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Capes dá nota máxima a 406 cursos de pós, mas reprova 60

11 de dezembro de 2013
 
Educação Lista dos mal avaliados não foi divulgada; entre os melhores, USP domina
 
Demétrio Weber
 
Brasília - A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) divulgou ontem que 406 programas de pós-graduação no país, o equivalente a 12,2% do total avaliado nos últimos três anos, receberam conceitos máximos 6 e 7, o que corresponde a nível internacional de qualidade. Desses 406 programas que oferecem cursos de mestrado e doutorado, 53% pertencem a cinco universidades públicas do Sudeste e do Sul. A campeã de notas mais altas foi a Universidade de São Paulo (USP), com 89 programas nessa faixa, seguida pela UFRJ e pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), empatadas com 33.
 
Os resultados gerais da chamada Avaliação Trienal da Capes de 2013, que analisou a produção científica da pós-graduação brasileira entre 2010 e 2012, foram anunciados pelo ministro da Educação, Aloizio Mercadante. Outros 60 programas (1,8%) foram reprovados. A lista desses cursos não foi divulgada, já que todos terão prazo de 30 dias para recorrer. Os que permanecerem com conceitos 1 ou 2 serão descredenciados, e não só deixarão de receber bolsas da Capes como também serão proibidos de receber novos alunos. Os atuais estudantes poderão concluir o curso, mas esses programas serão posteriormente fechados.
 
A proporção de cursos com notas mais altas variou de 11,8% para 12,2%, enquanto os reprovados passaram de 2,2% para 1,8%. Mercadante destacou que 69% dos programas mantiveram a mesma nota, enquanto 23% melhoraram e 8% caíram.
 
Para o ministro, esses dados são significativos pelo fato de que a oferta de pós-graduação vem crescendo no Brasil. Participaram da avaliação trienal anterior, divulgada em 2010, 2.718 programas. Na nova avaliação, esse número subiu para 3.337, um acréscimo de 619 programas.
 
O sistema evoluiu em direção à qualidade disse Mercadante.
 
A PUC-RJ foi a segunda instituição fluminense com maior número de programas com notas altas: nove. A Uerj teve sete programas com conceitos 6 e 7, e foi a terceira melhor no estado. A Fiocruz aparece com seis programas nessa lista, enquanto a UFF tem quatro; a Fundação Getulio Vargas do Rio de Janeiro (FGV-RJ) tem dois; e a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), um.
 
Pró-reitora de Pós-Graduação e Pesquisa da UFRJ, Débora Foguel disse que a universidade segue a tendência nacional de amadurecimento nos cursos de pós. Ela destacou a importância do aporte de recursos feitos sobretudo pela Faperj e pela própria Capes. No entanto, mostrou-se preocupada quanto aos cortes de bolsas do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq):
 
Tem havido cortes consecutivos nos dois últimos anos. Se não forem compensados, haverá prejuízos.
 
Ao comentar os resultados da Uerj, a sub-reitora de Pós-Graduação, Mônica Heilbron, destacou programas que ajudaram a fixar docentes produtivos, entre eles o ProCiência, em que são premiados por produtividade os melhores pesquisadores com uma bolsa renovável ou não, a cada três anos, com recursos da Faperj. (Colaborou Lauro Neto).
 
Fonte: O Globo


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