerais, cinco oftalmologistas, cinco anestesiologistas, dois clínicos gerais, dois pediatras, dois ginecologistas, um ortopedista. Além dos médicos, quatro odontólogos, uma farmacêutica e dez enfermeiras. Haverá também uma equipe de logística e apoio, composta por 12 voluntários.
 
A infraestrutura para o mutirão é composta por tendas com isolamento térmico, ar condicionado, monitores cardíacos, tubos de oxigênio para emergências, bisturis elétricos, aventais e campos cirúrgicos descartáveis, e outros. Além disso, os sete municípios da região disponibilizaram 16 embarcações para transporte dos pacientes.
 
Mais
 
Esta é a 25ª expedição do gênero que o grupo realiza desde a sua fundação, no ano de 2002. Desde então, a instituição já realizou mais de 3.087 cirurgias e 18.055 consultas, passando por vários municípios e comunidades. Em 2012, a ação dos expedicionários aconteceu na terra indígena Raposa Serra do Sol em Roraima. A prioridade é sempre para áreas indígenas de difícil acesso.
 
Fonte: O Estado do Maranhão

 



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