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Primeiro teste indica que espanhola com ebola está curada

20 de outubro de 2014
 
Novo exame pode apontar em até 48 horas que primeira paciente infectada fora da África não tem mais o vírus
 
Saúde da enfermeira Teresa Romero tem melhora, mas ela não deve ter alta logo após segunda avaliação
 
A enfermeira espanhola que contraiu ebola, Teresa Romero, de 44 anos, testou negativo para o vírus neste domingo (19), informou o governo da Espanha.
 
Isso não significa que Romero já esteja livre do vírus, afirmou Teresa Mesa, porta-voz da família da paciente. Ainda é necessário fazer um segundo exame de confirmação, cujo resultado será divulgado em até 48 horas.
 
A porta-voz disse que é preciso ser prudente, mas revelou que os médicos estão otimistas e acham que o segundo teste também dará resultado negativo.
 
A família também afirma que ela teve uma considerável melhora nos últimos dias. Romero se alimenta pela boca, não precisa de auxílio de aparelhos para respirar e consegue andar pelo quarto onde está internado.
 
Todavia, mesmo se o resultado do próximo teste seja negativo, ela não deverá estar recuperada o suficiente para receber alta.
 
Romero contraiu o vírus enquanto cuidava de dois padres em um hospital de Madri, tornando-se a primeira pessoa a ser infectada fora da África ocidental.
 
Ela havia sido hospitalizada no começo do mês com febre alta e está sendo tratada em uma unidade isolada em um hospital adaptado para o caso, no centro da capital espanhola.
 
ANTICORPOS
 
Romero foi tratada com soro humano contendo anticorpos de portadores do vírus do ebola que sobreviveram à doença e outros medicamentos que a porta-voz do governo se recusou a revelar. Um deles seria o antiviral experimental favipiravir, segundo apurou o jornal "El Mundo".
 
Ela é a única pessoa a ser diagnosticada com ebola na Espanha. Há ainda outras 15 pessoas hospitalizadas, incluindo o marido de Romero, sob observação após apresentarem sintomas da doença.
 
O ebola matou pelo menos 4.546 pessoas, sobretudo na Libéria, em Serra Leoa e na Guiné, no surto atual, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgados na última sexta-feira (17).
 
A Espanha permitiu aos Estados Unidos utilizar bases militares para enviar 4.000 militares para a África Ocidental a fim de controlar a doença. As bases a serem usadas devem ser a de Rota, perto de Cádiz, e a de Morón de la Frontera, perto de Sevilha, no sul do país.
 
Fonte: Folha de S. Paulo


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