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Até posto de saúde terá residência para médicos

07 de março de 2014
 
Haddad cria vagas em UBS, Rede Hora Certa e Caps para tentar diminuir déficit de profissionais na periferia de SP; 357 vagas foram preenchidas
 
Fabiana Cambricolli
 
 
Em mais uma tentativa de diminuir o déficit de médicos em postos de saúde da periferia da cidade, a Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo abriu vagas de residência também em unidades de atenção básica, e não só em hospitais, como ocorria até o ano passado. Também houve aumento de cerca de 70% no número de vagas ofertadas para o primeiro ano de residência.
 
 
Os novos médicos foram recebidos pelo prefeito Fernando Haddad (PT) e pelo secretário municipal da Saúde, José de Filippi Júnior, em evento na manhã de ontem, em uma universidade no centro da capital.
 
 
No total, serão 357 novos residentes em atuação na rede municipal. Cerca de cem deles trabalharão em unidades de atenção primária, como Unidades Básicas de Saúde (UBSs), Rede Hora Certa e Centros de Atenção Psicossocial (Caps).
 
 
"Em relação ao ano passado, ampliamos de 209 para 357 as vagas de residência. Primeiro, ampliamos as residências onde elas já existiam, exclusivamente nos hospitais. A novidade foi a criação de um plano de residência em rede para cinco clínicas: psiquiatria, médico da família, pediatria, clínica médica e ginecologia. Nós vamos conseguir levar médicos para a atenção básica, onde a população demanda e nós temos dificuldade de preencher (as vagas)", disse o secretário.
 
 
Ele afirmou que, embora a Prefeitura tenha criado as vagas na área da atenção primária para levar mais médicos para regiões com falta de profissionais, duas especialidades não tiveram todos os postos preenchidos. "Sem dúvida, nós fizemos um incentivo para essas cinco clínicas básicas, mas ainda não foi suficiente. Por exemplo, na área de pediatria e médico da família, nós não preenchemos todas as vagas ofertadas."
 
 
As 357 vagas preenchidas pelos residentes correspondem a 88% das 405 vagas ofertadas pela Prefeitura. No total, disse o secretário, o processo seletivo teve mais de 3 mil candidatos.
 
 
Meta. Segundo Filippi Júnior, a meta da Prefeitura é chegar a 1.750 residentes na rede até o final da gestão Haddad, em 2016. "Para o ano que vem, deverão ser criadas 500 novas vagas. No horizonte desses quatro anos de mandato, temos autorização legislativa para 1.750 vagas", disse ele, referindo-se a um projeto de lei aprovado pela Câmara que autorizou o aumento no número de postos. No evento, o prefeito Fernando Haddad prometeu entregar até julho o Hospital Santa Marina, no Jabaquara, zona sul da capital, comprado da iniciativa privada. Ele disse também que serão abertas neste semestre as licitações dos Hospitais da Brasilândia, zona norte, e Parelheiros, zona sul. A construção de três novos hospitais é uma promessa de campanha de Haddad.
 
Fonte: O Estado de S. Paulo


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