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Curandeira ampliou surto de Ebola

21 de agosto de 2014
 
Mulher que dizia ter poder de curar febre atraiu doentes; n Q de mortes chega a 1.350
 
Libéria Guiné
 
A ação de uma curandeira ajudou a propagar o Ebola, provocando centenas de mortes na região de Kenema, em Serra Leoa. A mulher, que trabalhava com ervas, dizia ter poder de curar a febre hemorrágica, o que atraiu para o lugar doentes da vizinha Guiné. A curandeira morava em Sokoma, um vilarejo na fronteira, segundo Mohamed Vandi, responsável médico de Kenema, no leste de Serra Leoa, epicentro da epidemia.
 
"Os doentes cruzavam a fronteira para serem curados. Ela a curandeira) foi infectada. Durante seu funeral também se contagiaram várias mulheres dos arredores", afirmou Vandi. As pessoas que assistiram ao funeral foram para as colinas da região fronteiriça, desencadeando uma reação em cadeia de mortes e seus posteriores enterros públicos propiciaram novos contágios.
 
O número de mortos por Ebola no oeste da África continua aumentando e chegou a 1.350, dos quais 106 correspondem aos dois últimos dias contabilizados, confirmou ontem a Organização Mundial de Saúde (OMS). Dados atualizados, segundo informação recebida pela OMS das autoridades sanitárias dos países afetados, mostram que casos de Ebola aumentaram para 2.473, dos quais 972 foram na Libéria e 907 na Serra Leoa. Nesses países, que acumulam 576 e 374 mortes, respectivamente, a transmissão do vírus é alta. Na Guiné, com 579 pessoas infectadas, das quais 396 morreram, o ritmo de transmissão diminuiu. Na Nigéria, a situação é estável com 15 casos e quatro mortes.
 
Das 106 mortes registradas em dois dias, 95 ocorreram na Libéria, onde a situação é mais grave e se considera vital conter a propagação do vírus para controlar a epidemia, que também afeta a Guiné, Serra Leoa e, em menor medida, a Nigéria. "A situação está fora de controle", diz Lindis Hurum, da ONG Médicos sem Fronteiras em Monróvia.
 
Congo. O governo da República Democrática do Congo enviou o ministro da Saúde e uma equijpe para a remota província de Equateur, depois de cerca de dez pessoas terem morrido na região com sintomas similares aos causados pelo vírus Ebola. Não havia mais detalhes. / COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS
 
Fonte: O Estado de S. Paulo


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