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Casos de dengue explodem no litoral paulista em 2013

10 de dezembro de 2013
 
RICARDO HIAR COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM CARAGUATATUBA (SP)
 
Até o dia 15, foram 36 mil ocorrências, muito acima dos registros de 2012
 
Alto índice deixa em estado de alerta as cidades de Guarujá, São Vicente, Peruíbe, São Sebastião e Ubatuba
 
O número de casos de dengue nas cidades do litoral paulista explodiu em relação ao ano passado e tem feito as prefeituras adotarem medidas para evitar uma epidemia com a chegada do verão.
 
Até 15 de novembro, foram registradas 36.470 ocorrências da doença, um salto em relação aos 1.465 casos de todo o ano de 2012.
 
Sete pessoas já morreram: três em Guarujá e São Vicente e uma em Caraguatatuba.
No litoral sul, Guarujá, São Vicente e Peruíbe estão em estado de alerta, segundo índice do Ministério da Saúde. No norte, o alerta vale para São Sebastião e Ubatuba.
A maioria das iniciativas envolve intensificação das visitas porta a porta, distribuição de material informativo e bloqueio dos criadouros.
 
"É preocupante passar por uma epidemia durante a temporada. Mas temos estrutura para tentar atender os pacientes da melhor maneira possível", afirma o diretor de Saúde de São Sebastião, Marcos Mathias.
 
Em Guarujá, onde cinco homens do Exército auxiliaram os agentes de controle no combate ao mosquito em outubro, o discurso é diferente.
 
"Não temos profissionais, insumos nem medicamentos para atender com excelência o público numa epidemia de dengue na temporada", disse o diretor de Vigilância em Saúde do município, Marco Antonio Conceição.
 
ALTA TEMPORADA
 
Segundo Marcos Cyrillo, diretor da Sociedade Brasileira de Infectologia, o verão é mais propício para a proliferação do Aedes aegypti, principalmente em áreas litorâneas, porque as chuvas rápidas e a vegetação atraem as fêmeas, que transmitem o vírus aos seres humanos.
 
Além disso, parte das casas do litoral é usada apenas em fins de semana e feriados, o que facilita o acúmulo de água em locais que servem de criadouro para o mosquito.
 
A cinegrafista Lauana Ribas, 32, de Caraguatatuba, pegou dengue pela última vez em 2012 e agora teme a exposição ao mosquito --o novo contágio aumenta o risco da manifestação hemorrágica.
 
"Num período de oito meses tive dengue duas vezes. Na segunda, fiquei quase duas semanas de cama."
 
 
Fonte: Folha de S. Paulo


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