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Ministério abre 3ª fase de inscrições do Mais Médicos

29 de novembro de 2013
 
Governo tenta preencher postos vagos; só um terço das 4.025 cidades que solicitaram profissionais nas duas primeiras fases foi atendido
 
Fabiana Cambricoli
 
Em mais uma tentativa de preencher os postos vagos em municípios que ainda não receberam médicos, o Ministério da Saúde abriu ontem a terceira rodada de inscrições para o programa Mais Médicos. Atualmente, apenas um terço das 4.025 cidades que solicitaram profissionais nas duas primeiras fases do programa foi atendido.
 
Na nova etapa, apenas os próprios médicos podem se inscrever. Ao contrário das duas primeiras fases, os municípios não terão a possibilidade de pedir profissionais. O cadastro foi aberto simultaneamente para profissionais brasileiros e estrangeiros. Os formados em universidades nacionais terão até o dia 9 de dezembro para manifestar interesse. Já os estrangeiros ou brasileiros formados no exterior poderão anexar os documentos necessários, já validados pelos consulados, até dia 13.
 
A relação de brasileiros selecionados será divulgada no dia 23 e a previsão é de que eles comecem a trabalhar no dia 6 de janeiro. Já a lista com os intercambistas escolhidos sai no dia 31 de dezembro. Como eles precisam passar pelo curso de formação de três semanas, o início do atendimento do grupo está previsto para 10 de fevereiro.
 
Atualmente, 3.663 médicos do programa atuam no País, dos quais 2.400 vieram de Cuba. Além deles, um grupo de 3.000 cubanos participa do curso de formação para começar a atender no mês que vem.
 
Considerando a baixa adesão de brasileiros nas duas primeiras fases do programa, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, já declarou que não descarta trazer mais médicos de Cuba para ocupar as vagas ociosas. Para atender todos os municípios que solicitaram médicos, o governo terá de chegar à marca de 13 mil profissionais.
 
São Paulo. Integrantes do primeiro grupo de cubanos enviado ao País, os 76 médicos escalados para trabalhar na capital paulista começaram a atender anteontem, três semanas após o previsto.
 
Os profissionais deveriam ter iniciado o trabalho no dia 4 de novembro, mas o registro profissional provisório foi emitido pelo Ministério da Saúde somente na semana passada.
 
Entre as médicas estreantes em São Paulo está Taomara Iser Rodriguez, de 51 anos, já experiente em missões internacionais. Atuou em regiões pobres da Venezuela por sete anos, três deles vividos em comunidades indígenas da selva amazônica. "Quando me inscrevi no programa, pensei que o atendimento seria em locais muito isolados. Nunca imaginei que viria para uma grande capital", afirma ela, que começou a atuar anteontem na UBS Alpes do Jaraguá, na zona norte da capital.
 
A pobreza vista nas favelas da região, porém, impressionou a médica. "O que mais me surpreendeu foi a condição precária das moradias. Não sei como eles conseguem subir naquelas escadas improvisadas", afirma.
 
Nova etapa
 
6.337
 
é o número de vagas ociosas que o Ministério da Saúde terá de preencher na terceira fase do programa para conseguir atingir sua meta de 13 mil profissionais até março do ano que vem.
 
Fonte: O Estado de S. Paulo


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