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Mais de 10 mil estudantes imunizadas

20 de março de 2014
 
Do total previsto pela campanha contra o HPV, 17% tomaram a vacina no DF. Vírus é causador do câncer do colo de útero
 
» AILIM CABRAL
 
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) divulgou um resultado parcial da campanha de vacinação contra o papiloma vírus (HPV). A ação, voltada para meninas entre 9 e 13 anos, imunizou, de 10 a 17 de março, 10.882 estudantes em colégios públicos e particulares do Distrito Federal. O número representa 17% do total previsto. 
 
O objetivo da campanha é imunizar 80% das meninas na faixa etária especificada, o que corresponde a 64.882 estudantes. O foco da ação é diminuir a incidência do vírus e, consequentemente, reduzir o número de casos de câncer no colo de útero, causado, em grande maioria, pelo HPV. Essa é uma das prioridades das autoridades de saúde, uma vez que a doença faz cerca de 90 vítimas por ano, apenas no DF.
 
A subsecretária de Vigilância à Saúde, Marília Cunha, explica que a vacinação visa também a um resultado a longo prazo. Ainda que crianças e muitas adolescentes ainda não tenham vida sexual ativa, elas já estarão protegidas, se tiverem algum contato com o vírus.
 
Apesar de tal afirmação, a servidora pública Jovita José da Rosa, 53 anos, optou por esperar mais um pouco. Ela explica que a neta, Maria Luisa Rosa Novaes, de quem tem a guarda, ainda é muito nova. "Ela tem apenas 9 anos. Acho que existe um exagero de zelo com essa vacinação. É praticamente impossível uma criança dessa idade pegar HPV", acredita. 
 
Jovita ressalta que não é contra a vacinação, já que a outra neta, Mariana Rosa Farias, 14 anos, foi imunizada aos 13. A servidora, que trabalha no Ministério da Saúde, acredita, no entanto, que a campanha deveria se restringir a meninas acima de 11 anos.
 
Autorização
 
Diferentemente de Jovita, Joana Rodrigues Sousa, 38 anos, não se opõe à imunização da filha, Gabriella Rodrigues de Oliveira, 10. A diarista acredita que é importante a prevenção, principalmente porque houve casos de câncer de colo de útero na família. Ela conta que a experiência foi dolorosa e, por isso, não quer correr nenhum risco com a filha. "Eu autorizei a Gabriella a tomar a vacina pensando no futuro dela. Não sei o que pode acontecer daqui para frente. Estou pensando na saúde dela", completa. 
 
De acordo com o Instituto Nacional do Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca), a transmissão do vírus ocorre por contato direto com a pele ou mucosa infectada, sendo a via sexual a principal forma de contágio, mas não a única. O vírus pode, inclusive, ser transmitido durante o parto. 
 
Fique atento 
 
» A vacina é dividida em três doses. A primeira será ministrada de março a abril; a segunda, de maio a setembro; e a terceira, de setembro a dezembro » Crianças e adolescentes que, por algum motivo, perderem a vacinação nas escolas podem procurar os centros de saúde para a imunização » Para mais informações, consulte a direção da escola ou ligue no 3323-7461
 
Fonte: Correio Braziliense


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