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União lança programas de incentivo a hospitais

31 de outubro de 2013
 
DÍVIDA POR CONSULTAS Depois do Mais Médicos, que causou polêmica por causa da contratação de estrangeiros para atuar no Brasil, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anuncia na manhã de hoje investimentos para o Mais Santas Casas. Trata-se de um programa que promete trocar as dívidas tributárias por mais atendimento nos hospitais filantrópicos do país.
 
Em Brasília para participar do anúncio, 20 representantes dos 245 hospitais gaúchos que serão beneficiados pela medida alimentam expectativas em relação ao programa. Os gestores esperam que a medida contemple o aumento de recursos nos atendimentos de baixa e média complexidades (como consulta ambulatorial e exames, por exemplo), a renegociação de dívidas para pagamentos bancários e o lançamento de uma linha de recursos para investimentos em estrutura e tecnologia.
 
Os hospitais filantrópicos são responsáveis por 40% das internações pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no país. O Programa de Fortalecimento das Entidades Privadas Filantrópicas e das Sem Fins Lucrativos (Prosus), que também será anunciado pelo ministro, possibilitará o parcelamento da dívida dos serviços com a União. As dívidas tributárias dessas entidades somam, hoje, cerca de R$ 15 bilhões e poderão ser quitadas em até 15 anos. Para aderir ao Prosus, as instituições têm de apresentar um plano de estabilidade financeira e aumentar em 5% a oferta de atendimento na rede pública.
 
Instituições querem linhas de financiamento
 
No Estado, o atendimento das filantrópicas ocorre em 220 municípios e cobre 70% de toda a demanda do SUS. Das 750 mil internações anuais, 520 mil são em hospitais beneficentes. Conforme o diretor de relações institucionais da Santa Casa da Capital, Júlio Mattos, na medida em que os hospitais melhorarem a condição econômica e financeira, as vagas de atendimento pelo SUS devem aumentar. Segundo ele, atualmente o custo por paciente para o SUS é de cerca de R$ 100, mas as instituições recebem R$ 60.
 
Nossa expectativa com essa medida é resolver o déficit e ampliar a capacidade assistencial do SUS. Mas também é fundamental que o governo federal avance na remuneração do profissional médico afirma.
 
Diretor executivo do hospital de Teutônia, André Lagemann explica que manter o atendimento 24 horas por dia nesses locais tem alto custo.
 
Queremos que o governo crie alguma alternativa ao endividamento dos hospitais. Também esperamos uma linha de recursos com baixos juros para investir na qualidade dos serviços afirma Lagemann.
 
Fonte: Zero Hora


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