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"Excesso de exames pode desestimular a prática de exercício", diz médico do esporte

O engenheiro Samuel Bueno , 28 , sendo monitorado pelo avaliador físico Carlos Gouveia
"Não vejo problemas em alguém saudável, com menos de 35 anos, ir ao médico só a cada dois anos", afirma Jomar Souza, presidente da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte.
 
Visitas semestrais são interessantes depois dos 50, segundo Souza: "Antes disso, só é preciso retornar quando o próprio médico indicar".
 
Entre os exames mais pedidos pelos médicos para autorizar a prática de esportes estão o ergométrico, que mostra como o coração se comporta diante do esforço físico, os que medem os níveis de gordura, colesterol e açúcar no sangue, a avaliação ortopédica e o eletrocardiograma, que faz uma espécie de fotografia do coração.
 
Para Souza, o excesso de exames desestimula a prática de exercícios: "A atividade física moderada é algo natural, que não exige do corpo mais do que ele pode dar. Quem precisa de todos os exames possíveis são os atletas profissionais", diz.
 
O advogado Pedro Araújo, 38, está no limiar do profissionalismo: "Comecei fazendo academia normalmente, três vezes por semana, mas meu objetivo sempre foram as maratonas. Hoje, viajo pelo menos duas vezes por ano para correr", conta.
Por causa do alto impacto da corrida, Pedro se submete duas vezes por ano ao chamado "checkup fitness", que inclui prova de função pulmonar e avaliação ultrassonográfica do coração.
 
"Fui sedentário e fumei dois maços de cigarro por dia durante 15 anos, se for para errar agora, prefiro que seja por excesso de cuidados", justifica o advogado.
 
TESTE DE DESEMPENHO
 
Afastado da academia há nove anos "por preguiça crônica não detectável em exames", o engenheiro Samuel Bueno, 28, tem mais medo da esteira que do estetoscópio.
 
"Acho bom fazer exames regularmente. Ajuda não só na saúde, mas também para mostrar seu aumento de desempenho, o que sempre é um estímulo", diz Samuel.
 
"A preocupação dos praticantes com a própria saúde é uma coisa louvável, mas muitos supervalorizam os exames sem perceber que o maior risco está na atividade mal orientada", afirma o fisiologista Turíbio de Barros.
 
Para ele, a chave da redução de lesões está na capacitação de treinadores e professores, não no consultório.
 
Fonte: Folha de S. Paulo


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