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2014 - 729 - DOMINGUEIRA - PAGAR DÍVIDAS COM VIDAS

BOM DIA.
 
ABRASUS DOMINICAIS.
 
1.  PRIMEIRA PÁGINA - TEXTOS DE GILSON CARVALHO
 
 
DÉFICIT NOMINAL ZERO: ATO & FATO.     
Gilson Carvalho 1
 
Déficit:
falta
ausência
deficiência
vazio.
 
Nominal:
valor
absoluto,
ser humano,
cidadão,
político...
eterno
nominal-inominado.
 
Menos:
para a saúde
para a educação
para a previdência
para a assistência social.
 
Mais:
para os banqueiros 
para os agiotas
para os especuladores
para o  mundo capital: 
nunca perdem,
sempre ganham,
não se perdem,
sempre se acham.
 
Deficit Nominal Zero: 
o esconder,
no empate receita-despesa
(objeto do desejo coletivo),
a diminuição de despesa social e
o aumento de despesa...
com a receita do capital.
Quem propicia?
Quem se beneficia?
Quem seriam os
Sociais exterminadores...
(“social killers”)
Do presente
Sem futuro?
As vítimas 
sempre  são:
inúmeros
nominais-inominados
cidadãos...
 
OBS: TEXTO ESCRITO EM 2005 É MUITO ATUAL, COMO SEMPRE POIS, DEFICIT ZERO É A ESTRATÉGIA USADA POR GOVERNOS PARA PAGAR SUAS DÍVIDAS A QUALQUER PREÇO. MESMO QUE SEJA COM VIDAS ROUBADAS OU ENCURTADAS. 
 
