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Hemobrás mais equipada

08 de janeiro de 2013
 
A câmara fria está concluída. Os demais blocos da fábrica estão com 95% da estrutura civil de concreto finalizadas
Os primeiros equipamentos do sistema de aquecimento, ventilação e ar condicionado da fábrica da Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás) já chegaram ao canteiro de obras em Goiana, na Mata Norte. São oito centrais de água gelada, que se integração a outras 17 máquinas do mesmo tipo e a 50 unidades de tratamento de ar, que devem chegar até março. O investimento é de R$ 40 milhões.
 
De acordo Marcelo Carrilho, gerente de engenharia e automação da Hemobrás, esse conjunto de equipamentos, adquiridos de uma empresa no Paraná, é suficiente para resfriar uma área de 48 mil metros quadrados, equivalente a um prédio de 60 andares. "Na fábrica, cada prédio terá uma potência diferente. Os equipamentos serão instalados na medida em que as edificações forem ficando prontas", explica.
 
A fábrica da Hemobrás em Goiana já tem um prédio pronto e em funcionamento desde setembro de 2012, o B-01, que abriga a câmara fria. Este edifício tem um sistema de refrigeração independente, que mantém o ambiente a -35°C para estocagem do plasma, matéria-prima dos hemoderivados. Todos os demais receberão partes desse sistema de resfriamento cujas peças começaram a chegar ao canteiro.
 
Chamado de HVAC, o sistema possui precisão no controle de temperatura e está adequado aos padrões nacionais e internacionais de qualidade. Para se ter uma ideia, os filtros são capazes de reter até 99% de partículas que circulam no ar, como ácaros, vírus e bactérias. Os próximos edifícios da Hemobrás que ficarão prontos, na sequência, são o da expedição e o do laboratório. "Esses prédios estarão concluídos até o fim do ano, entrando em operação em 2014", completa Marcelo.
 
Ao todo são 17 blocos, incluindo o B-01. O executivo afirma que todos os demais blocos da fábrica estão com 95% da estrutura civil de concreto concluídos, ou seja, já estão com as fundações, lajes, vigas e colunas. Fica faltando o piso, que será colocado somente na segunda fase, que compreende alvenaria, coberta e acabamentos finais. A terceira e última fase, a mais trabalhosa, é a instalação dos equipamentos. Por isso, de modo geral, a planta está com apenas 25% de execução. "É a parte de mais alto valor agregado", resume.
 
Quando pronta, a Hemobrás terá capacidade para processar 500 mil litros de plasma sanguíneo por ano, a maior da América Latina. Esse volume deve resultar na produção de aproximadamente 3,5 milhões de medicamentos para distribuição no SUS. O complexo fabril vai gerar 360 empregos diretos e 2.720 indiretos, estando orçado em R$ 670 milhões, recursos do Ministério da Saúde. (Micheline Batista)
 

Fonte: Diário de Pernambuco

 



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