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Regras novas para transplante de fígado reduzem mortes entre crianças
Houve redução de 50% na motarlidade de crianças no Instituto da Criança do Hospital das Clínicas de São Paulo , tendo em vista que a mudança nos critérios. A média de espera era de três anos, agora é de dois meses, se o caso for grave. O número de cirurgias no Estado de São Paulo triplicou e, em alguns locais, a taxa de mortalidade na fila caiu pela metade. Foram feitos 24 transplantes de fígado de doadores mortos, entre julho de 2006 e março deste ano, contra 7 no período anterior.
O critério cronológico foi substituído pelo de gravidade no país em julho de 2006. A gravidade é avaliada por um modelo matemático (Meld) que se baseia em exames laboratoriais e atribui pontos para cada paciente. Quanto maior o valor, maior a gravidade e menor o tempo de vida previsto para o doente. Com a mudança dos critérios, as crianças (considerados os menores de 18 anos) ganharam pontos independentemente do grau de gravidade.
Tais alterações impactaram diretamente na doação intervivos tendo em vista que desde de julho de 2006 não ocorreu nenhuma cirurgia dessa natureza.