2.  SEGUNDA PÁGINA - TEXTOS DE OPINIÃO DE TERCEIROS
 
 
ATO E FATO – SEGUNDO CAPÍTULO – O DISCURSO E A PRÁTICA
 
PROPOSTA ACORDADA COM OS PARTIDOS PARA OS 13 PONTOS PARA A SAÚDE NO PROGRAMA GERAL DE GOVERNO DA CANDIDATA DILMA – CAMPANHA DE 2010
Introdução
A saúde é uma política social de relevância pública, dever do Estado e direito fundamental da pessoa humana. A saúde é, ao mesmo tempo, fator de desenvolvimento econômico e social e o resultado do modelo de desenvolvimento adotado em um país. Por isso, a saúde será considerada, pelo Governo Dilma, como um dos elementos estruturastes do projeto de desenvolvimento para o Brasil. A melhoria das condições de saúde do povo brasileiro, nos últimos anos, explica-se tanto pela expansão das ações e dos serviços garantidos pelo SUS, como pelo crescimento econômico e pela implementação das políticas sociais durante o Governo Lula. O Sistema Único de Saúde (SUS) está consolidado como uma das principais políticas sociais em curso no país. Na condição de política de Estado, tem sido construído pelas três esferas de governos - federal, estaduais e municipais. O SUS promove o controle de epidemias e endemias, da qualidade dos ambientes, da água e dos alimentos. Produz medicamentos e regula sua produção, desenvolve o maior programa de imunização do mundo e realiza assistência integral à saúde da população.Iniciativas do Governo Lula como o SAMU, o Programa Brasil Sorridente, o Programa Farmácia Popular, a expansão de cobertura das equipes de Saúde da Família e a implantação das Unidades de Pronto Atendimento (UPA) têm grande importância.O impacto sobre os indicadores de saúde no período é bastante expressivo. Observamos a queda de 20,5% no coeficiente de mortalidade infantil que se situava em 24,3 mortes de crianças menores de um ano de idade por mil nascidos vivos em 2002 e atingiu 19,3 em 2007. Os índices de desnutrição em menores de cinco anos melhoraram em todos os seus componentes. Parte importante desse resultado deve-se à expansão da Atenção Básica através da Estratégia da Saúde da Família, realizada nesses cinco anos.No que diz respeito à evolução dos indicadores das doenças transmissíveis, as ações de enfrentamento à dengue envolvendo o governo federal, os estados, os municípios e a sociedade promoveram em 2009, a redução de 63% no número de óbitos e de 80% nos casos graves em relação a 2008. No período de 2003 a 2007, pode- se observar queda de 23% nos casos de hanseníase. Quanto à tuberculose, houve queda de 28% na sua incidência (2005 a 2008) e de 34,25% na taxa de mortalidade entre 1999 e 2007. Em 2009, o Brasil vacinou 67,2 milhões de pessoas contra a rubéola e em 2010, 84 milhões contra a gripe H1N1 - a maior vacinação já realizada no mundo.Para garantir acesso com qualidade aos serviços e ações de saúde, o governo Lula, em parceria com estados e municípios, implantou importantes políticas que melhoraram a qualidade da saúde e que contam com excelente avaliação por parte da população, entre elas:   Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU – 192): atenção pré-hospitalar móvel às urgências, com regulação médica, criado em 2003, e que, em 2009, já garantia cobertura a mais de 105 milhões de pessoas. O Governo federal financiou integralmente a aquisição de 2.000 ambulâncias e, em parceria com estados e municípios, implantou 147 Centrais de Regulação Médica de Urgência. Além disso, aplica mais de R$ 300 milhões no custeio do SAMU. Até o final de 2010, mais 1900 ambulâncias serão distribuídas, 200 Centrais estarão em funcionamento e a cobertura se ampliará para 165 milhões de brasileiros;   Programa Brasil Sorridente: política inclusiva e pioneira que vem realizando uma revolução na área de saúde bucal, com a criação, até maio de 2010, de 838 Centros de Especialidades Odontológicas (CEO) com 530 Laboratórios de Prótese Dentária e a implantação de 6 mil consultórios odontológicos nos municípios. Some-se a isso a expressiva expansão de equipes de saúde bucal (odontólogos, técnicos e auxiliares de consultório dentário) em unidades de saúde da família. Em 2002 eram 4.261 equipes (apenas 15,2% de cobertura), número que cresceu para 19.488 equipes em maio de 2010, o que permitiu ampliar a cobertura na área de saúde bucal para 85,4% dos municípios, beneficiando mais de 92 milhões brasileiros;   A Farmácia Popular: expansão da distribuição gratuita de medicamentos pelo SUS materializada na ampliação dos investimentos do governo federal que saltaram de um patamar de R$ 1,9 bilhão de reais em 2003, para um total de R$ 6,44 bilhões em 2009, representando um incremento de 335%. Foi criado e implantado o Programa Farmácia Popular do Brasil com mais de 530 unidades próprias e mais de 12 mil farmácias privadas credenciadas, atendendo mais de 2 milhões de pessoas