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Pará recebe novos médicos

13 de março de 2013
 
Profissionais foram apresentados em cerimônia que teve a presença do ministro da saúde, Alexandre Padilha
 
O Estado do Pará recebeu 114 novos médicos que devem atuar durante 12 meses nas unidades básicas de saúde de 34 municípios paraenses. Os profissionais foram selecionados pela segunda edição do Programa de Valorização do Profissional da Atenção Básica (Provab), ação do Ministério da Saúde, para fixar médicos nas áreas mais pobres e vulneráveis, capitais ou zonas rurais, incluindo as ilhas. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, a secretária de Estado de Saúde em exercício, Heloísa Guimarães, e o prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho, participaram ontem da cerimônia de acolhimentos aos novos médicos do programa, na Universidade Federal do Pará.
 
Em todo o País, o Provab aumentou o número de médicos. De acordo com o Ministério da Saúde, em 2012, foram selecionados 381 médicos, sendo nove da região Norte, com um total de 40 equipes de estratégias do Saúde da Família. Este ano, o programa promove a atuação de 4.392 médicos nos serviços de Atenção Básica, atendendo à população de 1.407 municípios brasileiros, com um total de cem equipes. No Norte, o Provab convocou 241 médicos para 99 municípios, sendo este o menor registro dentre todas as regiões do Brasil.
 
No Pará, os médicos foram alocados em Abaetetuba, Acará, Ananindeua, Augusto Corrêa, Bannach, Barcarena, Belém, Benevides, Cametá, Canaã dos Carajás, Castanhal, Colares, Conceição do Araguaia, Curuçá, Igarapé-Açu, Limoeiro do Ajuru, Mãe do Rio, Medicelândia, Muaná, Novo Repartimento, Óbidos, Parauapebas, Portel, Redenção, Santa Bárbara, Santarém, Santo Antônio do Tauá, São Félix do Xingu, São João da Ponta, São Miguel do Guamá, Soure, Tailândia, Tucuruí e Vigia.
 
Após alguns dias da data de convocação, em 1º de março, a capital paraense já registrou cinco desistências dos 12 participantes acolhidos pelo Provab. Segundo a prefeitura de Belém, três médicos desistiram por terem passado em concurso público e outros dois, não tiveram os motivos divulgados. Apesar das desistências, nenhum candidato será convocado nem será feita uma nova distribuição do quadro atual. Os sete médicos restantes estão alocados em Mosqueiro (4); Outeiro (2); e um na Ilha do Combu.
 
O ministro Alexandre Padilha avalia o programa como a criação de uma nova cultura. "A maior preocupação do Provab é criar para os nossos médicos outro caminho, com acompanhamento das universidades; sair com uma especialização, trabalhando nas áreas que mais precisam. Além de contarem com o nosso apoio, serão certamente médicos melhores. É a oportunidade de ver a reação do paciente. É um trabalho continuado: saber onde mora, onde trabalha, como vive. Muitas vezes, isso impossibilita você de receitar um remédio. Vocês estarão em locais onde nunca tiveram médicos. Daqui a uns dez anos muita gente vai falar o que mudou a partir do Provab", acredita.
 
Prefeito quer implantar unidades fluviais
 
O prefeito Zenaldo Coutinho disse que estuda a ideia da criação de unidades de saúde fluviais, em parceria com o Ministério da Saúde e Marinha, para a "capital do arquipélago", como ele se referiu por Belém ter um conjunto de 39 ilhas. De acordo com o prefeito, seria uma "oportunidade" da atenção básica chegar às populações ribeirinhas.
 
Para Heloísa Guimarães, a extensão territorial do Pará dificulta levar saúde a todos os pontos, mas os novos médicos do programa representam a "esperança" para as comunidades isoladas. Os médicos participantes em todo Estado são recém-formados pela UFPA e Uepa. Eles cursarão uma pós-graduação em Saúde da Família com duração de um ano, sob supervisão de Instituições de Ensino Superior (IES).
 
Para garantir a qualidade do serviço prestado, os profissionais serão avaliados trimestralmente pelo supervisor, que vale 50% da nota, 30% pelo gestor e pela equipe na qual ele atuará, e 20% por auto avaliação. Os médicos participantes receberão bolsa federal no valor de R$ 8 mil.
 
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, encerrou ontem a visita a Belém com a reativação da Unidade Saúde da Família, na Ilha do Combu, ao lado do prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho. A ilha estava há três anos sem médico para atender 2.500 pessoas. O médico Fábio Corrêa, que está atuando desde 1º de março na unidade de saúde da Ilha do Combu, relata que a comunidade aos poucos está tomando conhecimento de que tem médico. De acordo com Fábio, a média de atendimentos é de 20 pessoas por dia, mas ele explica que a tendência é aumentar este número.
 
Fonte: Amazônia Jornal


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