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Revestimento de artérias pode virar tecido cardíaco

01 de setembro de 2014
 
Células endoteliais que se encontram nas artérias coronárias podem funcionar como células-tronco cardíacas para produzir novos tecidos do coração, de acordo com uma pesquisa canadense publicada na revista Cell Reports. A descoberta de investigadores da Universidade de Vanderbilt fornece novas evidências sobre como o órgão se mantém e pode levar a novas estratégias de reparação do músculo cardíaco quando o coração falha, depois de um ataque.
 
Tradicionalmente, o coração é considerado um órgão sem potencial regenerativo, observa Antonis Hatzopoulos, professor de biologia desenvolvimental da instituição. "As pessoas pensam que o mesmo coração que tinham quando crianças terão quando estiverem velhas", diz. Descobertas recentes, contudo, demonstraram que novas células do músculo cardíaco são geradas a uma taxa baixa, sugerindo a presença de células-tronco no coração. A fonte dessas estruturas, contudo, era desconhecida.
 
Hatzopoulos postulou que as células endoteliais que revestem os vasos sanguíneos teriam o potencial de gerar novas estruturas cardíacas. Ele já sabia que essas células dão origem a outras, inclusive as do sangue, durante o desenvolvimento fetal. Agora, usam tecnologias sofisticadas de rastreamento celular em um modelo animal, demonstrou que as células endoteliais nas artérias coronárias geram células do músculo cardíaco em corações saudáveis. O pesquisador detectou duas populações de células-tronco cardíacas nas artérias coronárias.
 
"Nosso estudo sugere que a doença coronariana pode levar à falência cardíaca não apenas por bloquear as artérias, causando infarto, mas também porque altera a forma como o coração se mantém e regenera", diz Hatzopoulos. Entender como isso ocorre pode levar a técnicas de reparação cardíaca para pacientes que sofreram ataques do coração e para aqueles que sofrem de males crônicos, como diabetes.
 
Emergência médica
 
Acontece, geralmente, quando a obstrução de uma artéria coronária dificulta ou interrompe o fornecimento de sangue ao coração. Se esse transporte é reduzido ou cessado durante alguns minutos, o tecido cardíaco é destruído. Portanto, o tratamento do infarto do miocárdio é uma emergência média. Quanto mais cedo for iniciada a intervenção de médica, maiores as chances de sobrevida. De acordo com o Manual Merck de Informação Médica, 2,75% da população dos países industrializados têm o problema, de forma significativa os homens. O Ministério da Saúde estima que, no Brasil, aproximadamente 300 mil pessoas sofrem infarto do miocárdio por ano. Dessas, 84 mil morrem.
 
Fonte: Correio Braziliense


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