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Unimed e Golden Cross lideram queixas

04 de novembro de 2014
Fonte: O Estado de São Paulo
 
Levantamento inédito mostra que empresas são as mais reclamadas entre as 50 operadoras de planos de saúde com maior nº de clientes
 
Fabiana Cambricolli
 
Unimed Rio, Unimed Paulistana e Golden Cross são as campeãs de reclamações no ano entre as 50 operadoras de planos de saúde com o maior número de clientes no País, mostra levantamento inédito feito pelo Estado com base em dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), obtidos por meio da Lei de Acesso à Informação.
 
O mau desempenho das três empresas coincide com o período posterior à transferência de quase 200 mil clientes da Golden Cross para a Unimed Rio, em outubro do ano passado. Na ocasião, a primeira optou por abandonar o mercado de planos individuais e passou a carteira de clientes para a segunda.
 
De janeiro a agosto deste ano, a Unimed Rio teve 3.632 queixas na ANS, uma média de uma reclamação para cada 317 clientes. A segunda colocada, a Unimed Paulistana, teve 2.119 queixas, uma para cada 356 beneficiários. Em terceiro lugar aparece a Golden Cross, com 1.055 reclamações, uma para cada 381 consumidores. Completam o ranking das dez empresas com mais queixas Allianz, GreenLine, SulAmérica, Amil, Prevent Sênior, Santamália e Seguros Unimed.
 
Para Carlos Thadeu de Oliveira, gerente técnico do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idee), a transferência da carteira de clientes da Golden não deveria ter sido permitida pela ANS. "Não foi considerado que a Unimed Rio já tinha um índice de reclamações superior à média dos demais planos", diz.
 
Então cliente da Golden Cross, a aposentada Nilza Pereira Ierizzi, de 72 anos, tentou por um ano conseguir a autorização para uma cirurgia de catarata. "Quando finalmente conseguimos, em setembro de 2014, fizemos a primeira parte da operação em um dos olhos e, depois, a Unimed não autorizou o restante do tratamento. Eles nos mandaram pagar para que fôssemos reembolsadas, mas, até agora, nada", comenta a psicopedagoga Ana Maria Ierizzi, de 50 anos, filha da paciente. Ela diz que a família fez um empréstimo para pagar os R$ 4.400 da cirurgia.
 
Explicações. A Unimed Rio afirma que a migração de clientes causou dúvidas e "ainda traz impactos no número de reclamações", que vem sendo combatido com investimentos "em ferramentas para facilitar a vida dos clientes". Disse ainda que está avaliando o caso da paciente Nilza. A Unimed Paulistana afirma que 100% das queixas têm retomo ao cliente e dispõe de ouvidoria. A Golden Cross alegou que preza pela excelência, disse desconhecer a metodologia do ranking e ressaltou que foi bem avaliada no último monitoramento da ANS.
 
A Allianz Saúde diz que o índice alto de reclamações é uma situação pontual e "está empenhada em garantir o atendimento total". A Sul América afirma que tem quatro razões sociais e, caso o levantamento as unificasse, sua posição no ranking cairia. E afirmou investir na melhoria do atendimento.
 

A Amil diz que aprimora o atendimento aos clientes e "está engajada em iniciativas de resolução de conflitos". A Seguros Unimed disse que "mais de 50% das reclamações são consideradas improcedentes pela ANS". A Prevent Sênior não respondeu. A reportagem também não conseguiu contato com GreenLine e Santamália. 



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