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Planos terão de informar qualidade dos serviços

21 de fevereiro de 2014
 
A partir de março, operadoras de saúde serão obrigadas a avaliar colaboradores, incluindo médicos e hospitais; resultado ficará disponível na internet
 
Fabiana Cambricoli
 
A partir do mês que vem, todas as operadoras de planos de saúde serão obrigadas a informar aos clientes indicativos de qualidade de sua rede de prestadores de serviço. Em entrevista ao Estado, o diretor-presidente da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), André Longo, revelou que hospitais, laboratórios e médicos serão qualificados de acordo com uma série de critérios estabelecidos pela agência. O resultado dessa avaliação deverá ser publicado pelas operadoras em todo o material de divulgação de sua rede assistencial, nas versões online e impressa.
 
A iniciativa faz parte do programa Qualiss, desenvolvido pela ANS para tentar melhorar o controle sobre a qualidade do serviço prestado. "O programa vai pontuar, por um conjunto de atributos de qualificação, tanto os profissionais quanto a rede hospitalar, clinica e de laboratórios que têm convênio com operadoras. Queremos avaliar a qualidade desse serviço que está sendo prestado ao consumidor para dar mais segurança e, também, para divulgar esses indicadores e facilitar a escolha do consumidor quando for buscar algum tipo de serviço", disse Longo.
 
Entre os atributos que serão medidos estão, entre os hospitais, taxa de infecção hospitalar, taxa de mortalidade cirúrgica, acessibilidade à pessoa com deficiência, tempo de espera na urgência e emergência e satisfação do cliente. Os médicos que atendem em consultórios também serão avaliados. "Vamos ver se ele tem residência médica, se tem alguma especialização, se atende aos registros necessários da Vigilância Sanitária, se participa de programas como o Notivisa,que é de notificação compulsória de eventos na vigilância sanitária", explica o diretor-presidente da ANS.
 
As operadoras que não publicarem as informações passadas pelo prestador de serviço levarão multa de R$ 35 mil.
 
Reclamações. Longo afirmou ainda que, também em março, a ANS usará o mesmo rigor para todas as reclamações recebidas contra planos de saúde, incluindo as falhas não relacionadas à cobertura. Hoje, a agência só dá um prazo máximo para as operadoras responderem a esse tipo de problema. A partir do dia 19 do mês que vem, as reclamações sobre outros assuntos, como reajustes abusivos e quebras de contrato, receberão o mesmo tratamento e terão um prazo para fornecer respostas.
 
"Hoje, essas demandas são tratadas sem um fluxo de tempo para a resposta. Isso vai passar a existir, e o consumidor vai poder, até mesmo, acompanhar as suas demandas no site da agência", disse.
 
Segundo Longo, somente no ano passado, a ANS recebeu mais de 100 mil reclamações. Cerca de 70 mil delasforam relacionadas à cobertura.
 
Alguns atributos que serão avaliados
 
Hospitais
 
Tempo de espera na urgência e emergência
 
Satisfação do cliente
 
Taxas de mortalidade cirúrgica, neonatal e institucional
 
Implementação de diretrizes e protocolos clínicos
 
Acessibilidade à pessoa com deficiência
 
Medidas para garantir nos atendimentos a prioridade às pessoas vulneráveis, excluindo a urgência e emergência
 
Acreditação de serviços de saúde com identificação da entidade acreditadora Médicos e outros profissionais de saúde Residência em saúde reconhecida pelo Ministério da Educação Pós-graduação com no mínimo 360 horas reconhecida pelo MEC, exceto médicos Titulo de especialista dado pela sociedade de especialidade e/ou conselho da categoria Participação em sistema de notificação da Anvisa Na web
 
Vídeo. Entrevista com o diretor-presidente da ANS
 
estadao.com.br/e/longo
 
Fonte: O Estado de S. Paulo


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