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Nova droga contra aids chega ao SUS em março

25 de fevereiro de 2014
 
Combinação de dois medicamentos usados no tratamento de pacientes com a doença deverá receber registro da Anvisa para fabricação no País
 
Produção. Laboratório público espera registro da Anvisa
 
Lígia Formenti / Brasília
 
O medicamento que associa tenofovir e lamivudina, combinação de duas drogas usadas para tratamento de pacientes com aids, deverá começar a ser distribuído pelo governo no próximo mês. Este é o tempo estimado para que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) conceda o registro de produção para Farmanguinhos, laboratório público que, ao lado da empresa Blanver, vai fabricar o remédio no País.
 
Combinações de medicamentos para aids são recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para melhorar a adesão ao tratamento e garantir melhor qualidade de vida para pacientes. Terapias para soropositivos são feitas a partir da indicação de várias drogas, prática que no passado ganhou o apelido de "coquetel". Pacientes podem ingerir até mais de dez comprimidos diferentes por vez. "Daí a importância das associações. Elas trazem menos incômodos, tomam a vida do paciente mais prática", afirma a infectologista Lígia Raquel Brito.
 
A chegada do medicamento combinado no SUS é aguardada há tempos. "Sou questionada com frequência pelos pacientes. O anúncio do projeto criou muita expectativa entre eles", completa. Atualmente, dos 310 mil soropositivos em tratamento do SUS, 73 mil usam em seu esquema terapêutico tenofovir e lamivudina.
 
Parceria. Divulgada em 2012, a parceria para desenvolvimento da droga previa, de acordo o presidente da Blanver, Sérgio Frangioni, a oferta do produto no segundo semestre do ano passado. Ele conta que a empresa depositou o pedido de registro da droga na Anvisa em outubro de 2012. A autorização foi concedida em dezembro.
 
"Já há condições para produção, entrega da droga para o Ministério da Saúde. Mas não recebemos por enquanto nenhuma sinalização", conta Frangioni. Para que isso seja feito, é preciso que Farmanguinhos também seja liberada pela Anvisa para a execução do projeto.
 
"Entendemos a expectativa.
 
Mas o desejo empresarial não pode se sobrepor à segurança e à certeza de eficácia do medicamento", afirmou o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Carlos Gadelha.
 
O laboratório Blanver foi responsável por desenvolver a combinação. No acordo de transferência de tecnologia, a empresa fica encarregada de, progressivamente, repassar a técnica de produção para Farmanguinhos. Em troca, a Blanver tem a garantia de que, em cinco anos, será o único a vender ao governo.
 
A associação dos medicamentos foi anunciada como uma promessa de economia. A estimativa era de que o preço fosse 20% inferior ao que é pago pelo governo na aquisição de tenofovir e lamivudina, separadamente.
 
Tratamento 310 mil
 
Pacientes soropositivos estão em tratamento pelo SUS. Desses, 73 mil usam tenofovir e lamivudina.
 
Fonte: O Estado de S. Paulo


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