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Mais agilidade na emergência

25 de janeiro de 2013
 
Ed Alves/CB/D.A Press
 
O governador Agnelo Queiroz e o secretário de Saúde, Rafael Barbosa (C), inauguraram ontem as unidades: atendimento modelo e humanizado no acolhimento
Parceria com o governo federal garante ampliação da Unidade de Terapia Semi-intensiva do Hospital de Base, além de reformas na infraestrutura do pronto-socorro da unidade. Investimento de R$ 7 milhões custeou reformas e melhorias no prédio
 
» ARTHUR PAGANINI
 
Ao custo aproximado de R$ 7 milhões, pagos pelo programa S.O.S Emergência, do Ministério da Saúde, o Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) recebeu reformas que prometem humanizar e dar mais agilidade no pronto-socorro. Diariamente, mais de 600 pessoas buscam atendimento no local. Ontem pela manhã, o governador do DF, Agnelo Queiroz, e o secretário de Saúde, Rafael Barbosa, vistoriaram as instalações. A Unidade de Terapia Semi-intensiva foi ampliada com mais oito leitos, e a recepção e as salas de triagem passaram por reforma. O governo federal qualificou positivamente o atendimento do HBDF, que reduziu a taxa de ocupação em 30% entre agosto e outubro do ano passado.
 
 
Um dos principais fatores para a redução no tempo de espera na unidade, segundo a Secretaria de Saúde, foi a adoção do Sistema de Acolhimento e Classificação de Risco, que busca medir o perigo de morte dos pacientes que chegam ao hospital. A pessoa é encaminhada aos especialistas de acordo com a gravidade do caso. Para adotar o procedimento, a equipe de enfermaria do HBDF teve de passar, no ano passado, por um treinamento do Grupo Brasileiro de Classificação de Risco, que forneceu apoio técnico e repassou tecnologia para a implantação do Protocolo de Classificação de Manchester, que auxilia o processo de acolhimento e triagem.
 
"Desafio qualquer hospital privado do país a ter um sistema como este. O paciente vai diretamente da ambulância para uma sala da emergência, com atendimento da melhor qualidade disponível", afirmou Agnelo. Inauguradas ontem, as unidades de triagem foram reformadas e uma delas, a Sala Modelo, recebeu um equipamento inédito no sistema de saúde público brasileiro, o Trius, capaz de reduzir de 12 para três minutos o tempo de triagem. A previsão é de que ele entre em operação em março.
 
A máquina contém um oxímetro de pulso, que afere a saturação de oxigênio e a frequência cardíaca simultaneamente; um glicosímetro, para medir a glicemia capilar; um termômetro timpânico, capaz de obter a temperatura corporal em três segundos, e um aferidor de pressão arterial. O equipamento tem, ainda, tela touchscreen e impressora integrada. Uma vez coletados, os dados são enviados para o sistema de prontuários eletrônico da Secretaria de Saúde.
 
A sala de recepção da emergência do HBDF também passou por reformas. Ganhou novas portas de vidro temperado em substituição às antigas, de ferro, catracas eletrônicas e 12 câmeras de vigilância. As imagens podem ser monitoradas pelo gabinete do governador, pela direção-geral do hospital e pelo secretário de Saúde. As melhorias devem proporcionar, segundo o governo, melhor ventilação e iluminação ao ambiente, além de dificultar o acesso de pessoas estranhas. "Isso faz parte da estratégia para humanizarmos o atendimento, que, ao longo dos anos, foi feito sem os cuidados necessários no Distrito Federal" destacou Agnelo. Iniciada em novembro, a obra inclui a instalação de cortinas em todos os leitos do pronto-socorro.
 
 
Novos leitos
 
Os oito novos leitos da Unidade de Terapia Semi-intensiva inaugurados ontem foram instalados em uma sala que antes abrigava a emergência do Hospital de Base. Junto a outras três, a unidade de cuidados intermediários conta com 11 vagas. Mais cinco salas de cirurgia, que estão em reformas, também serão entregues em março, para quando está prevista ainda a ampliação de oito para 27 leitos na Unidade de Terapia Intensiva Adulto.
 
 
Ação conjunta
 
 
O S.O.S Emergências é uma ação do Ministério da Saúde em conjunto com as prefeituras e governos estaduais lançada em 2011. O objetivo é qualificar o atendimento nas principais emergências de hospitais públicos do país. Fazem parte do programa as cidades de São Paulo, Goiânia, Recife, Fortaleza, Salvador, Brasília, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Ananindeua (PA). Para integrar o programa, a unidade selecionada deve ser referência regional, possuir pronto-socorro e realizar grande número de internações e atendimentos ambulatoriais. A meta é que, até 2014, a estratégia atinja as 40 maiores emergências brasileiras, em 26 estados e no Distrito Federal.
 
Fonte: Correio Braziliense


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