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Ministério descarta envio de equipes para combate à dengue em Campinas

De acordo com a Prefeitura, mortalidade no município foi considerada baixa.

Cidade passa pela maior epidemia da história da doença, com 14 mil casos.
 
O Ministério da Saúde descartou, nesta quarta-feira (23), o envio de profissionais para auxiliar no combate à epidemia de dengue em Campinas (SP), segundo a Prefeitura. Com a negativa, o secretário municipal de Saúde, Carmino de Souza, disse que buscará alternativas para reforçar o quadro de funcionários, já que há preocupação com o desgaste dos servidores. Segundo ele, as equipes de enfermagem "estão trabalhando de forma exaustiva".
 
De acordo com o titular da Saúde, serão avaliadas as opções de contratações emergenciais ou busca por empresas de enfermagem que dariam suporte à Prefeitura. Souza, porém, não mencionou prazos. A cidade passa pela maior epidemia de dengue da história e trabalha com a 14 mil casos de dengue. A administração municipal confirma duas mortes em decorrência da doença, uma moradora de Campinas e outra de Santa Bárbara D'Oeste atendida no município.
 
Segundo o secretário, o envio de profissionais da Força Nacional do SUS foi descartado pelo Ministério da Saúde porque o índice de mortalidade na cidade é considerado baixo e há cidades em situação mais grave. "O governo se disponibilizou a trabalhar na área de comunicação. Vai mandar todas as peças de orientação, de comunicação para a região metropolitana. São folhetos, mídia eletronica e mídia gráfica", disse. Além disso, as equipes disponíveis já atuam em outros locais.
 
Preocupação
A principal preocupação, ressaltou Souza, é com o desgaste das equipes de enfermagem por causa da alta demanda de trabalho gerada pela epidemia. "Podemos ter um eventual esgotamento físico. O cansaço dessa comunidade pode fazer com que a gente perca o tônus e haja o relaxamento do combate, e nós não queremos isso", ressaltou.
 
Não há prazo nem número de profissionais que serão contratados. Além disso, o secretário reforçou que os enfermeiros contratados não atuarão exclusivamente no combate à dengue. "As equipes de combate a dengue são as mesmas das unidades básicas, portanto não é uma contratação exclusiva para a epidemia, mas talvez ela tenha precipitado, no tempo, a ação".
Logo após pedir ajuda à União, o secretário mencionou, em entrevista à EPTV, que precisava de reforço para os trabalhos na rua. "Nesse momento eu acho que o mais importante para nós são pessoas que possam trabalhar junto conosco no enfrentamento da crise, na remoção de criadouros, eventualmente na nebulização costal para reforçar as equipes que nós temos", disse à época.
 
Segundo a Prefeitura, o número de equipes responsáveis pelo trabalho de remoção de entulhos e de inspeção em locais com criadouros de dengue será ampliado de seis para dez. Além disso, informou Souza, equipes da Secretaria de Saúde vão continuar a entrar em imóveis abandonados com criadouros de dengue. A administração municipal obteve liminar na Justiça e está autoriza a realizar este tipo de ação.
 
Recomendações
Aos primeiros sintomas da dengue (febre, dor de cabeça, dores nas articulações e no fundo dos olhos), a recomendação do Ministério da Saúde é procurar o serviço de saúde mais próximo e não se automedicar. Quem usa remédio por conta própria pode mascarar sintomas e, com isso, dificultar o diagnóstico.
 
Para diminuir a proliferação do mosquito, é importante que a população verifique o adequado armazenamento de água, o acondicionamento do lixo e a eliminação de todos os recipientes sem uso que possam acumular água e virar criadouros do mosquito. Além disso, é essencial cobrar o mesmo cuidado do gestor local com os ambientes públicos, como o recolhimento regular de lixo nas vias, a limpeza de terrenos baldios, praças, cemitérios e borracharias.
 
Fonte: G1.globo.com


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