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Europa fecha fronteiras e proíbe importação de aves

Comissária da Agricultura da União Européia, Mariann Fischer Boel, e a ministra britânica de Ambiente, Alimentação e Produção Rural, Margaret Beckett, anunciam a proibição da importação de aves
Bruxelas - A União Européia (UE) anunciou há pouco a proibição total, até o próximo dia 30 de novembro, da importação de com fins comerciais de aves silvestres cativas vivas procedentes de qualquer parte do mundo, e aumentou o rigor nos controles sobre os animais introduzidos por particulares em território do bloco europeu.
Foram proibidas também as importações de carne de frango, plumas, caça e aves vivas procedentes da Romênia, Turquia, Rússia e Croácia, países onde foram detectados casos de gripe aviária.
Os 25 países-membros aprovaram a proposta em reunião do Comitê Permanente da Cadeia Alimentar, que se reuniu nesta terça-feira em Bruxelas.
A proibição "será aplicada às importações em grande escala, e com fins comerciais" de pássaros exóticos e de estimação, como, por exemplo, papagaios, canários, pombas e aves de rapina, segundo o porta-voz de Saúde da Comissão Européia (CE) - órgão executivo da UE -, Philip Tod. Nos últimos três meses, a UE importou 230.000 aves deste tipo.
As medidas prevêem algumas exceções para pássaros que são transferidos entre zoológicos ou instituições similares. Também é permitida a importação, por estabelecimentos autorizados, de ovos em incubação que tenham sido descontaminados na chegada ou com destino aos zoológicos.
A proibição foi tomada em função da existência de pelo menos seis focos de gripe aviária na Rússia - dois deles na parte européia do país - e dois na Croácia. Também pesou a confirmação de um caso isolado na Grã-Bretanha, onde um papagaio sul-americano morreu com o vírus H5N1, provavelmente contraído no local onde era mantido sob quarentena.
A proibição atende a pedidos de autoridades dos vários países, criadores de aves e grupos conservacionistas. O presidente do Sindicato Nacional de Granjeiros (NFU) do Reino Unido, Tim Bennett, afirmou que é necessária uma maior restrição no trânsito das aves.
Pesquisadores europeus também aprovaram a idéia de fechar as fronteiras para terem tempo de avaliar melhor a evolução da doença entre as aves e as possíveis mutações do vírus H5N1.
Os 25 países-membros também concordaram em limitar a 5 o número de aves de estimação procedentes de outros países autorizados que podem ser introduzidos na UE por um particular, após os animais serem submetidos a um isolamento de 30 dias em seu local de origem - ou a quarentena no país de destino.
Como alternativa à quarentena, as aves de estimação poderão ser admitidas em território da UE se tiverem sido vacinadas contra a gripe aviária ou tiverem dado negativo em uma análise após período de isolamento de dez dias antes da viagem.
As restrições sobre aves que acompanham seus proprietários não serão aplicadas à Noruega, Suíça, Liechtenstein, Andorra, Islândia, Groenlândia, ilhas Faroe e San Marino, segundo uma nota da CE.

FONTE ESTADÃO ON LINE



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