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País tem a primeira transmissão interna da febre chikungunya

17 de setembro de 2014
 
O Brasil registrou, pela primeira vez, a transmissão interna da febre chikungunya. Conhecida como prima da dengue, a doença também é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti e apresenta sintomas semelhantes -- porém é menos letal. Os primeiros casos autóctones no país aconteceram no município Oiapoque, no Amapá, entre um pai e uma filha. Como o vírus é novo no Brasil e a população está suscetível, o Ministério da Saúde alerta para a possibilidade de um aumento no número de casos, como já ocorreu com a entrada de novos sorotipos de dengue, principalmente no verão, o que reforça a necessidade de medidas de prevenção.
 
Diversos países das Américas, com maior intensidade no Caribe, passaram a registrar infecções da doença em dezembro de 2013 e desde então já são 651.344 casos suspeitos. Entre eles, estão a Venezuela, a Guiana e alguns casos no Estados Unidos. Diante do alerta de transmissão em países vizinhos, o Ministério da Saúde passou a monitorar a doença. Foram registrados 37 casos importados e os dois transmitidos internamente.
 
A pasta incluirá o alerta à população sobre a enfermidade nas campanhas de prevenção da dengue. O secretário de Vigilância à Saúde, Jarbas Barbosa, explica que a prevenção das duas doenças é a mesma. "Tem que controlar a proliferação do mosquito, evitar os focos, a água parada", disse. Apesar do risco de contaminação, Barbosa não consegue prever se pode haver uma epidemia de chikungunya no próximo verão. "Temos de nos preparar para o pior."
 
Além do Aedes aegypti, o Aedes albopictus também é um vetor importante no contágio. Os focos do mosquito também foram incluídos no Levantamento Rápido de Infestação do Aedes aegypti (LIRAa) para identificar as áreas afetadas pelos vetores. O secretário alertou para a importância de as pessoas e os municípios reforçarem as medidas de prevenção. A principal diferença entre a dengue e a chikungunya é que ela tem apenas um subtipo é menos letal. Entretanto, o paciente tem dores nas articulações mais acentuadas que podem se estender por meses, inclusive, tornando-se crônica.
 
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Quantidade de casos registrados no Brasil, 37 importados e dois transmitidos internamente
 

Fonte: Correio Braziliense

 



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