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Violência mundial bate recorde

20 de agosto de 2014
 
 
Dados de 2013 mostram que nunca morreram tantos trabalhadores humanitários. Eles atuam em 30 países como Afeganistão, Síria, Iraque, Ucrânia e em regiões como Gaza
 
 
O mundo nunca esteve tão violento, com conflitos espalhados por vários países e regiões do planeta. Com um cenário tão cinzento, o número de operações de ajuda humanitária e de pessoas que integram esses grupos bateu um recorde histórico em 2013 e tem tudo para bater um outro recorde até o fim desse ano. No ano passado houve 251 ataques separados que atingiram 460 trabalhadores humanitários em 30 países do mundo. Destes, 155 morreram, 177 ficaram gravemente feridos, e 134 foram alvo de sequestros enquanto eles tentavam ajudar pessoas em várias áreas de conflito do globo. A maioria das vítimas pertencem a ONGs dos países afetados, além da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho.
 
 
O levantamento foi divulgado pela organização "Humanitarian Outcomes", em seu relatório de 2013 "Segurança de Trabalhadores Humanitários". A divulgação foi feita ontem para lembrar o Dia Mundial Humanitário. A data faz referência ao maior ataque já sofrido por uma sede da Organização das Nações Unidas (ONU), ocorrido há 11 anos em Bagdá, que matou 22 funcionários da organização, entre eles o brasileiro Sérgio Vieira de Mello que, à época, atuava como representante especial do secretário-geral da ONU para o Iraque. As comemorações desse ano vão chamar a atenção para a necessidade urgente de ações humanitárias no Afeganistão, na República Central Africana, no Haiti, no Iraque, em Burma, no Sudão do Sul e na Síria.
 
 
A ONU calcula que organizações humanitárias precisam de US$ 17.3 bilhões pata atender as necessidades de 108 milhões de pessoas no planeta.Os ataques a trabalhadores humanitários são um sintoma da violência brutal cometida contra civis, e que ficou evidente em conflitos recentes como os de Gaza, Iraque e Ucrânia. As brutalidades contra civis incluem sequestros de mulheres, feitas escravas sexuais em locais como Nigéria (pelo grupo terrorista islâmico Boko Haram) e no Iraque, onde elas tem sido alvos do movimento Estado Islâmico (EI). Dezenas de milhares de pessoas tem sido assassinadas, feridas e estupradas. Crianças tem sido separadas de suas famílias.
 
 
"O número de vítimas em relação ao número total de trabalhadores humanitários continua a aumentar", afirma o levantamento. O estudo revelou que de janeiro desde ano a 18 de agosto, 79 trabalhadores humanitários morreram. Ou seja, em apenas oito meses morreram mais pessoas do que em 2012. Naquele ano, 70 trabalhadores humanitários morreram e 92 foram sequestrado em 170 incidentes separados.O lugar mais perigoso do mundo é o Afeganistão, que concentrou o maior número de vítimas: 81 trabalhadores humanitários foram assassinados em 2013. Esse exército de trabalhadores humanitários é composto principalmente de pessoal local. Apesar dos 251 ataques terem ocorrido em 30 países no ano passado, três quartos deles aconteceram em apenas cinco países: além do Afeganistão, a Síria, o Sudão do Sul, o Paquistão e o Sudão. Como nos anos anteriores, as estradas foram os locais mais perigosos: mais da metade dos incidentes violentos envolveram emboscadas ou ataques em estradas. Tiros e sequestros continuam sendo algumas das formas mais comuns de violência. Os ataques envolvendo explosivos quase dobraram entre 2012 e 2013.
 
 
Durante o ano houve 18 incidentes com bombardeios aéreos e granadas lançadas por foguetes, além de ataques suicidas com bombas e detonação de minas terrestres. Mahmoud DeebDaher, chefe da Organização Mundial de Saúde (OMS) de Gaza, disse: "Nós precisamos de mais humanidade e hoje é um dia que me faz lembrar porque eu faço o que faço: para aleviar o sofrimento e permitir as pessoas a vive em paz".
 
 
O número de pessoas no mundo que precisa de ajuda humanitária nunca foi tão alto também, segundo o Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários .Um dos países mais afetados hoje é a Síria: quase metade da população, de 10,8 milhões, precisa de assistência. Os violentos confrontos entre forças do governo e grupos oposicionistas dificultam o trabalho na região.Com ABr
 
 
A Organização das Nações Unidas (ONU) calcula que entidades humanitárias precisam de US$17.3 bilhões para atender às necessidades de 108 milhões de pessoas no mundo
 
 
Ontem foi o Dia Mundial
 
 
Humanitário. A data lembra o maior ataque já sofrido por uma sede da ONU, há 11 anos em Bagdá, que matou Sérgio Vieira de Mello
 
Fonte: Brasil Econômico


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