por mês;  UPA 24 h (Unidades de Pronto Atendimento): serviços de atenção pré-hospitalar que compõem a Política Nacional de Urgências, atuando de forma integrada com a rede de cuidados do SUS. Destinam-se ao atendimento das pequenas e médias urgências, também preparados para a estabilização de pacientes graves, até que possam ser removidos, com segurança e sob regulação médica, para um hospital de referência. Em 2009, foram financiadas 256 unidades e a meta para 2010, é atingir 500 UPAs;  Política de Atenção Integral à Saúde Mental: ampliação da rede de serviços extra- hospitalares como os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), que passaram de 424 unidades em 2002, para 1.502 centros em 2009, sendo 117 voltados para atendimento infantil e 231 para assistência a usuários de álcool e outras drogas. Os serviços de residências terapêuticas se ampliaram de 85 unidades em 2002 para 2.829 residências em 2009. Foi criado o Programa de Volta para Casa com o objetivo de estimular adesospitalização de pacientes submetidos a internamentos de longa duração, mediante a criação de um auxílio financeiro que pudesse apoiá-los e às suas famílias no seu processo de reinserção social, hoje com 3.346 beneficiários (2009). Além disso, a política de álcool e drogas passou a ser assunto da área da saúde, acumulando avanços importantes como a criação da política de redução de danos.  Política de Reestruturação da Atenção Hospitalar: o governo federal, em parceria com diversas entidades, concebeu, a partir de 2003, programas específicos para hospitais de ensino, hospitais de pequeno porte e hospitais filantrópicos que contemplam a transferência de significativos recursos financeiros aos gestores municipais e estaduais do SUS. No período 2004 a 2010, foram certificados 163 hospitais de ensino, sendo que 134 celebraram contratos com seus gestores, gerando um impacto, em valores anuais, equivalente a R$ 423,5 milhões/ano. Outros 397 hospitais de pequeno porte foram contratualizados a um custo de R$ 21,1 milhões anuais e, no grupo de filantrópicos, 645 hospitais foram contratualizados em todo o país, com um incremento de recursos da ordem de R$ 214,4 milhões/ano. No período de 2003 a 2009 foram acrescidos 5250 novos leitos de UTI, representando um aumento de 47%, nesse período. Quanto ao objetivo de fortalecer a gestão do SUS para torná-la eficiente, eficaz e democrática, devemos ressaltar as seguintes ações: Fortalecimento da política de gestão descentralizada do SUS - Aumento do montante de recursos transferidos fundo a fundo para os estados e municípios, com diminuição de iniqüidades e das desigualdades regionais. No período, o incremento de transferências foi da ordem de 152,76%, sendo que para a região Norte este incremento foi de 315,39% e para o Nordeste foi de 244,48%.  Implantação da Política de Gestão do Trabalho e da Educação em Saúde – criação de uma secretaria específica para gerir a área na estrutura do Ministério da Saúde, realização de parcerias com os centros formadores e estados, apoio à aprovação da Emenda Constitucional no 51 pelo Congresso Nacional para aregularização Dos vínculos de trabalho de mais de 500 mil agentes comunitários de saúde e agentes de controle de endemias e instalação da Mesa Permanente de negociação do SUS.   Fortalecimento da gestão democrática do SUS – criação de um novo pacto entre entes da federação (Pacto pela Saúde) com ênfase na responsabilização sanitária, regionalização, planejamento, programação e avaliação, financiamento, regulação e normalização, gestão do trabalho e gestão participativa;   Fortalecimento do controle social – realização de duas conferências nacionais gerais e de sete conferências nacionais temáticas no período de 2003 a 2009; criação da Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa; implantação do processo de eleição direta para as entidades que compõem o Conselho Nacional de Saúde; implementação do Programa de Inclusão Digital dos Conselhos de Saúde; fortalecimento da Ouvidoria Geral do SUS e instalação de ouvidorias estaduais e municipais. Em relação à Ciência e Tecnologia estimulou-se a inovação tecnológica, especialmente para garantir maior auto-suficiência para o SUS com: Ampliação da Rede Brasilcord e realização de pesquisas com células-tronco;A criação da HEMOBRÁS;Garantia da qualidade e aumento da produção pública de imunobiológicos, com a implantação das plantas de produção da vacinas; Garantia da qualidade e aumento da produção de fármacos e insumos estratégicos, com a aquisição da fábrica de medicamentos da Fiocruz no Rio de Janeiro e a construção da fábrica de preservativos no Acre. A internacionalização e regionalização da Fiocruz.Papel de liderança internacional ao definir a licença compulsória, quebra de patente, para a produção nacional de efavirens garantindo acesso á população deste medicamento do coquetel para o tratamento da AIDS.
