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Planos de saúde terão que trocar profissionais descredenciados

24 de abril de 2014
 
Projeto aprovado na Câmara exige substituição para garantir atendimento
 
Cristiane Bonfanti
 
A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara dos Deputados aprovou ontem proposta que determina que as operadoras de planos de saúde deverão substituir profissionais que deixaram de atender pelo convênio por outro equivalente. O texto estabelece ainda que as operadoras devem comunicar a mudança aos consumidores com 30 dias de antecedência.
 
O projeto de lei 6.964/10, do Senado, já havia sido aprovado e tramita em caráter conclusivo. O relator, deputado Fábio Trad (PMDB-MS), explicou que, se não houver requerimento para que a proposta seja votada no plenário da Câmara em 15 dias, ela será encaminhada para sanção da presidente Dilma Rousseff. Além de evitar o descredenciamento imotívado de profissionais, disse o deputado, o objetivo é evitar que os pacientes deixem de ser atendidos por clínicas, hospitais e laboratórios.
 
O relator afirmou que, hoje, profissionais de saúde se descredenciam das operadoras de uma hora para outra, e sem justificativa, o que prejudica pacientes que podem estar em meio a um tratamento. Para tomar a prestação de serviços mais segura, o projeto toma obrigatória a existência de contratos escritos entre operadoras e prestadores de serviços, tanto profissionais quanto empresas. No documento, deverá constar a definição dos valores dos serviços, bem como critérios, forma e periodicidade de reajuste.
 
O texto estabelece ainda que o reajuste será anual e que os índices deverão ser definidos até março de cada ano. Se esse prazo for extrapolado, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) definirá o percentual de aumento.
 
O aumento para os prestadores de serviços deverá ocorrer por acordo com as operadoras e não por imposição unilateral explicou o relator, para quem a sanção da lei contribuirá para a segurança na relação entre operadoras e profissionais de saúde.
 
'ESTABILIDADE E SEGURANÇA'
 
O presidente da Federação Nacional dos Médicos (Fenam), Geraldo Ferreira, disse que a mudança evitará o rompimento súbito da oferta de profissionais ou clínicas. "Com a aprovação do projeto, haverá estabilidade e segurança jurídica, dando garantia a pacientes e médicos de que eles não terão seus direitos desrespeitados por falta de regulamentação normativa" afirmou, em nota.
 
A federação observou que, todos os anos, as operadoras reajustam os valores dos convênios. No entanto, os valores pagos aos médicos nem sempre são revisados. "A Fenam pleiteia que o reajuste adequado siga os valores das consultas e dos procedimentos estabelecidos na Classificação Brasileira de Honorários e Procedimentos Médico" afirmou a entidade.
 
Se o texto for sancionado pela presidente Dilma, as operadoras terão 180 dias para se adequar.
 
Fonte: O Globo


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