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Importação na saúde deve se normalizar em 60 dias

Autor(es): Por Rodrigo Pedroso | De São Paulo
 
A greve dos servidores da Agência Nacional da Vigilância Sanitária (Anvisa), que terminou no fim de agosto e durou 47 dias, afetou o abastecimento do setor de equipamentos médicos e hospitalares. Pesquisa realizada pela Associação Brasileira dos Importadores de Equipamentos, Produtos e Suprimentos Médico-Hospitalares (Abimed) com empresas do setor constatou que, para 47,8% dos entrevistados, o mercado vai se normalizar apenas no início de novembro.
 
Para 21,7% dos empresários ouvidos serão necessários mais de dois meses para que os efeitos da greve dos servidores públicos se dissipem, enquanto parcela um pouco maior (26,1%) dos entrevistados afirma que em um mês os estoques e o recebimento das importações estarão normalizados.
 
Sobre os efeitos da greve, mais de 70% das empresas que importam produtos do setor médico-hospitalar afirmaram que 20% dos pedidos de clientes não foram atendidos. Na média das respostas coletadas pela pesquisa, entre 20% e 30% das compras solicitadas por médicos e hospitais enfrentaram problemas para serem entregues no prazo.
 
A perspectiva é que setembro termine com o mesmo percentual de atrasos nas entregas. Em outubro, a faixa cai para entre 10% e 20% dos pedidos, segundo projeção dos próprios empresários. O tempo médio entre a realização do pedido de uma importação do setor e a entrega para o cliente é de 45 dias.
 
De acordo com Gilberto Alfredo, vice-presidente da associação, o maior entrave deixado pela paralisação agora está na logística das importações, que estão tendo de ser planejadas novamente, pois o que não conseguiu ser comprado foi direcionado para outros mercados pelos produtores. "Mas os pedidos estão sendo normalizados. O gargalo maior já passou", disse.
 
A greve ajudou a diminuir a estimativa de aumento nas importações de equipamentos médico-hospitalares para 2012. No início do ano, a associação previa crescimento de cerca de 10% nas compras externas em relação a 2011, quando somaram R$ 6 bilhões segundo o vice-presidente.
 
Agora, a projeção está em 5%, mesmo percentual registrado no primeiro semestre na comparação com o mesmo período do ano passado. "O principal motivo que levou à revisão foi a diminuição tanto no ritmo da economia brasileira quanto da mundial. Mas a greve também deu a sua contribuição", afirmou.
 
Segundo a Abimed, em 2011, o setor de equipamentos médico-hospitalares registrou faturamento de R$ 20,7 bilhões.
 
Fonte: Valor Econômico


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