13 PONTOS QUE VÃO MELHORAR A SAÚDE DOS BRASILEIROS E FORTALECER O SUS NO GOVERNO DILMA
1) INCREMENTAR AS AÇÕES DE PROTEÇÃO E PROMOÇÃO DA SAÚDE E PREVENÇÃO DE DOENÇAS
O aumento da expectativa de vida, o aumento das mortes por violência e por acidentes de trânsito mudaram o perfil de doenças no país. As estratégias de controle dos fatores de risco das Doenças Crônicas não Transmissíveis (controle do uso do álcool, fumo, uso abusivo de medicamentos) combinadas com educação da população, acompanhamento dos indivíduos com agravos de alto risco, ações de promoção à saúde e articulação com as demais políticas públicas são fundamentais para alterar essa realidade. Atuar sobre os determinantes e condicionantes do modo de adoecer e morrer da população, combatendo as desigualdades socioeconômicas, implementando políticas intersetarias, continuará impactando positivamente os indicadores de saúde do país. As ações de vigilância a saúde para a proteção da saúde e a prevenção das doenças serão incrementadas com a ampliação do Programa de Imunização, o fortalecimento da Vigilância Sanitária, o combate sistemático das endemias (dengue, malária, tuberculose, hanseníase e outras), a adoção de políticas públicas de redução da exposição a fatores de riscos (incentivo a prática de atividade física e a alimentação saudável) e a articulação dessas ações com a atenção básica.
2) AMPLIAR O ACESSO DA POPULAÇÃO ÀS AÇÕES E SERVIÇOS DE SAÚDE
As principais ações para isso são:   Aumento da cobertura da atenção básica, com ênfase na Estratégia Saúde da Família,com o reconhecimento das especificidades locorregionais.   Ampliar a oferta de procedimentos de atenção especializada ambulatorial e hospitalar, tais como exames, consultas, internações, cirurgias e saúde bucal para as pessoas em todo o ciclo de suas vidas - crianças, adolescentes, jovens, adultos, idosos -, considerando as especificidades de vida e de trabalho. Para isso, se utilizará dos diferentes arranjos para as diferentes realidades (centros de referência de especialidades, hospitais públicos e parcerias com o setor privado através da política de contratualização).   Expandir as UPAs (Unidades de Pronto Atendimento), o SAMU, as centrais de regulação, num modelo de atendimento articulado com a expansão da oferta de leitos e de procedimentos especializados.   Manter e ampliar o PROGRAMA BRASIL SORRIDENTE, equiparando o número de Equipes de Saúde Bucal ao número de Equipes de Saúde da Família. Ampliar a cobertura da população que recebe água fluoretada de 65 para 80% da população brasileira.   Continuar a implementação da Política Nacional de Atenção à Saúde do Trabalhador.   Desenvolver políticas de equidade para os povos indígenas, a população do campo e da floresta, LGBT, das diferentes etnias, para as pessoas com deficiência, dentre outras.   Ampliar e descentralizar a rede de serviços especializados (concentrados atualmente nas Regiões Sul e Sudeste e nos grandes centros urbanos do País) adotando políticas para suprir os “vazios assistenciais” provocados pelas desigualdades regionais na distribuição dos serviços.
3) HUMANIZAÇÃO, ACOLHIMENTO E QUALIDADE.
A organização dos serviços e processos de trabalho será feita de modo que propiciem ao usuário um atendimento humanizado e eficiente. Para assegurar a qualidade dos serviços de saúde e humanizar as relações e vínculos entre as pessoas que freqüentam e trabalham no Sistema Único de Saúde serão propostos mecanismos e instrumentos para:   Qualificação dos profissionais de saúde para a atenção integral e humanizada.   Proporcionar a participação do usuário no seu próprio cuidado.   Reduzir as filas e o tempo de espera, com ampliação do acesso às ações e aos serviços de saúde.   Garantir os direitos dos usuários: acolhimento do familiar/cuidador; direito de acompanhante e envolvimento no próprio tratamento, direito a informação.   Organizar as unidades de saúde para garantir um ambiente adequado.   Incluir conteúdos da Política Nacional de Humanização (PNH) nos cursostécnico-profissionalizante, da graduação, pós-graduação e extensão em saúde.
4) AVANÇAR NA POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA COM DISTRIBUIÇÃO GRATUITA DE MEDICAMENTOS E FORTALECER O PROGRAMA FARMÁCIA POPULAR IMPLANTADA PELO GOVERNO LULA
