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Rede pública de saúde perde oportunidade de enfrentar problemas

A rede pública perde diversas oportunidades de enfrentar os problemas de saúde da população, pois não acompanha integralmente a evolução e tratamento das pessoas que buscam o SUS, afirmou, nesta terça-feira (11), o ministro José Gomes Temporão (Saúde). Ele participou de um encontro para a implementação das redes de atenção à saúde.Da oficina, participam representantes das secretarias estaduais (Conass) e municipais (Conasems), além do Ministério da Saúde. As redes deverão acompanhar o cidadão a partir do momento que entra no sistema público, oferecendo cuidados que vão da prevenção ao acompanhamento de sua enfermidade. "Em muitos casos, o cidadão entra no sistema de saúde pela urgência/ emergência e é transferido para alguém que o paciente não sabe quem é. Perde-se uma oportunidade extremamente importante de, a partir dali, enfrentar o problema clínico e dar continuidade ao tratamento nos demais níveis do sistema", disse Temporão. Para a articulação da rede de atenção no SUS, o Ministério da Saúde está propondo a implantação dos Territórios Integrados de Atenção à Saúde - TEIAS. O plano é colocar a gestão da saúde coordenada pela atenção básica, integrar as unidades de produção de saúde existentes nas regiões e macrorregiões de saúde, investir nas lacunas e vazios de serviços e estabelecer uma clara política de regulação e gestão regional dando responsabilidades objetivas e transparentes nos diversos níveis da rede pública."Nos 20 anos de SUS, conseguimos avançar muito, mas ainda estamos distante de duas questões importantes para que o sistema mostre a sua eficácia e importância: a estruturação de redes efetivamente integradas, tendo como base de organização o espaço social, onde as pessoas vivem e trabalham, e a questão de responsabilização do cuidado e garantia de que o paciente, de qualquer ponto que acesse o sistema, tenha o seu processo de atenção e cuidado seguido e atendido", afirmou Temporão. Dentro da idéia de redes, o Ministério da Saúde também trabalha as chamadas linhas de cuidado, uma forma de integrar e articular as diversas áreas de promoção da saúde. Em geral, são organizadas e programadas para condições doenças de maior relevância, que requerem cuidados continuados de longa duração ou por especificidades de grupos populacionais em função de risco e vulnerabilidade.As linhas de cuidados são organizadas tanto do ponto de vista do indivíduo quanto na formulação de políticas de atenção à saúde. Podem ser desenhadas para agravos (hipertensão, diabetes, desnutrição, etc.) ou para situações de vida (gestação, crescimento e desenvolvimento).Outro conceito é fazer recortes regionais para atender especificamente as necessidades das pessoas daquela área. Os territórios podem ser de 100 mil a 200 mil habitantes. Para o cidadão, as redes integradas de atenção significam: * não ter que repetir sua história em cada atendimento; * não precisar se submeter a repetições inúteis de exames, * não ser a única fonte de informação para que o médico ou outro profissional; * não se restringir a um nível de atenção inadequado por incapacidade de atendimento em outro nível; * dispor de 24 horas de acesso a um provedor de serviços ligado à Atenção Primária; * ter acesso fácil (por exemplo, telefone) e oportuno aos diversos exames e profissionais; * dispor de tempo suficiente nas consultas do primeiro nível de atenção; * ser rotineiramente contatado para prevenir complicações de problemas crônicos e; * receber apoio domiciliar e treinamento em autocuidado que maximize a sua autonomia.
Fonte: www.saude.gov.br



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