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Empresa paulista é flagrada reutilizando item hospitalar

Sterimed Serviços de Esterilização, no interior, tinha seringas e cateteres usados
 
Estado fará força-tarefa para vistoriar 300 hospitais e unidades de saúde que tinham contrato com a empresa
 
Uma empresa que presta serviço para cerca de 300 instituições de saúde de São Paulo foi flagrada ao reutilizar material hospitalar, como seringas e cateteres.
 
Após uma blitz, na semana passada, a Secretaria de Estado da Saúde multou e suspendeu as atividades da Sterimed Serviços de Esterilização, com sede na cidade de Cedral (424 km de SP).
 
A secretaria agora fará uma força-tarefa para vistoriar as cerca de 300 unidades de saúde que mantinham contrato com a Sterimed.
 
As unidades de saúde, entre elas hospitais, são do interior. A secretaria deu um prazo de 48 horas para que a empresa forneça os 300 nomes.
 
Para Isac Jorge Filho, do Cremesp (Conselho Regional de Medicina de SP) de Ribeirão Preto (313 km de SP), o ato é criminoso e expõe pacientes a riscos de doenças graves, como a Aids. "Essa é a institucionalização do desrespeito à população."
 
O reprocessamento indevido foi constatado após operação de fiscais da secretaria, com apoio da Polícia Civil.
 
No local, constatou-se o reprocessamento e esterilização de materiais que só podem ser usados uma vez.
 
Entre eles, foram encontrados cinco seringas injetoras, 67 conectores de injeção e dois cateteres vasculares.
 
Segundo a diretora do Centro de Vigilância Sanitária, Maria Cristina Megid, o reprocessamento era feito à noite. "Encontramos materiais que já estavam embalados e prontos para serem encaminhados aos hospitais", disse.
 
Entre os materiais havia também um alicate para cirurgias ortopédicas com sujeira e produtos com prazo de validade vencido em 2007.
 
Uma tabela de preços entregue à Secretaria da Saúde aponta que a esterilização de seringas, por exemplo, custava R$ 5,75 a unidade.
 
A operação foi feita nos últimos dias 15 e 16, à noite, após denúncia anônima.
 
VISTORIA
 
Os hospitais e unidades de saúde que mantinham contrato com a empresa serão vistoriados e poderão ser autuados caso sejam encontrados materiais de uso único que foram reprocessados.
 
A Santa Casa de São Carlos (232 km de SP), o Hospital de Base de São José do Rio Preto (438 km de SP) e o Hospital São Lucas, de Ribeirão Preto, são algumas das instituições que mantiveram contrato com a Sterimed.
 
Fonte: Folha de SP


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