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A luta começa com prevenção

Carlos Moura/CB/D.A Press
 
O Palácio do Buriti e outros monumentos, como o Palácio do Planalto, a Ponte JK, o Congresso Nacional e a Catedral, foram iluminados de rosa
Janine Moraes/CB/D.A Press
 
Campanha Outubro Rosa alerta para a importância do diagnóstico precoce do câncer de mama. A cada ano, a doença mata cerca de 200 mulheres na capital federal. Apesar do aumento de mamografias, o DF deverá fechar 2012 com 880 novos casos
 
» THALITA LINS
 
A cada ano, em média, 200 mulheres morrem no Distrito Federal em decorrência do câncer de mama. O Instituto Nacional de Câncer (Inca), do Ministério da Saúde, estima encerrar 2012 com 880 novos casos da doença. A taxa de incidência desse tipo de câncer na capital do país é de 61 episódios para cada 100 mil habitantes - número acima da média nacional, que é de 52 para cada 100 mil. Para alertar sobre a importância do diagnóstico precoce, alguns dos monumentos da capital do país, como a Catedral Metropolitana de Brasília, Ponte JK, Congresso Nacional e os palácios do Buriti e do Planalto serão iluminados em cor rosa até o fim deste mês como parte do movimento internacional conhecido como Outubro Rosa.
 
A campanha foi lançada oficialmente ontem, no Executivo local, com a presença dos secretários da Saúde, Rafael Barbosa, e da Mulher, Olgamir Amancia. "O que queremos é que todas as mulheres tenham o acesso garantido na rede pública para fazer o diagnóstico precoce", afirmou Rafael Barbosa. Segundo ele, em seis meses do programa Carreta da Mulher, foram realizados 5.700 exames de mamografia em moradoras de várias regiões do DF. Atualmente,1.500 mulheres estão à espera para passar pelo procedimento. O secretário de Saúde anunciou que há uma licitação em curso para que duas novas carretas se somem às atuais seis.
 
Na rede pública de saúde do DF, há 100 mamógrafos para atender à demanda. O secretário da Saúde afirmou, sem citar prazos, que irá adquirir novos aparelhos. Esses itens são instrumentos essenciais no diagnóstico precoce em casos de câncer de mama que são impalpáveis. "O diagnóstico precoce do câncer de mama é o melhor tratamento. Não podemos falar de prevenção sem a mamografia, que detecta casos em que o tumor é menor do que 1cm", explicou a gerente de Câncer do DF, Cristina Scandiuzzi.
 
Meta nacional
 
O Ministério da Saúde verificou um aumento de 153% no número de mamografias feitas no DF pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no primeiro semestre deste ano em comparação com o mesmo período de 2011, quando 2.734 exames foram realizados. Este ano, a rede pública foi responsável por 6.926 testes, sendo cerca de 4.300 em pacientes na faixa etária de risco - entre 50 e 69 anos. Esse quantitativo representa 223% a mais do que em 2011, quando foram feitas 1.346 exames.
 
A meta nacional, proposta pela presidenta Dilma Rousseff, prevê que 70% das mulheres situadas no grupo de risco façam exames de mamografia a cada dois anos. "O ideal seria chegar a 100%, mas há muitas mulheres ainda que se recusam a fazê-lo, por medo de ter câncer. Elas não sabem que o diagnóstico precoce é a arma mais eficiente para a cura", disse Cristina.
 
A técnica em enfermagem Jesuína Damascena de Sales não está incluída na faixa etária de risco. Em 2009, quando tinha 42 anos, recebeu o diagnóstico positivo de câncer na mama esquerda. A moradora de São Sebastião tinha um tumor maligno de 1,5cm. Jesuína fazia o controle anualmente no ginecologista, além do exame de toque eventualmente. "A gente tem sempre que estar se prevenindo. Nunca deixar baixar a guarda", frisou ela.
 
Jesuína perdeu os cabelos, uma das mamas e hoje passa por mais um baque: recebeu o diagnóstico de que o câncer havia migrado para os ossos. Ela não desanima e diz que nunca esteve tão vaidosa. "A dor é passageira, desistir do tratamento é para sempre", finalizou a técnica em enfermagem, com um sorriso.
 
Movimento mundial
 
A campanha chegou ao Brasil em 2008, por iniciativa da Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (Femama) e remete à cor do laço rosa, símbolo mundial da luta contra o câncer de mama.
 
Fonte: Correio Braziliense


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