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Conselho aponta queda de 14,7 mil leitos hospitalares

20 de outubro de 2014
 
Dado é dos últimos 4 anos; governo diz que recuo segue tendência mundial
 
Dados do CFM apontam aumento de 2.900 leitos para UTI e isolamento e cerca de 11 mil para repouso e observação
 
Um novo levantamento do CFM (Conselho Federal de Medicina) aponta para a redução, nos últimos quatro anos, de 14,7 mil leitos de internação na rede pública --pouco menos de 5% do total.
 
A queda é mais significativa nos leitos dedicados de pediatria cirúrgica, psiquiatria e obstetrícia cirúrgica.
 
Para a entidade, a quantidade desses leitos deveria estar subindo, e a queda agrava a superlotação nos hospitais e prejudica a realização de cirurgias e tratamentos.
 
Para o Ministério da Saúde, a queda de leitos segue uma tendência mundial e se justifica, em parte, à maior tecnologia, que economiza internações.
 
O governo também diz ter investido na abertura de outros tipos de leitos. O levantamento do CFM aponta aumento de 2.900 leitos complementares (para UTI e isolamento) e cerca de 11 mil para repouso e observação.
 
O CFM compara o período de julho de 2010 e julho deste ano, a partir de informações obtidas por meio do CNES (Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde), do Ministério da Saúde.
 
CRÍTICAS
 
"O fechamento de leitos de internação é inaceitável e tem impactos em todo o sistema, nos atendimentos eletivos e na urgência e emergência", diz Mauro Ribeiro, vice-presidente da entidade.
 
O crescimento de quase 11 mil leitos de repouso e observação não amenizam a queda dos 14,7 mil leitos de internação, avalia Ribeiro, pois não cumprem a finalidade de internar o paciente para tratamento ou para cirurgia.
 
Já o crescimento dos leitos de UTI é uma notícia boa, afirma, mas o ritmo é "tímido".
 
"O que existe, hoje, no Brasil, já está muito aquém da necessidade. E, em vez de aumentar, está diminuindo."
 
O CFM reconhece que o problema não é apenas do governo federal, responsável pela formulação da política pública e por parte do financiamento da saúde, mas dos Estados e municípios.
 
JOHANNA NUBLAT DE BRASÍLIA
 
Fonte: Folha de S. Paulo


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