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Medicamento já está mais caro

04 de abril de 2013
 
DESEMBOLSO DOLORIDO
 
Farmácias da Capital se antecipam à publicação de portaria sobre aumento, e consumidores enfrentam falta de produtos.
 
Apesar de ainda não ter sido publicada a portaria que confirmará os percentuais máximos para o reajuste do teto do preço dos remédios, nas farmácias o consumidor já encontra valores maiores em relação aos da semana passada. Ao revisitar ontem duas farmácias da Capital, onde foram pesquisados 13 produtos, Zero Hora constatou que 10 tiveram aumento enquanto três seguem com problemas de abastecimento, outro tormento para os consumidores.
 
A tradicional pomada Hipoglós e somente em uma das lojas ficou com preço estável. Mas, no caso do anticoncepcional Ciclo 21, a alta chegou a 70%.
 
A portaria, que segundo o Ministério da Saúde será publicada ainda nesta semana, deve confirmar aumento de até 6,31% para os remédios, sem ultrapassar a inflação de 12 meses até fevereiro conforme o IPCA. A alta nas farmácias da Capital, porém, não significa irregularidade. Como o que é controlado pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) é o teto dos preços, os remédios poderiam estar sendo vendidos a valores bem inferiores ao máximo permitido e, mesmo com o reajuste no varejo, não extrapolarem o limite.
 
A demora da CMED em publicar a portaria, após a resolução do dia 8 de março que definiu a fórmula do reajuste, gera divergências. De um lado, entidades como a Associação Brasileira de Atacado Farmacêutico (Abafarma) defendem que o primeiro documento, ao estabelecer os critérios, também autorizou o aumento a partir do dia 30 de março. Segundo a associação, a indústria já está cobrando preços novos. É o mesmo entendimento do Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos no Rio Grande do Sul (Sinprofar).
 
As farmácias já podem praticar os preços novos sustenta o secretário executivo da entidade, Guilherme Leipnitz.
 
O Ministério da Saúde, no entanto, esclarece: como ainda não foi publicada a portaria confirmando os percentuais, o aumento dos preços por indústrias e farmácias não pode exceder 5,85%, percentual de reajuste definido na revisão anual de 2012. Também há a expectativa de que, mesmo com a publicação com atraso, os índices de reajuste sejam retroativos a 30 de março.
 
Indústrias estariam atrasando entregas para esperar reajuste
 
Nas farmácias, os gerentes confirmam que os novos pedidos, aos poucos, vêm chegando com preços mais altos. Para o consumidor, outra dor de cabeça é a falta de remédios. Uma das explicações é que as indústrias estariam atrasando a reposição à espera do reajuste.
 
O problema foi enfrentado ontem pelo consultor em segurança do trabalho Dagoberto Lorenzo, 54 anos. Há seis anos ele compra, duas vezes por mês, o colírio Systane. Lorenzo utiliza o produto de forma contínua, mas ontem teve grande dificuldade em encontrar o medicamento.
 
Procurei antes em sete farmácias. Alguma coisa há estranhou Lorenzo, que teve a sorte de achar o colírio na oitava tentativa.
 
Fonte: Zero Hora


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