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Africanos pedem verba para combater ebola

03 de julho de 2014
 
KWASI KPODO DA REUTERS, EM ACRA (GANA)
 
Para OMS, surto da doença, que já matou 467 no oeste do continente, é o maior da história
 
Reunidos em Gana, os ministros da Saúde de países da África Ocidental afirmaram nesta quarta-feira (2) que não têm os recursos necessários para combater o pior surto de ebola da história e que as crenças existentes sobre a doença continuam a ser um grande obstáculo na prevenção da propagação.
 
O surto já matou 467 pessoas em Guiné, Libéria e Serra Leoa desde fevereiro e é considerado o maior e mais mortal pela OMS (Organização Mundial de Saúde).
 
Os ministros também lançaram avisos sobre práticas que permitiram que a doença se espalhasse para além das fronteiras.
 
Abubakarr Fofanah, vice-ministro da Saúde de Serra Leoa, país com um dos sistemas de saúde mais precários do mundo, disse que é preciso dinheiro para medicamentos, pessoal e equipamentos de proteção básica.
 
"Na Libéria, o nosso maior desafio são a negação, medo e pânico. Nosso povo está com muito medo da doença", disse Bernice Dahn, ministro-adjunto da Saúde da Libéria. "As pessoas estão com medo, mas não acreditam que a doença existe e, por isso, pessoas ficam doentes. Membros da comunidade as escondem e enterram, contrariando todas as normas que temos colocado em prática."
 
As autoridades estão tentando impedir que parentes de vítimas do ebola lhes deem funerais tradicionais, que muitas vezes envolvem a lavagem manual do corpo, por medo de propagação da infecção. Os mortos devem ser enterrados por pessoal de saúde, usando equipamentos de proteção.
 
A Cruz Vermelha da Guiné disse que foi forçada a suspender temporariamente algumas operações no sudeste, após funcionários serem ameaçados, e um centro da ONG Médicos Sem Fronteiras foi atacado em abril, após funcionários serem acusados de trazer a doença ao país.
 
Fonte: Folha de S. Paulo


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