Avançar na implementação da Política Nacional de Assistência Farmacêutica do SUS pressupõe ampliar o patamar do gasto público com aquisição e distribuição gratuita de medicamentos pelo SUS e fortalecer o Programa Farmácia Popular como alternativa de acesso aos medicamentos. Para isso é necessário:   Ampliar a distribuição gratuita de medicamentos pelo SUS;   Ampliar o gasto público com aquisição de medicamentos básicos e de alto custo;   Atualizar periodicamente as listas de medicamentos do SUS com a definição de Protocolos Clínicos e com a incorporação e desenvolvimento de tecnologias;   Fortalecer e aumentar a oferta de medicamentos genéricos;   Estabelecer requisitos para a produção e comercialização de medicamentos fracionados como forma de promover o uso racional de medicamentos e de diminuição de custos;   Expandir o Programa Farmácia Popular do Brasil com a ampliação do elenco de medicamentos como ação complementar para ampliação do acesso da população aos medicamentos, priorizando aqueles com maiores impactos nos indicadores epidemiológicos e nos gastos em saúde do SUS e das famílias.   Ampliar os investimentos em Laboratórios Farmacêuticos Oficiais visando o desenvolvimento ou incorporação de tecnologias para produção nacional de fármacos e de medicamentos de interesse do SUS.   Aprimorar os mecanismos para a regulação econômica do mercado de medicamentos, incluindo a monitoração do mercado de insumos e produtos estratégicos para a saúde.,  Avançar na implantação do Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos possibilitando o fortalecimento das cadeias produtivas, além do uso sustentável da biodiversidade brasileira
5) FORTALECER A SAÚDE MENTAL E PROMOVER O TRATAMENTO DO USO ABUSIVO DO ÁLCOOL, DO CRACK E DE OUTRAS DROGAS
O Governo Dilma aprofundará a cobertura de atendimento para toda a população que sofre de transtornos mentais. As principais ações serão:   implantar progressivamente o financiamento de equipes de saúde mental de apoio e suporte às equipes de saúde da família, de modo a assegurar a atenção integral em saúde mental na rede básica;   ampliar a cobertura assistencial para todos os usuários dos serviços com Transtornos mentais graves;   realizar campanhas sobre os temas da saúde mental, por meio de comunicação de massa, visando à redução do estigma e do preconceito em relação às pessoas com transtornos mentais e a ampliação do apoio social à rede de serviços;   garantir o financiamento da rede extra-hospitalar e a reordenação dos recursos advindos da redução gradual e progressiva de leitos.   ampliar os serviços substitutivos de saúde mental no País, inclusive para crianças e adolescentes, promovendo a sua interiorização.   Implementar o Programa Nacional sobre às drogas e de atenção às pessoas que fazem uso delas, com atenção especial para a questão do crack.
6) GARANTIR FINANCIAMENTO PARA INVESTIMENTO NA MELHORIA DA INFRAESTRUTURA DA REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE DO SUS
A expansão da Estratégia de Saúde da Família, em grande parte das localidades, se deu em condições precárias de infra-estrutura. Em relação à atenção especializada, notadamente na urgência e emergência, temos que ampliar em muito a rede de prestação de serviços. O Brasil tanto no setor público, quanto no privado, apresenta carências de leitos hospitalares, além de uma distribuição muito desigual pelo País. Para enfrentar essas questões propomos: - financiar reformas e construções de unidades de saúde de acordo com as especificidades locais, - financiar construção de UPA para assegurar a cobertura universal nos serviços de urgência pré-hospitalar; - financiar reforma e construção de hospitais nos locais de comprovada insuficiência de leitos.
7) APROFUNDAR AS POLÍTICAS DE GESTÃO DO TRABALHO E A EDUCAÇÃO NA SAÚDE
As principais ações:   adoção de parametrizações de cargos, carreiras e vencimentos mínimos nacionais e de co-financiamento de pessoal pelas três esferas de governo.   Serão implementadas estratégias para todo o sistema de saúde, especialmente para os municípios sem profissionais da área, como o serviço civil e o financiamento específico para resolver os vazios assistenciais, ainda, identificados no País.   O sistema nacional de educação em saúde deverá ser implementado com processos de educação para o trabalho em todas as modalidades e graus de formação, da capacitação à pós-graduação, a exemplo das residências médicas e multiprofissionais segundo as necessidades do SUS.   A valorização dos trabalhadores da saúde para promover a qualificação e a humanização do atendimento à saúde da população.   Avançar políticas de regulação do mercado profissional   Aprofundar as políticas para a desprecarização do trabalho em saúde
8) AMPLIAR A QUALIDADE DE GESTÃO DO SUS MODERNIZANDO OS SEUS MECANISMOS DE GESTÃO.
