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Hemobrás inicia capacitação

A Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás) deve dar mais um passo no sentido de sua consolidação. Amanhã, seis funcionários da empresa viajam para a França, onde vão passar um ano sendo capacitados pelo Laboratório Francês de Biotecnologia (LFB), de onde trarão a expertise para a fabricação dos hemoderivados que serão produzidos na fábrica que está em construção em Goiana, a 63 quilômetros do Recife.
 
Esta é a primeira etapa do projeto de treinamento de 40 profissionais da Hemobrás que serão enviados à LFB até 2014, prazo de conclusão da parceria entre a estatal brasileira e a fábrica francesa, firmada desde 2007 entre o Ministério da Saúde e o laboratório.
 
A Hemobrás tem um investimento total estimado em R$ 670 milhões, sendo cerca de R$ 300 milhões apenas para o projeto de transferência de tecnologia. O investimento em cada profissional é de cerca de R$ 200 mil , estima o presidente da Hemobrás, Romulo Maciel Filho, que demonstra preocupação quanto à retenção dos profissionais. Esses profissionais poderão receber outras propostas após a capacitação. Estamos insistindo na criação de uma estratégia de Estado junto ao Ministério da Saúde para estabelecer um plano de cargos e carreiras , indica o presidente. A partir de 1º de outubro, os funcionários vão passar um ano pelas fábricas do LFB em Lille e Les Ulis, sendo treinados em etapas como qualificação/validação e gestão de utilidades, envase e processos farmacêuticos que deverão ser aplicados na Hemobrás quando ela estiver em operação, prevista para 2014. A equipe é formada por uma bióloga, uma farmacêutica e quatro engenheiros que serão divididos em uma turma de validação e outra de gestão. A transferência de tecnologia prevê o repasse de conhecimento técnico para a fabricação dos medicamentos como albumina, imunoglobulina, complexo protrombínico e fator de von Willebrand, que serão produzidos pela Hemobrás, sendo hoje fabricados pela LFB a partir do plasma (matéria-prima dos medicamentos) enviado pela Hemobrás.
 
Utilizados para o tratamento de doenças como hemofilia, os hemoderivados hoje são totalmente importados, custando R$ 800 milhões por ano ao Sistema Único de Saúde (SUS).
 
Fonte: Jornal do Commercio PE
 


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