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Estresse pós-vacina é a hipótese no caso do HPV, diz ministério

09 de setembro de 2014
 
ESTÊVÃO BERTONI ENVIADO ESPECIAL AO LITORAL
 
 
Neurologista não achou alteração em garota de 13 anos de Bertioga
 
Jarbas Barbosa, secretário de vigilância em saúde do Ministério da Saúde, disse que uma síndrome de estresse pós-injeção é a hipótese mais provável para o caso das meninas que apresentaram queixas de saúde depois da vacinação contra o HPV (papilomavírus humano).
 
"[A síndrome] já foi observada em outras vacinas, não causa dano neurológico, regride espontaneamente."
 
A vacina, administrada a garotas de 11 a 13 anos de idade, protege contra lesões do colo de útero que podem se desenvolver e virar câncer.
 
Segundo Barbosa, as três meninas de Bertioga (litoral norte, a 103 km de São Paulo) que continuam internadas foram avaliadas por um neurologista mobilizado pela Secretaria de Saúde paulista, que não encontrou alterações neurológicas nas estudantes.
 
Também não foram identificadas outras queixas envolvendo o mesmo lote da vacina, seja em São Paulo, seja em outros Estados.
 
E, segundo Barbosa, uma eventual má conservação da vacina teria o efeito de reduzir a eficácia da imunização e não de acarretar problemas como os citados. "A chance estatística de ter um problema tão concentrado no mesmo lugar é muito baixa."
 
Ao todo, 11 alunas da mesma escola estadual foram levadas a um pronto-socorro de Bertioga na quarta-feira (3), relatando dores, tonturas e fraqueza na perna, mas só três seguem internadas.
 
As adolescentes estão em observação no hospital Guilherme Álvaro, em Santos.
 
Nathália dos Santos Barbosa, 13, afirma não conseguir mover pernas e braços. Às vezes consegue segurar o celular ou uma fruta, diz sua mãe, a costureira Darci dos Santos.
 
Mariana Vitória Freitas da Costa, 13, e Luana Raiane Barros da Silva, 12, também estão hospitalizadas, mas já conseguem andar.
 
DRAMATIZAÇÃO
 
De acordo com a infectologista Rosana Richtman, do Hospital Emílio Ribas, nessa faixa etária deve-se pensar na possibilidade de as garotas estarem "dramatizando". "Uma menina diz ter um sintoma e a outra começa a sentir algo semelhante", afirma.
 
Richtman defende, contudo, a necessidade de apurar questões técnicas, como manipulação e validade do lote.
 
Colaborou PAULA SPERB, de São Paulo
 
Fonte: Folha de S. Paulo


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