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Juiz aposentado é eleito novo provedor da Santa Casa

29 de outubro de 2014
 
Presidente do Fluminense nos anos 1970, Francisco Horta diz que não vai tolerar corrupção em entidade centenária
 
Sérgio Ramalho
 
Com 83 de 86 votos válidos, o juiz de direito aposentado Francisco Horta, de 80 anos, foi eleito ontem provedor da Santa Casa de Misericórdia. Horta terá um mandato tampão, ficando no cargo até as próximas eleições, em julho de 2016, quando termina o mandato de três anos de Dahas Zarur, afastado após a interdição da Santa Casa, em outubro de 2013. Horta, que já foi presidente do Fluminense Futebol Clube na década de 1970 e diretor de futebol do Flamengo, disse que vai lutar pelo resgate da credibilidade da Santa Casa, maculada por suspeita de fraude na venda de sepulturas e imóveis da instituição durante a gestão do provedor afastado.
 
TOLERÂNCIA ZERO
 
Presidente do Conselho Empresarial de Segurança Pública, Ética e Cidadania da Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ), Horta disse que a corrupção é intolerável:
 
- Vamos agir com tolerância zero para a corrupção. Isso não é virtude. É obrigação do ser humano. É preciso recriar a imagem fantástica dessa instituição atendendo bem as pessoas. Agora, vou trabalhar muito para justificar a votação de hoje (ontem).
 
Por meio de nota, o novo provedor contou que foi advogado da entidade por seis anos, antes de ser juiz, e que seu pai foi médico do hospital da Santa Casa durante 39 anos. Horta disse que vai lutar pela recuperação financeira da entidade: "As enfermarias foram interditadas pela Anvisa, não se faz mais cirurgias e o retrato é de descaso. E o maior prejudicado foi a população. Vou unir a Santa Casa, restaurar sua situação financeira e trabalhar pelo Rio" assegurou na nota.
 
Na disputa pela vaga de provedor também estavam o engenheiro da Petrobras Marcelo Suzini, que foi o segundo colocado, com dois votos, e o advogado e procurador aposentado Jorge Vacite, que obteve apenas um voto. A irmandade não aceitou as 42 declarações de voto apresentadas por Vacite, que foram tomadas em agosto.
 

A eleição aconteceu depois de uma disputa na Justiça. Primeiro, numa tentativa de voltar ao cargo de provedor, em abril, Zarur, de 88 anos, entrou com um mandado de segurança, mas perdeu, por unanimidade: três a zero. Ele é réu junto com mais 23 pessoas em ação penal que apura a fraude e a venda de imóveis da entidade, além da negociação de sepulturas irregulares em 13 cemitérios da instituição. 

Fonte: Saúde na Mídia



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