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População rejeita imposto para a saúde

A maioria da população é contra a proposta de criar impostos para financiar a saúde. Segundo a pesquisa Retratos da sociedade brasileira: saúde pública, encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e divulgada ontem, 96% dos brasileiros rejeitam o aumento da carga tributária, ainda que as taxas sejam destinadas à saúde pública.

Apesar de rechaçarem a criação de um imposto, 95% dos entrevistados acreditam que a saúde precisa de mais investimentos. Para 82%, os recursos adicionais poderiam ser arrecadados pelo governo federal caso a corrupção fosse extinta. Outra medida apontada por 53% das pessoas para a melhoria dos serviços no setor é a redução de desperdícios, enquanto 18% da população indica a transferência de recursos de outras áreas como alternativa para complementar o orçamento da saúde.

O estudo também mostra que 61% dos brasileiros reprovam o sistema público de saúde. O principal problema citado por 55% dos entrevistados é a demora nos atendimentos. As queixas incluem a falta de equipamentos e de unidades de saúde, além do baixo número de médicos.

O cenário é pessimista na visão dos entrevistados pela CNI. Para 85%, o serviço público de saúde não melhorou nos últimos três anos. Em uma escala de zero a 10, os brasileiros atribuíram a nota média de 5,7 à saúde brasileira. A pesquisa ouviu 2.002 pessoas em 141 municípios.

A elevação da carga tributária para conseguir mais recursos para o setor foi um dos principais debates parlamentares no ano passado. Em 7 de dezembro, o Senado chegou a aprovar a regulamentação da Emenda 29, que define percentuais mínimos de investimento em saúde pela União, estados e municípios. No entanto, não foi definido no texto de onde virão os recursos extras para compensar as unidades da Federação deficitárias. A proposta aguarda sanção da presidente Dilma Rousseff.
 
Fonte: cebes


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