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SUS gasta R$488 mi com doenças ligadas à obesidade em 1 ano

20 de março de 2013
 
Estudo da Universidade de Brasília fez um raio X dos gastos do Sistema Único de Saúde com o problema no País
 
Lígia Formenti
 
BRASÍLIA
 
O Sistema Único de Saúde (SUS) gasta anualmente R$ 488 milhões com o tratamento de doenças relacionadas à obesidade, revela pesquisa feita pela Universidade de Brasília. De acordo com o trabalho, baseado em custos de 2011, a maior parte dos recursos é destinada para o atendimento hospitalar: R$ 289 milhões no período, comparado a R$ 199 milhões para atendimento ambulatorial.
 
Ontem, o governo oficializou novas medidas de prevenção e oferta de tratamento.
 
Os números preocupam o Ministério da Saúde, principalmente quando se leva em conta o avanço do sobrepeso e da obesidade no País. A população de obesos cresce 0,76% ao ano. O grupo de pessoas com excesso de peso, por sua vez, registra um aumento anual médio de 1,05%. Isso significa que, caso a tendência não seja revertida, os gastos com tratamento dessas doenças deverão aumentar ainda mais.
 
O crescimento da população com obesidade mórbida também assusta. A velocidade de crescimento é 4,3 vezes maior do que a da obesidade. "É um problema grave, sobretudo quando lembramos que o custo para o tratamento desses pacientes é expressivamente mais alto", diz a autora do trabalho, Michele Oliveira. A estimativa é que tenham sido gastos R$ 32 milhões com cirurgias bariátricas no País em 2011.
 
"Esse é o momento de agir. Temos de adotar ações globais", disse o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
 
Esta é a primeira vez que o levantamento é feito, o que impede comparar os gastos de 2011 com os de períodos anteriores.
 
Maioria feminina. O tratamento de mulheres com obesidade ou doenças relacionadas foi responsável por 67% do total consumido: R$ 327,7 milhões. Na avaliação do ministério, isso reflete o maior índice de mulheres com problemas de peso (sobrepeso, obesidade e obesidade mórbida).
 
O ministro da Saúde anunciou um pacote de medidas para prevenção e oferta de tratamento. Entre elas, o aumento de recursos para cirurgias, a inclusão de novas técnicas para operação e a alteração da idade mínima e máxima para cirurgia bariátrica. A partir de agora, não há mais idade máxima para indicação da cirurgia e a idade mínima foi reduzida de 18 para 16, quando há risco de vida para o paciente.
 
Um curto-circuito provocou ontem pela manhã um pequeno foco de incêndio numa das saídas de ar-condicionado da Farmácia Central do Hospital das Clínicas da USP. Não houve feridos.
 
Fonte: O Estado de S. Paulo


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