O SUS apresenta ainda problemas na sua gestão. Os arranjos institucionais até agora possibilitaram avanços inquestionáveis, porém não deram conta de toda a complexidade da gestão de um sistema que é nacional e muito heterogêneo. Um único modelo de gestão para o conjunto das unidades públicas não consegue responder de maneira eficiente para todas elas. Por isso, propomos:   melhorar a gestão dos serviços do SUS por meio de novos métodos e tecnologias, principalmente para as unidades públicas de saúde;   profissionalizar a gestão das unidades públicas de saúde;   fixar contratos e metas para as diferentes modalidades de contratualização;   mudar a política de pagamento do SUS, valorizando resultados e desempenho;   implantar o prontuário eletrônico e a identificação única na saúde através de uma rede de informação e comunicação do SUS; implementar as possibilidades necessárias de articulações regionais (consórcios intermunicipais, unidades de referência regional e outras);
9) FINANCIAMENTO CRESCENTE E ESTÁVEL PARA O SETOR COMPATÍVEL COM O CRESCIMENTO, O DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL DO PAÍS E COM AS NECESSIDADES DO SUS
Para reforçar o financiamento do Sistema Único de Saúde, o governo Dilma regulamentará a EC 29, que fixa novos patamares de vinculação da receita e define o que são ações e serviços públicos de saúde no SUS.  
Destinará recursos para assegurar o financiamento adequado e permanente para a saúde pública brasileira. É necessário que o SUS alcance os benefícios do crescimento e do desenvolvimento do País.
O Governo Dilma irá promover maior equidade na distribuição dos recursos federais e estaduais para a saúde utilizando critérios epidemiológicos, de rede instalada, renda per capita, IDH e outros para corrigir as desigualdades.
Aperfeiçoará os mecanismos de acompanhamento, monitoramento e controle social dos recursos do Ministério da Saúde e os transferidos a Estados e Municípios continuando ser prioridade o combate ao desperdício e desvios.
10) APROVAR A LEI DE RESPONSABILIDADE SANITÁRIA
Investir politicamente na aprovação de uma Lei de Responsabilidade Sanitária, com a definição de responsabilidades das três esferas de governo e dos direitos e deveres de todos os participantes do setor.
11) FORTALECER O CONTROLE SOCIAL COM GESTÃO DEMOCRÁTICA E PARTICIPATIVA
O Governo Dilma continuará apoiando e incentivando a participação da comunidade e o controle social do SUS com o fortalecimento das estruturas de gestão participativa. Continuará implementando mecanismos de democratização da gestão, tais como: colegiados de gestão, diálogos com os movimentos sociais e sindicais, plenárias, conselhos e conferências de saúde. Além disto, serão ampliados os sistemas de monitoramento, ouvidoria e auditoria do SUS como instrumentos de controle do sistema e diálogo com a população.
12) AUMENTAR A CAPACIDADE DE REGULAÇÃO DO ESTADOBRASILEIRO SOBRE OS DIVERSOS SETORES ECONÔMICOS QUE INFLUENCIAM A SAÚDE
O papel do Estado na regulação do setor saúde é estruturante na conformação do Sistema de Saúde Brasileiro. Para isso é necessário: - Reforçar o papel do Ministério da Saúde na articulação das Agências reguladoras (ANS e ANVISA) integrando-as no processo de redefinição dos papéis do setor privado e dos arranjos do mix público e privado para garantir os princípios constitucionais da Universalidade, Equidade e Integralidade do Sistema. - Regular o processo de incorporação tecnológica pelo setor saúde com a definição de padrões tecnológicos de responsabilidade do SUS. - Definir os papéis do setor público e privado, conformando, assim, o Sistema de Saúde Brasileiro.
13) AMPLIAR AS POLÍTICAS DE FORTALECIMENTO E DESENVOLVIMENTO DO COMPLEXO PRODUTIVO DA SAÚDE
O fortalecimento do complexo produtivo da saúde, a partir das necessidades identificadas no âmbito do sistema de saúde do País, com impactos positivos no desenvolvimento e incorporação de tecnologias e no desenvolvimento sustentável dos diferentes elos das cadeias produtivas envolvidas, tendo como objetivos a garantia e a ampliação do acesso da população a produtos e serviços no campo da saúde, envolve os seguintes eixos estratégicos: Ampliar as ações e os recursos intersetoriais de estímulo à interface entre produtores públicos e privados para o desenvolvimento conjunto ou incorporação de tecnologias de interesse do SUS. Fomentar o desenvolvimento da Química Fina e a produção de insumos estratégicos para a saúde, com destaque para a produção nacional de medicamentos de interesse do SUS. Avançar na definição de mecanismos regulatórios que possibilitem a redução dos tempos e dos custos inerentes aos processos de desenvolvimento ou incorporação de tecnologias de interesse da saúde, observados os princípios de segurança, eficácia e qualidade. 
3.
XI Encontro Nacional de Economia da Saúde e VI Congresso de Economia da Saúde da América Latina e Caribe?
Data e Local: 24, 25 e 26 de setembro de 2014
São Paulo, hotel Novotel-Jaraguá.Rua Martins Fontes, 71 – Centro
 Programação e informações sobre inscrições e  envio de trabalhos em:
TENHA UMA BOA SEMANA
 


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