Endereço: Rua José Antônio Marinho, 450
Barão Geraldo - Campinas, São Paulo - Brasil
Cep: 13084-783
Fone: +55 19 3289-5751
Email: idisa@idisa.org.br
Adicionar aos Favoritos | Indique esta Página

Entrar agora no IDISA online

Inimigo íntimo

30 de abril de 2014
 
SAÚDE
 
Estudo lista os maiores 'matadores' de humanos: mosquito bate de (muito) longe leões e tubarões
 
Tubarões? Leões? Elefantes? Que nada. Essas feras são fichinha perto dos mosquitos em termos de ameaça à vida humana. Por ano, os mosquitos da malária (Anopheles), por exemplo, matam 725 mil pessoas. Homens matam 475 mil. O vírus da raiva canina faz 25 mil humanas letais. E as cobras, 50 mil. Longe, bem lá longe, estão as grandes feras que nos habituamos a temer. Os tubarões são responsáveis por nada além de dez mortes anuais, e os leões e elefantes, por 200, somadas.
 
O levantamento é da Fundação Bill e Melinda Gates, que há anos trava uma luta contra a malária e trabalha na erradicação de outras doenças transmitidas por mosquitos, como dengue e febre amarela, ambas transmitidas pelo também perigoso Aedes aegypti.
 
Existem mais de 2.500 espécies de mosquitos, encontradas em mais de cem países de todas as regiões da Terra, exceto a Antártica. Durante as épocas de reprodução, eles superam todos os outros animais do planeta somados, se não são levados em conta outros insetos numerosíssimos mas infinitamente menos prejudiciais, os cupins e as formigas.
 
"Mosquitos afetam os padrões populacionais em grande escala. Em muitas zonas de malária, a doença leva as pessoas para o interior e para longe da costa, onde o clima é mais acolhedor para eles" descreve o estudo.
 
Várias outras doenças causam mortes, sem chegar peno da devastação causada pelos "assassinos voadores'.' A esquistossomose, por exemplo, responde por dez mil mortes anuais e é transmitida por minúsculos caracóis que vivem em rios e lagos em regiões tropicais e subtropicais
 
Outra velha "matadora" no mundo tropical, sobretudo, é a doença de Chagas, transmitida pelo inseto conhecido como barbeiro. Estima-se que entre sete e oito milhões de pessoas na América Central e na América do Sul têm a enfermidade. Muitos sofrerão de ventrículos aumentados, o que pode resultar em insuficiência cardíaca.
 
Em lugares como a África, a doença do sono mata mais de dez mil pessoas por ano. Em humanos, a bile injetada pela mosca tsé-tsé irrompe em uma ferida vermelha, e, em algumas semanas, a pessoa pode sentir febre, aumento dos gânglios linfátícos, dores musculares e nas articulações, dores de cabeça e irritabilidade. À medida que a doença se instala, as pessoas sofrem alterações na personalidade, confusão, fala arrastada, convulsões e dificuldade em andar e falar.
 
Fonte: O Globo


Meus Dados

Dados do Amigo

Copyright © . IDISA . Desenvolvido por W2F Publicidade