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Fisiatria Especialidade registra crescimento na demanda em parte pelo aumento no número de acidentes de trânsito

26-07-2014
 
Fonte: Cremesp
 
Vida moderna aumenta demanda por fisiatras
 
O crescimento dos acidentes automobilísticos, do uso da tecnologia e da necessidade de sempre exigir mais do corpo fazem com que os profissionais espe­cializados em Medicina Física e Reabilitação sejam cada vez mais imprescindíveis. No Brasil, segundo o Portal do Trânsito Brasileiro, mais de 1 milhão de acidentes de trânsito acontecem por ano. Desse total, 377 mil acidentes deixam vítimas e 60% acabam ficando com alguma lesão permanente e, portanto, necessitam de algum tipo de trabalho de reabilitação.
 
Outras causas que evidenciam a importância do fisiatra são as doenças crônicas, como o diabetes - que pode causar alterações cardiovasculares e neurovasculares, levando a uma amputação – e também deficiências decorrentes de AVC, que é a principal causa de deficiência no Brasil e no mundo, deixando algum grau de alteração funcional em 50% a 75% dos pacientes sobreviventes.
 
Para Linamara Rizzo Battistella, secretária estadual da Pessoa com Deficiência e professora de Fisiatria da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), o mercado de trabalho para o médico fisiatra tende a crescer. “Estamos salvando mais pessoas, recuperando-as de acidentes vasculares e outras doenças, mas que deixam alguma lesão para o paciente. Esse tipo de profissional tem sido muito procurado e o campo para o trabalho é vasto. Além disso, acompanhar a melhora na qualidade de vida do paciente é um fator motivador da especialidade”, comenta.
 
A Universidade de São Paulo (USP) foi a primeira a oferecer a Residência em Medicina Física e Reabilitação, oficializada em 1979, pela Comissão Nacional de Residência Médica. Atualmente a Escola Paulista de Medicina (Uni­fesp), Santa Casa de Misericórdia, USP de Ribeirão Preto, Faculdade de Medicina de São José dos Campos (Unifesp) e Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (Famerp) também já oferecem a Residência.
 

Quem opta pela espe­cia­lidade, que tem três anos de duração, pode escolher entre duas habilitações: Neurofisiologia Clínica e Dor, ambas com um ano de duração. Linamara diz que a procura pela especialização na área é cada vez maior, mas que ainda faltam profissionais qualificados. “É uma tendência do mer­cado, todos os grandes hospitais e laboratórios não abrem mão de profissional especializado na área”, diz. 



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